Capítulo 22

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Takeda Ittetsu ~

Seguro a mão estendida de Ukai para mim e saio de casa trancando-a. O Alfa vai até o carro e abre a  porta para mim, o gesto fez eu me surpreender já que eu não pensava que ele iria fazer isso. Entro no carro agradecendo levemente e ele fecha  a porta. Vejo o loiro falsificado dá a volta no carro e entrar no mesmo, sentando-se no assento ao meu lado.

Ele liga o carro e logo saímos. Estava um silêncio no carro,mas não era desconfortável, na verdade era até acolhedor. Olho pela janela e vejo a cidade  toda iluminada, tinha casais andando pela rua de mãos dadas, famílias em em  piqueniques noturnos, as crianças estavam correndo pelos parques.

Vendo as cenas, inconscientemente, levo uma das minhas mãos até a barriga, fazendo um leve carinho ali. Sinto uma mão mais grande por cima da minha e olho para Ukai, ele estava concentrado na estrada, mas continha um sorriso doce nos lábios.

— Não se preocupe, ômega. — Ele começa.— Nós iremos ter quantos filhotes você quiser.— O seu sorriso se abre.

Sinto o meu rosto esquentar e lágrimas formarem nos cantos dos meus olhos. Baixo o meu olhar para as nossas mãos e aperto um pouco mais forte a minha barriga, sinto um carinho na minha mão. Sorrio sem nem perceber, talvez tudo dê certo entre eu e ele, talvez.

— Vamos aonde?—Além de querer quebrar o silêncio, eu estava curioso. Ele dá um sorriso e tira sua mão da minha barriga e leva ela até a minha coxa, apertando-a.

— Você vai ver, já estamos chegando.— Mesmo curioso,eu apenas concordo.

Alguns minutos se passaram até eu ver um restaurante que só pela"cara" parecia ser caro. Balanço a cabeça negativamente. Nem a pau que  eu iria entrar aí. Ele não percebeu o jeito que eu estava vestido?

—Ukai—Chamei ele seriamente. Ele deu uma olhada rápida em mim.

— Hum.— Vejo o carro já perto do restaurante, ele ia colocar na garagem!

— Eu não vou entrar aí.— Falo.

— Por que?— Ele levantou uma das sobrancelhas. Me remexo desconfortável no assento e ouço ele suspirar.—Tá. Para onde você quer ir?— Olho para o teto do carro e sorrio.

— Segue as instruções!—Ele concorda e começo a descrever para onde a gente iria.

Mais minutos se passaram, quando menos percebo eu já estava vendo a praia. Keishin estaciona o carro em uma área aparentemente segura e sai do carro, quando vejo o mesmo dando a volta, eu rapidamente saio do carro e fecho a porta. Vejo ele me olhar desacreditado e dou um sorrisinho fofo. Depois dele ter certeza que o carro está trancado, o alfa pega a minha mão e me leva até a barraquinha de comida.

Sento em uma mesma e vejo o atendendo vindo até a gente. Nós fizemos nossos pedidos e assim que o garoto sai o loiro se vira para mim. Desvio o olhar para o mar e suspiro quando o vento bate no meu rosto.

Eu tinha escolinha esse lugar porquê ele era ao ar livre e de frente para o mar. E também porquê o yakisoba daqui era bom. Fico olhando o máximo que eu conseguir até o menino trazer nossas comidas.Ukai tinha me acompanhado e pedido yakisoba.

— Obrigado pela comida!— Falamos em uníssono e Rimos. Quando eu ia colocar a comida na boca, escuto um gemido de satisfação vindo do alfa.

—Isso daqui está muito bom!—Dou uma risada baixa vendo ele de olhos fechados.— Nem no restaurante que eu ia te levar o yakisoba era tão bom assim!— Rir de novo, só que dessa vez mais alto.

—Não é só porque o lugar pareça ser barato/pobre que a comida vai ser ruim.— Vejo ele concordar.

