↻ 𝟎𝟒𝟏

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           As sensações da reta final de uma gravidez já são conhecidas por mim, mas por incrível que pareça, é como se fosse a primeira vez, apesar de ter passado por isso uma vez, o misto de ansiedade e medo são os mesmos, tudo parece tão igual ...

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           As sensações da reta final de uma gravidez já são conhecidas por mim, mas por incrível que pareça, é como se fosse a primeira vez, apesar de ter passado por isso uma vez, o misto de ansiedade e medo são os mesmos, tudo parece tão igual e ao mesmo tempo tão diferente.

Eu particularmente estou amando, apesar das dores e o peso, está muito mais leve que a minha primeira gravidez. Nas duas o Gustavo fez de tudo para que fossem tranquilas, mas tinham algumas coisas que infelizmente não estavam sob o controle dele.

Suspiro, tirando meu cinto de segurança e descendo do carro com um pouco de dificuldade, caminhei com o Gu em direção ao portão da escola da Aurora, esperando ela sair.

— oi mamãe! — abraçou minha cintura e eu custei 'pra não pegar ela no colo, me abaixei e beijei sua bochecha, permitindo que a garotinha fizesse o mesmo comigo. — achei que estaria descansando agora!

— deveria, né ursinha? Mas sua mãe não para quieta!

— cala boca. — revirei meus olhos, me levantando lentamente, sentindo uma pontada nas costas. Nada novo. — dá um beijinho no seu irmão, ele me fez de escola de samba hoje e tenho certeza que foi por sentir sua falta.

— humm, é mesmo? — pergunta eufórica, ajeitando seus cabelos e depositando um beijo na minha barriga. — oi Benício, tudo bem aí dentro?

— 'tá tão bem que nem deixou sua mãe dormir até mais tarde, acredita?

— nossa! Ele deve estar com fome, que nem eu, podemos ir? — segurou minha mão, e juntos caminhamos em direção ao carro, coloquei ela na cadeirinha, mesmo o Gustavo reforçando que podia fazer isso por mim.

Sentei no banco do passageiro, colocando o cinto de segurança, apoiei a mão na minha barriga, fazendo um carinho no Benício, a coisa que ele mais ama.

Assim que chegamos em casa a Aurora deixou sua mochila no lugar de sempre e pediu que eu amarrasse seu cabelo.

— vamos tomar banho 'pra almoçar, Aurora? — sorri quando ela abraçou minha barriga, apoiando seu queixo ali, fiz um carinho em seu rosto, apertando as bochechas dela.

— mas eu vou poder usar o vestido que a vovó deu?

— você não desiste desse vestido, né?ode usar sim.

— obrigada, mamãe, agora posso tomar até dois banhos se quiser — me olhou com o maior sorriso do mundo, e eu só sabia dar risada.

— Gustavo, 'tá aprontando oque? — pergunto entrando na cozinha, encontrando ele mexendo em algo na cozinha.

— eu comprei sua pitaya.

𝗻𝗼𝘁𝗮𝘀 𝗱𝗮 𝗺𝗮𝘁𝗲𝗿𝗻𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲, 𝒎𝒊𝒐𝒕𝒆𝒍𝒂Onde histórias criam vida. Descubra agora