CAPÍTULO TREZE

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YAMAGUCHI TADASHI ●

Acordei com o sol na minha cara e resmunguei baixo por isso. Me sentei na cama e parei um momento apenas para o meu corpo entender que eu já estou acordado, quando me senti pronto, me levantei e andei até o banheiro.

Me olhei no espelho e suspirei. Com a torneira ligada, "pego" a água nas mãos e jogo na cara. Um pouco mais desperto, saio do banheiro e fui  direto para a porta do quarto, abrindo-a. Desci as escadas e fui para a cozinha. Já lá, me deparei com Tsukishima sentado tomando um café enquanto lia um jornal....jornal?! Quem ainda ler jornal?

Sem perceber, penso no ocorrido de ontem e a ficha cai realmente ao me lembrar que ele me viu só de toalha, DE TOALHA!

Tenho certeza que, nesse momento, dava para fritar um ovo na minha cara de tão quente que a coitada estava ficando! Encolhi levemente o ombro e fiz um leve som com a garganta apenas para mostrar para loiro que eu estava presente, pelo o que eu vi, funcionou.

— Bom dia— murmurei e caminhei ate a cadeira à sua frente. Sinto os olhos dele seguindo cada movimento meu.

— Bom — Seu olhar desviou de mim e voltou para o papel em sua mão.

A mesa estava cheia, tinha : frutas, suco, pão, bolo ,café, ovos fritos, panquecas e outras coisas que tinham uma cara boa. Para não parecer abusado, peguei apenas o café e um pedaço de bolo.

Comi tudo em silêncio, algo que eu fazia com frequência. Olhei para a frente e percebir que Kei me olhava atentamente.

— O que foi?— perguntei depois de engolir a comida. Ele continuou me encarando.

"Será que eu comendo igual a um animal? Por que se não for isso ,o que será?"

— vou levar você para casa—  acompanho com um olhar confuso ele se levantar. —Termine seu café rápido!—Dito isso, ele sai.

Faço o que ele mandou e logo já estou de volta para o meu quarto. Escovo os meus dentes e pego o meu celular. Desço as escada e percebo que o alfa está no sofá, possivelmente , me esperando.

— Ehh.... Tsukki?..— Seu olhar se volta para mim e ele logo se levanta.

O loiro começa a caminhar em direção a porta de entrada e eu, obviamente, o segui. Caminhamos até uma garagem enorme, enorme mesmo! Tinha vários carros. O bom de ser rico!

Vi o empresário entra em um que eu, sendo pobre do jeito que sou, não sei o nome. Entrei junto com ele e meu nariz logo se irritou com o cheiro do ar-condicionado, meio segundo se passou desde que eu entrei e logo veio um,dois , três,  quatro espirros, um seguido do outro.

—Tudo bem?— Olho para a pessoa no meu lado e aceno com a cabeça.

—É do o ar-condicionado —murmurei em um tom levemente rouco. Senti o carro ser ligado e logo eu estava em outra série de espirros.

Droga de nariz sensível!

Quase agradeço ao céu quando Kei abriu a janela. Aos poucos volto ao normal e me concentro nas ruas que estavam um pouco movimentadas. O ar fresco batendo no meu rosto era bom.

Virei minha cabeça para o lado em que Tsuki estava e corei ao ver o jeito que o homen ao meu lado estava: olhos concentrados nas ruas, uma mão no volante e a outra na marcha, a expressão quase naturalmente neutra e, para completar  a visão dos deuses, a camisa social branca dobrada na manga até os cotovelos e os dois primeiros botões abertos. Uma imagem magnífica!

— Yamaguchi!— Assustado, olhei para o rosto daquele que me chama. Tsukishima estava com olhos ainda preso nas ruas, porém com  uma carranca não tão vista a poucos minutos atrás.

— V-você estava falando comigo?—Vejo ele suspirar e virar o carro para a direita.

—Estava perguntando se você não queria comprar nada para vestir no almoço/jantar que eu te disse— fiquei raciocinando sobre o que ele acabou de falar,  seria bom  ter algo bom para ir para esse tal jantar, porém eu tenho quase a total certeza que vou me sentir um interesseiro se aceitar.

Eu estou nessa situação apenas para pagar a dívida.

É, isso.

— Não, muito obrigado — voltei a minha atenção para a janela e prendi ela ali até chegar em casa.

                                              .......

O carro parou em frente a minha casa e eu respirei fundo. De longe já dava para ver as velhas olhando pela janela de suas casas.

Sinceramente, que chatice!

Tirei o cinto de segurança e me virei para o alfa para me despedir.

— Bom, até outro dia!— Sorrir para ele e ele apenas acenou com a cabeça. Me senti ignorado— Bom trabalho, Tsuki!—  o loiro apenas murmurou algo em resposta e logo sai do carro.

Esperei o carro sair da minha rua para poder entrar em casa, por sorte, meus pais não estavam presentes.

Quando estava prestes a ir para a cozinha, meu telefone tocou. Vi primeiro quem era e logo atendi.

—Oi,Suga, Tudo bem?— pergunto após ouvi sua respiração ofegante.

Nishinoya... na casa ...do Nishi.....noya...agora..!..misericórdia!—Assenti é logo desliguei a ligação. Seja o que for, parece ser sério!

                                             ........




🎶 a palavra capitão 🎶

🎶 Leva o título de Levi 🎶

🎶 o Levi não fica pesado 🎶

🎶 o pesado fica Levi 🎶

Eae pessoal!voltei mais cedo ,neh!



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