CAPÍTULO SEIS

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POV'S TSUKISHIMA KEI ♧

— Aceito — Escuto ele falar e dou um sorriso pequeno.

Isso foi de grande alívio,mesmo que eu me ache ridículo fazendo isso. Claro que eu podia desmentir, falar para a minha mãe que eu não estava resolvendo nada de namoro ou algo do tipo, só que eu preferir continuar com essa mentira já que eu sei que ela vai ficar triste em saber que o filhinho dela ainda não tem ninguém.

A real é:porque eu deveria ter alguém?

— Ótimo. Agora vou te explicar como tudo vai funcionar— Digo e ele assente.

Abro uma caveta e pego os documentos do contratos. Levanto meu olhar para ele e pude ver uma leve coloração no seu rosto, bem nas sardas.

— Bom, teremos certas regras e você deverá seguir — Entreguei os documentos para ele, o mesmo aceitou meio apreensivo.— Pode ler , depois você assina.— Digo vendo ele abrir o contrato.

Eu sei de tudo que tem nesse contrato,  dese o início ao fim.

De primeiro tem todas as minha informações e algumas dele. Segundo vem as cláusulas.

I cláusula ‐  O casamento será algo apenas entre familiares e amigos próximos.  Nada exagerado.

II cláusula- Os dois envolvidos deverá manter uma relação matrimonial em frente a família,  amigos , sócios , entrevistas,  locais públicos, etc. Não precisam manter essa relação enquanto estiverem a sós.

III cláusula- Os dois podem ter contato sexual, íntimo ou algo do tipo com qualquer pessoa. Há apenas uma condição: sejam discreto. Não pode correr o risco de ficar grávido ou engravidar alguém.

Só pela sua cara  sei que ele já está na terceira. Sua face está corada e sua expressão é de alguém envergonhado.

IIII cláusula- Apenas será preciso ter algum contato ( Beijos-sejam quente ou não-, possível interação mais íntima,  demonstração de carinho,  etc)com o parceiro se for para impressionar o público  ou família.

V cláusula-O relacionamento será mantido por um ano e meio. Sem mais nem menos.

VI cláusula-As dívidas do contratado serão quitadas de acordo com a sua produtividade  na função.

VII Cláusula- Os indivíduos terão, até certo ponto ,direito sobre sua vida pessoal.

Obs: Eles irão dividir a mesma casa, não necessariamente o mesmo quarto.

Olho para ele e vejo que  o próprio estava assinando o documento. Ele levanta o rosto para  mim e me entrega o contrato. Pego o mesmo e logo assino o papel.

Coloco ele em uma pasta e o guardo. Me viro para ele e o encaro seriamente.

— Teremos que decidir algumas coisas— Digo e ele me encara — Você poderá me chamar de qualquer apelido carinhoso. Mas não espere nada de mim — Digo e ele assente.

— O senhor quer ser chamado como ?—Ele pergunta e eu já percebo um erro.

— Primeiro: não me chame de senhor. Segundo : você pode escolher — Ele parece um pouco constrangido fazendo isso.

—Tsukishi...Tsuki?—  Diz meio incerto—Tsuki! — Afirma ele.

"Tsuki"

Que coisa mais patética.

— Tudo bem — Ele sorrir para mim e só aí eu me lembro — Irei te apresentar para a minha familia e meus amigos na semana que vem.— Ele concorda — E iremos nos casar daqui à três semanas — Digo simples e vejo ele arregalar os olhos.

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