•Onde Ana Flávia recebe uma proposta de emprego esplêndida, na capital do estado de São Paulo, e lembra-se de uma velha amizade que mora na mesma, então resolve perguntar se conhece algum lugar onde possa morar. E sua amiga, convida ela para morar c...
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~Gustavo Pieroni's point of view~
Ela realmente não sabia o que eu estava sentindo, mas sabia que ela estava ali comigo de coração aberto. Mas eu não queria que ela me visse nesse estado. Ninguém nunca me viu assim, e agora uma garoto que conheci hoje me vê?
Isso não está certo, mas eu preciso de um abraço, de um carinho ou pelo menos de alguém pra me ouvir...
-Não queria te acordar Ana, desculpa. -Tento enchugar as minhas lágrimas o mais rápido possível e me afasto dela-
-Ei, tá tudo bem. Pode chorar, não tem problema!
-Não, já passou. -Digo isso claramente mentindo e com meus olhos cheios de lágrimas-
-Sei que nos conhecemos hoje e que pode parecer loucura, mas estou aqui pra te ouvir, pode falar.
-Tem certeza? Não quero te atrapalhar!
-Vai desembuxa! -Ela diz me puxando para o quarto, onde ela senta na cama dela e eu sento de frente pra ela, na minha cama.-
-Terminei meu relacionamento de dois ano.
-Conta mais.
-Eu gostava dela, mas acho que esfriou, a gente não se tocava mais, não falávamos que nos amávamos, ela tinha um ciúmes doentio e a Duda, Gabi e Giana viram ela beijando um cara. Preferi perguntar se ela tinha me traído e ela abriu o jogo e me contou que isso realmente aconteceu.
-Delicado e complicado. Eu tenho certeza que vocês já não estávamos mais felizes, mas isso não dá a ela o direito de trair e ainda pedr satisfação. -Ela diz me encarando- -Mas sinto que não é só por isso que está chorando.
-Eu acabei lembrando da minha mãe. Ela faleceu a dois anos, me lembrei do dia da morte dela, que meu pai me abandonou quando eu era pequeno...
-Eu sinto muito por ela, entendo como é difícil perder alguém que amamos tanto. -Ela diz baixinho, como se passasse por aquilo também.- -Perdi meu pai, também a 2 anos atrás. -Ela disse e abaixou a cabeça-
-Eu sinto muito...
-Maa o foco aqui é você, se quiser me contar sobre sua mãe, pode te ajudar a aliviar a dor.
-Tá bem...
Eu conto a ela tudo.
Tudo sobre a minha vida, desde de quando eu era pequeno até hoje, de tudo que passei, chorei algumas horas, rimos em outra...
A companhia dela era confortável, acho que estamoa construindo uma amizade!
Depois dela me dar alguns conselhos e puxadas de orelha também eu finalizo:
-Acho que você poderia trabalhar como piscicologa, me ajudou muito, com apenas 1 seção só! -Ela dá um sorriso-
-Obrigada! Pode contar comigo sempre que precisar viu? Vou estar sempre aqui pra te ouvir!
-Tá bom Ana, muito obrigado, de verdade! Foi ótimo conversar contigo!
Ela levanta e me abraça, eu levanto também ainda no abraço. Ela fazia um carinho na minha cabeça que a mesma colocou no seu pescoço e eu fazia um carinho nas suas costas.
-Vou tomar um banho e dormir viu? -Digo saindo do abraço-
-Vai lá, bom descanso!
-Obrigado!
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~Ana Flávia's point of view~
Eu sai do quarto e resolvi descer e preparar algo pra comer.
Olho meu celular e vejo que já são 16:30, passei um tempão ajudando Gustavo.
Nunca imaginei que ele teria passado por tudo isso. E o mais triste é que, agora ele não tem ninguém a não ser os amigos.
Isso me parte o coração sabe? Não ter mais a mãe, nunca ter tido um pai de verdade, perdeu a namorada... eu espero que ele fique bem logo.
Resolvo preparar uma tapioca para eu comer, amo tapioca.
Me lembra meu pai, ele fazia toda noite de janta para mim e minha mãe. Ele amava fazer e nós amávamos comer.
[...]
Termino de comer e subo em direção ao meu quarto. Tomo cuidado na hora de abrir para não acordar Gustavo, que dormia bem tranquilo.
Coloco um despertador para as 19:00 horas, para eu me arrumar para a festa.
Que até mais cedo, não estava afim de ir, mas agora até que estou mais animada.
Deito na cama e logo já sinto meus olhos pesarem, logo apago...
