•Passion.

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~Ana Flávia's point of view~

-Aqui é do hospital...

-Pois não?

-Gustavo Pieroni mora nessa casa?

-Sim, porque?

-Ele está aqui internado, sofreu um acidente grave e fraturou o braço e uma vértebra da coluna. Vai passar por uma cirurgia agora, uma cirurgia complicada, que o andar dele está em risco. Sabe se alguém pode vir para cá?

-Meu Deus, eu já estou indo. Obrigada por avisar.

-Por nada, encontramos esse endereço por isso liguei.

-Certo, muito obrigada. Chego em 10 minutos.

-Ok.

Desligo a ligação e fico totalmente em choque, como assim Gustavo está no hospital? Vou correndo pro andar de cima e faço uma mochila com roupas dele e outra pra mim, enquanto trocava de roupa já pedi o Uber, que graças a Deus, aceitou bem rápido.

No caminho para o hospital ligo para Duda e aviso tudo sobre pra ela, mando uma mensagem pro meu chefe avisando que não poderia ir trabalhar hoje nem amanhã, mas que trabalharia na sexta, sábado e domingo para compensar e ele aceitou.

Quando chego no hospital, que eu procurei na Internet para saber qual era, porque a moça não me informou, vou correndo para a recepção e pergunto por Gustavo.

-O médico disse que ele acabou de entrar na sala de cirurgia, vem comigo que vou te levar para onde você possa se acomodar até ele voltar, ok?

-Tudo bem.

Ela me leva para um corredor na frente de alguns quartos, sento ali nas cadeiras e agradeço a ela. Fico apenas pensando no que pode ter acontecido e acabo derramando algumas lágrimas por pensar nas possíveis consequências...

Já imaginou? Ficar sem andar? Deve ser umas das piores coisas do mundo. Como ele vai correr? Que ele gostava tanto? São tantas questões, que acabo dormindo.

-Acompanhantes de Gustavo Pieroni? -Um enfermeiro diz e eu acordo e me levanto-

-Eu.

Ele me informa que a cirurgia havia sido um sucesso e que havia 65% de chances de Gustavo voltar a andar, mas dependia total da sua recuperação e fisioterapia. Eu assinto e pergunto se poderia ver ele.

-Pode sim, ele só não está acordado pelo efeito da anestesia.

Pego as mochilas e sigo ele até o quarto, quando abro a porta vejo uma cena que parte meu coração. Gustavo deitado em coma, com os olhos fechados e a boca pálida.

Eu daria tanto pra ver esses olhinhos abertos e o sorriso dele, o mais bonito de todos.

Agradeço ao enfermeiro e me sento na poltrona que havia do lado da cama dele e mando uma mensagem para a Duda.

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