Passamos o resto da refeição sem dizer mais nada, apenas desfrutando do silêncio confortável. Quando acabamos, ele pagou e saímos dali.

Sinto sua mão segurar novamente a minha e olho para as mesmas. A minha mão era relativamente pequena em comparação a sua.

— Se você continuar a pegar na minha mão do nada, eu vou ficar mal acostumado.—brinco e ele solta uma risada baixa, mas muito gostosa.

—Vou adorar te deixar mal acostumado.— Minha bochechas coram e deixo um leve soco no seu braço usa do a outra mão.— Vem,tire os sapatos.— Ele se abaixar e desamarrar meus cadarços. Ele tira os seus e me apoio nele só para tirar os meus.

Quando sinto os meus pés tocando a areia, quase solto um gemido.  Voltamos a dar as mãos e ficamos andando pela praia. Quando terminamos o nosso "passeio", a gente voltou para o carro, descalço mesmo, e sem demorar muito ele deu marcha.

Voltamos comentando sobre como tinha sido. Quando eu menos espero, já estávamos parados na porta da minha casa. Suspiro e olho para ele.

—Eu acho que ja esta na hora de eu ir, né?—Ele suspira e concorda com a cabeça.

—Antes.—O olho.—Eu quero te dar uma coisa.

"Ok, por essa eu não esperava!"

Vejo ele procurar e,quando do acha, ele se vira para mim com uma sacola daquelas muito lindas, tinha quase o mesmo jeito que a da natura. Rir levemente com esse pensamento.

—Pode abrir.— Concordo e assim o faço.

Pego o presente de sua mão e coloco em cima do meu colo. Abro a sacola e vejo uma caixa ali, tiro a caixa de dentro para ver melhor e percebor ser uma caixa muito bonita. Vou abrindo a caixa cuidadosamente e nessa hora eu sinto o olhar do alfa queimado em mim de ansiedade e nervosismo. Quando abro aquela caixa me surpreendo. Era um colar, que mais pareciam ser dois, delicado com uma "pedra" azul pequena.

—Gostou?— Olho para ele e vejo o mesmo apreensivo.

— Sim! Muito!— Vejo o alfa sorri aliviado e acabo soltando um risinho.

— Que bom!— Ele me lança um sorriso bobo e eu fico vidrado nisso.

"E se eu desistir da ideia de deixar ele me conquistar e me jogar de uma vez nele?"

Balanço a cabeça e empurro esse pensamento para o fundo. Vai que dê errado isso e eu tenha que conviver com ele saindo nos jornais com outras pessoas? Se relacionar com gente famosa mundialmente é difícil.

— Eu tenho que ir.—Suspiro e ele faz o mesmo. Sua mão pega a minha e ele leva ela até seus lábios, dando um beijo singelo.

— Se cuida.— Ele diz olhando em meus olhos e sinto o meu coração acelerar.

—Você também!— Espero ele soltar a minha mão e assim que isso acontece, saio do carro com o meu presente nas mãos.

Paro na sua janela e ele baixa o vidro. Antes que ele fale algo, eu beijo os seus lábios em um selinho simples.

—Uma recompensa pelo passado maravilhoso.— Seus olhos brilham e ele dá um sorriso sacana.

— Se todo o sinal de encontro forem assim, eu irei ficar mal acostumado.—Rir para ele.

Vou adorar te deixar mal acostumado.— Ele rir e beija a minha bochecha.—Tchau.

—Tchau.

Saio de perto dele e antes que eu entre na casa, dou o Tchau com a mão. Ele retribui o gesto e entro na casa. Ouço o barulho do carro se distanciando quando eh fecho a porta. Subo para o meu quarto e deixo o presente em cima da cama.

—Aí, Ukai Keishin, se continuar assim eu irei me apaixonar.— Susurro para mim mesmo.

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Obs:Olá!Tão bem?

Obs:Vai  é?

Obs:Beijos

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