Voldemort pretendia que o objeto fosse usado por seu seguidor mais leal no caso de suas horcruxes serem destruídas, mas acabou na posse de Hermione.
Isso a enviou de volta a uma época em que ele era muito menos o monstro que ela conheceu. Nada poder...
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Os saltos de Hermione batiam rapidamente nas ruas de paralelepípedos do Beco Diagonal, enquanto ela se dirigia ao Profeta Diário para trabalhar. O sol da manhã estava nascendo no topo do banco Gringotes, que ela presumiu já estar agitado com notícias de sua potencial instituição rival. Ela usava um novo conjunto de vestes que adquiriu da Twillfit and Tattings. Ela estava vestida inteiramente de branco; a saia de seu vestido elegante terminava logo acima dos joelhos e suas vestes externas subiam em uma gola alta com enfeites prateados e dourados e tecido que caía até os tornozelos; as mangas compridas desciam até os cotovelos e depois caíam, afinando dramaticamente além dos joelhos.
Hermione tomou cuidado extra com sua aparência esta manhã, pois ela teve uma reunião à tarde no Ministério da Magia com o próprio Ministro, assim como várias outras pessoas importantes para discutir a criação do novo banco. Ela estava certa sobre a sua influência no Profeta e a sua posição nos círculos sociais da Grã-Bretanha ser muito mais convincente do que uma posição ministerial menor, um distintivo de auror ou um emprego na legislação. O burburinho em torno de Hermione Dumbledore, reforçado por seu símbolo de status como escritora prolífica e socialite em ascensão, seu senso de moda de ponta, os rumores escandalosos sobre seu nascimento e linhagem, os relatos de seu brilhantismo acadêmico, proficiência mágica e contagiante carisma, tudo serviu para criar uma imagem grandiosa de Hermione pela qual a Grã-Bretanha estava totalmente apaixonada. Ela foi convidada para todas as festas, eventos do Ministério e galas. As sugestões brilhantes de Hermione, que eram lançadas casualmente em jantares e durante o chá, eram imediatamente levadas aos superiores e ela se via recebendo diariamente uma coruja com convites para “discutir mais detalhadamente suas recomendações estratégicas”. Foi tudo o que Hermione sonhou; a chance de fazer alguma diferença no mundo mágico em geral.
É claro que ela fez alguns inimigos políticos; particularmente aqueles que não compartilhavam de sua visão otimista do mundo, como: trouxas, criaturas mágicas e nascidos trouxas. Mas sempre haveria alguns fanáticos no mundo, Hermione supôs, e ela não permitiu que isso diminuísse seu brilho.
Ela entrou nos escritórios e foi até o segundo andar, onde sua mesa ficava em frente a uma janela da redação. A grande sala era atualmente uma colméia fervilhante de escritores, revisores e penas de citações rápidas. Sua mesa dava para Gringotes, do outro lado da rua da entrada da Travessa do Tranco.
Ela olhou para a rua lateral escura e enevoada, uma sensação de nervosismo agitando-se na boca do estômago como borboletas sinistras batendo as asas. Hermione havia subestimado Tom Riddle. Ela sabia que na linha do tempo original, na qual ela não tinha certeza se ainda estava, ele havia trabalhado para Borgin e Burkes por cerca de dez anos ou mais antes de assassinar Hepzibah Smith para criar horcruxes com o medalhão da Sonserina e a taça da Lufa-Lufa. Então, ele desapareceu por mais dez anos, viajando pelo mundo, em busca do diadema da Corvinal e mergulhando nas Artes das Trevas, apenas para emergir de volta à Grã-Bretanha. Então ele ficou quase fisicamente irreconhecível devido às dramáticas transformações mágicas pelas quais passou. Ela presumiu que durante esse período, que teria sido por volta das décadas de 1960 ou 1970, ele teria começado a arrecadar apoio e construir um exército e então marcar seus seguidores com a Marca Negra.
