Capítulo 23

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NISHINOYA YUU

Acordo quando ouço o despertador e desligo o mesmo. Me levanto ainda de olhos fechados e caminho até o banheiro, batendo levemente com a cara na porta. Faço todas as minhas higienes corporais, pego uma toalha e me enxugo. Saio do banheiro e caminho até o meu guarda-roupas. Pego uma roupa social, própria para o meu trabalho.

Dá até um desânimo ao falar em trabalho, eu teria que passar por várias coisas hoje. Primeiro: Sair de casa e ter pelo menos a sorte de não ser reconhecido. Segundo: Entra na empresa e ter o milagre de ninguém comentar sobre o assunto, o que seria muito difícil. Além de que muitas pessoas iriam ficar estranhas comigo.

Mas como o Suga disse: Você é adulto e tem consciência dos seus atos!

Agora eu só queria ter ficado bêbado na noite em que tudo aconteceu. Tudo dando errado!

Saio do quarto e sigo para a cozinha, onde eu preparo um chocolate quente e pego umas torradas. Algo simples porque eu estava atrasado. Rapaz, eu tava atrasado?!

Me levanto na velocidade da luz, corro para o banheiro e escovo meus dentes. Entro no quarto  novamente e passo um perfume só para os feromônios não ficarem muito no ar.

Saio de casa e tranco tudo, até porque eu não era doido de deixar aberto. Aperto os passos até a estação de metrô, quando chego ela estava mais lotada que o normal, acredito eu que é por causa da entrevista aberta que o "noivo"do Shoyo irá dar.

Entro em uma vagão e percebo que não tinha mais local para sentar. Suspiro e seguro na barra. Mais pessoas vão entrando, olho para frente onde tinha uma moça sentada e percebo ela está me olhando. Ergo uma sobrancelha e encaro ela de volta,a mesma desvia o olhar e sussurra algo para um menino ao seu lado e vejo ele logo levantar o olhar para mim. Dessa vez quem desvia olhar sou eu.

"Será que eles nunca viram um ômega bonito?"

Penso sarcasticamente, mesmo sabendo o real  motivo deles estarem me encarando. Viro o meu rosto para outro lado e vejo mais pessoas me encarando.

" se vai a minha sorte!"

Poucos, porém desconfortáveis, minutos se passaram e assim que chego no meu destino desço rapidamente. Praticamente corro até chegar na entrada da empresa.

Passo pela a recepção e mando um aceno para a mulher que ali trabalha, porém a única coisa que eu recebi foi um olhar estranho. Suspiro e já vi que eu estava perdendo o meu milagre.

No caminho para o elevador, recebo mais olhares estranhos, mas tento ignorar. Aperto o botão do meu andar que era o último. Quando estava no sétimo andar , o elevador para, indicando que alguém apertou o botão de chamá-lo. A porta se abre e aparece três betas ali. Eles se olham entre si.

—Ehh... pode ir senhor!—Disse um moreno,nervoso

— É, o senhor Azumane deve estar lhe esperando!—Ooutro disse, com uma raiva visível na voz.

Quando eu ia tentar falar algo, o elevador volta a se fechar, suspiro, eu realmente estava perdendo o meu milagre. Quando o elevador para, dessa vez no meu andar, eu desço. A recepcionista do local não estava. Vou me aproximando mais da minha mesa, só que antes que eu chegue lá, a porta fo escritório do chefe abre de uma maneira bruta, e ela acaba batendo na parede e fazendo um estrondo.

Asahi olha para mim com os olhos brilhando, sua expressão era de raiva, muita raiva! Ele seu  olhar cai em  mim e, por um medo quase desconhecido, eu dou um passo para trás. Ouço um rosnando bastante baixo, mas " poderoso"o bastante para fazer os meus ouvidos doer.

Entra.—Ele aponta para dentro da sala.—Agora!—Me tremo todo e faço o que ele mandou, porque se aquilo foi um pedido, porra!

A sua sala estava infestada por seus feromônios, será que ele estava no cio? Não, não parecia. Me assusto quando a porta se vira novamente. Qual era da raiva?

Senta.—Sua voz sai baixa. Me sento em uma cadeira que estava na sua frente. Vejo ele contornar a mesa e sentar na sua cadeira. Ele apoia um de seus cotovelos na mesa e apoiar a sua cabeça na mão. A outra mão vai até o cabelo e  solta o coque e depois leva a mesma mão até a gravata e afrouxa ela.

Eu olhava aquilo tudo com um fogo! É sério, o jeito que ele estava gostoso fazendo aquilo, não era brincadeira! Fecho os olhos e tento me focar. Eu já tinha um problema, não queria mais outro. Talvez.

— Então..— Começo,mas não consigo terminar já que ele levanta o olhar para mim,e isso foi bastante sexy.

—Tenho uma proposta!— Ele se ajeita na cadeira e me olha seriamente, que lindo,cara!— Mesmo não querendo isso, muitos repórteres estão na porta do prédio, assim que você chegou,eles começaram a se agrupar aqui an frente da empresa.—o Alfa vira o computador para mim e mostra as imagens, olho e percebo estar ao vivo.

— Qual era a proposta?—Pergunto, sei que ele tinha algo genial em mente, sabia que assim que eu saísse, ia ter uma enxurrada de gente em cima de mim, e o unico que eu queria em cima de mim era o alfa a minha frente, mas claro que eu não iria falar isso agora.

Ele suspira e massageia as têmporas. O Alfa se joga de uma maneira mais relaxada na cadeira e olha para o teto, coisa que foi rápida já que ele mudou seu olhar para mim. E que olhar, sinto a minha entrada retrair.

— Quero que seja declarado o meu noivo— Diz sério e eu me surpreendo.

Como assim se tornar noivo? Tá, eu queria dar para ele, e muito! Mas noivos? A gente iria casar também? Se sim, teríamos a noite de núpcias? Não querendo parecer abusado ou interesseiro, mas se for que nem o do Hina é do Yama's, eu teria, de certa forma, mais tempo com ele, e poderia não precisar de tantas desculpas para ficar com ele. Porém tinha muitos pontos negativos.

— Me explica melhor.—Ele dá um sorriso de canto e assume novamente sua pintura de chefe, só que mais relaxada.

—Então....

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Obs : oie!Cheguei!

Obs: Gente, eu vou chorar!amanhã eu tenho aula 😢  aliás qual a matéria preferida de vcs?ou vcs são os do fundão?

Obs: Saibam que a autora de vcs é muito estudiosa!

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