Capítulo 14 - Muitos pensamentos enquanto subiamos aquele altar

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Arturo sente a tensão piorar entre a arachne e o humano do que ele esperaria, mesmo também não gostando dessa espécie e preferindo ficar o mais longe possível deles, todos os oito estavam presos ali, sem nenhuma outra chance de sair além daquele buraco no teto, com a possível armadilha vinda da espada acorrentada.

- Ei vocês, estão me seguindo ou coisa do tipo? - Fala o humano, ainda irritado, mas pelo menos falando alguma coisa. - Droga, esqueci que vocês não falam língua nenhuma.

- Certeza? Ou você apenas sabe falar apenas uma língua? - A mudança de expressão de raiva para surpresa, trouxe mais satisfação que Arturo esperava. E se ele for mais ingênuo do que aparentava, seria perfeito para que conseguisse pegar aquela espada sem se preocupar em ficar preso em alguma armadilha ou pior. - Como você também estamos presos aqui. Então nem pense em começar uma briga.

- Eu não vou começar uma briga. Se ela não começar é claro. - Aponta o humano para Theriy, que parecia querer fazer o recém-chegada seu próximo jantar.

- Vamos deixar as brigas mortais entre nós para o lado de fora. Primeiro precisamos sair daqui. - Apazigua o morcego, ele nunca imaginou que faria isso em sua vida. Se tivessem do lado de fora apenas deixaria Theriy fazer sua refeição depois voltaria para conversar com ela, mas agora tinham que manter suas cabeças no objetivo. - Precisamos de ideias para sair daqui, não adianta escalar as paredes, elas têm armadilhas, e nem as outras saídas. Estão bloqueadas.

- E aquela espada ali? - Fala o humano, apontando para a dita arma acorrentada.

- Você deve saber como funciona armas nessa situação. - Indicou o morcego. - Não sabemos muito bem o que fazer com aquilo, se quiser pode ir lá.

 O humano levanta a sobrancelha, talvez desconfiado? Não seria estranho ele também desconfiar que ali possa ter algo perigoso.

- Vocês estão aqui por quando tempo? - Fala o humano, que pensando bem Arturo deveria descobrir qual era o nome dele, ficar pensando nele em apenas como sua espécie está ficando complicado.

- Estamos aqui a apenas alguns minutos. Mas deixarmos essa atmosfera de tensão de lado, que tal me dizer seu nome? - Encoraja Arturo.

- Meu nome é Klaus Casus.

- O meu é Arturo Vespertine, o dela é Theriy. Apresentações feitas e agora vamos nós concentrar em sair daqui. - Arturo bate as mãos, fazendo a poeira subir para o alto. - Podemos fazer um pequeno acordo, até pelo menos sairmos daqui. Depois cada um pode fazer o que quiser.

 Depois cada um pode fazer o que quiser

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 - Eu aceito. - Klaus faz um gesto de aperto de mão para Arturo que prontamente iria retribuir, mas pisca surpreso e apenas cruza os braços. Deixando o morcego com a mão no ar. - Mas, não quero que ela esteja a qualquer lugar perto de mim.

 Klaus aponta para Theriy, que ainda está cruzando olhares mortais um para o outro sem nenhum sinal de parar. O morcego suspira internamente por ter que resolver logo esse problema para conseguir sair dali.

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