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Shizuka na foto, feito por Ia.
Não sei se muitos gostam de romances onde mais de uma pessoa gosta do mesmo personagem. Eu também não gosto muito, sei que estou sendo um pouco hipócrita com isso, ksksk! Mas não sei se vocês perceberam ou se conhecem, essa história é inspirada no meu dorama favorito, que é "Tudo Bem Não Ser Normal". Lá, temos uma enfermeira que trabalha junto com o protagonista e gosta dele, e eu me inspirei nela para fazer a Shizuka. O Hidan também faz parte desse quarteto fantástico também, ksksks!
Segunda
Já era noite e o turno do Uzumaki havia terminado. Ele estava saindo do hospital como de costume quando encontrou sua amiga.
– Há quanto tempo eu não te vejo, jovem! – A avó de Shizuka fala.
– Quanto tempo, senhora Nozaki, como vai? – Shizuka e sua avó estavam visitando os pais da jovem lá na fazenda, por isso já fazia um tempo que a senhora Nozaki não via o jovem Uzumaki.
– Estou ótima, sabe, indo conforme a idade me permite. E como você está, jovem doutor?
– Estou bem. A senhora veio para uma consulta?
– Sim a consulta já acabou, sabe como é, minha jovem neta vive me forçando a vir nessas consultas! – A velha fala rindo.
– Sua neta está certa, a senhora tem que vir às consultas para se cuidar – Uzumaki fala.
– Realmente, doutor. Falo para ela vir, mas essa velha é muito cabeça dura! – Shizuka fala.
– Olha o jeito que você fala com sua avó, mocinha! Eu me chamo Haruka, eu vivi a guerra e por conta disso estive entre a vida e a morte, e até agora não morri! – A velha fala.
Nozaki Haruka, uma mulher de 98 anos, está um pouco surda e muitas vezes as pessoas precisam falar perto dela para que ela ouça. Depois que a guerra acabou, ela foi viver na fazenda e lá teve seus quatro filhos. Embora a senhora Nozaki não demonstre, ela foi muito prejudicada psicologicamente pela guerra, e foi por isso que quis tentar uma vida de paz na fazenda.
– Vovó, mesmo que você tenha sobrevivido à guerra, isso não significa que você é imortal. Precisa vir ao médico para continuar vivendo! – Shizuka fala.
– Senhor Uzumaki, pode me levar para casa? Está chovendo e não trouxemos guarda-chuva. – A velha pergunta.
