•Onde Ana Flávia recebe uma proposta de emprego esplêndida, na capital do estado de São Paulo, e lembra-se de uma velha amizade que mora na mesma, então resolve perguntar se conhece algum lugar onde possa morar. E sua amiga, convida ela para morar c...
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~Ana Flávia's point of view~
Nos já tínhamos acabado o filme e por incrível que pareça, eu não havia dormido e ainda estava deitada no peito do Gustavo, era tão confortável. Ele estava com o braço por debaixo do meu pescoço e fazendo carinho no meu braço.
-Gostou do filme? -Digo olhando pra ele que olhava para a televisão.
-Eu gostei, bem romace clichê, mas eu gosto, é calmo.-Ele diz.
-É meu filme preferido. -Digo sentando na cama.
-Porque esse filme? Tem tantos outros mais eletrizantes de romance.
Expliquei para ele sobre o que eu acreditava, que o amor acontece na calma, as vezes ele pode vir no meio de um furacão, as vezes no primeiro abraço apertado, mas que ele sempre vinha. Que o amor é sutil, fofo e calmaria.
Ele abriu um sorriso e disse a seguinte frase:
-É lindo te ouvir falar sobre o amor, seu olho brila, você sorri com os olhos e eu tenho certeza que seu coração se aquece. -Com essa fala eu coro e abro um sorriso.
-Tenho certeza que quando você encontrar o seu amor, também falará dela assim. -Eu falo e ele fica quieto, o que me deixa nervosa.
-Olha, tá chovendo. -Eu levanto indo pra janela ver a chuva.
-Está com sono? -Ele diz sentando na cama.
-Não, porque? -Digo me virando pra ele.
-Que tal um banho de chuva? -Ele diz com um sorriso travesso no rosto.
-Eu apoio MUITOO! -Digo igual uma criança sapeca.
-Então vamos, vem. -Ele diz levantando e abrindo a porta.
Nós descemos as escadas e fomos pro gramado, onde nos permitimos nos molhar. Ele olha pra mim e da um mais um sorrisinho travesso no rosto, esconta no meu braço, grita peguei e sai correndo.
Ah, mas isso não ia ficar assim. Saio correndo atrás dele e consigo encurralar ela na parede e eu pego ele e saio correndo em volta da mesa. Ele vem atrás de mim e quando eu vou correr, acabo caindo no chão e ralando o joelho.
-Aí, fazia tempo que essa dor não me acontecia. -Digo olhando o joelho ralado.
-Tá tudo bem? Se machucou? -Ele vem até mim e abaixa olhando meu joelho.
