ℜ𝔢𝔭𝔢𝔱𝔦𝔡𝔞𝔰 𝔳𝔢𝔷𝔢𝔰 𝔬 𝔳𝔢𝔫𝔱𝔬 𝔢𝔫𝔠𝔥𝔦𝔞 𝔞𝔰 𝔰𝔲𝔞𝔰 𝔪ã𝔬𝔰 𝔠𝔬𝔪 𝔬 𝔠𝔥𝔢𝔦𝔯𝔬 𝔡𝔢𝔩𝔞, 𝔢 𝔢𝔩𝔢 𝔰𝔢 𝔟𝔞𝔫𝔥𝔞𝔳𝔞 𝔰𝔢𝔪 𝔭𝔢𝔫𝔰𝔞𝔯 𝔢𝔪 𝔫𝔞𝔡𝔞. 𝔖𝔢𝔲𝔰 𝔬𝔩𝔥𝔬𝔰 𝔡𝔬𝔲𝔯𝔞𝔡𝔬𝔰 𝔟𝔲𝔰𝔠𝔞𝔳𝔞𝔪 𝔞 𝔯𝔢𝔰𝔭𝔬𝔰𝔱𝔞 𝔳𝔦𝔫𝔡𝔞 𝔡𝔞 𝔡𝔢𝔲𝔰𝔞 𝔏𝔲𝔞, 𝔪𝔞𝔰 𝔞𝔭𝔢𝔫𝔞𝔰 𝔬 𝔰𝔦𝔩ê𝔫𝔠𝔦𝔬 𝔢𝔯𝔞 𝔞 𝔯𝔢𝔰𝔭𝔬𝔰𝔱𝔞 𝔬𝔟𝔱𝔦𝔡𝔞. 𝔒𝔰 𝔰𝔬𝔫𝔥𝔬𝔰 𝔰ó 𝔞𝔲𝔪𝔢𝔫𝔱𝔞𝔪 𝔬 𝔰𝔢𝔲 𝔡𝔢𝔰𝔢𝔧𝔬 𝔰𝔢𝔠𝔯𝔢𝔱𝔬 𝔡𝔢 𝔱𝔢𝔯 𝔲𝔪𝔞 𝔰𝔢𝔤𝔲𝔫𝔡𝔞 𝔠𝔥𝔞𝔫𝔠𝔢. 𝔈 𝔣𝔬𝔦 𝔞𝔰𝔰𝔦𝔪 𝔞 𝔠𝔞𝔡𝔞 𝔭𝔯𝔦𝔪𝔞𝔳𝔢𝔯𝔞 𝔮𝔲𝔢 𝔭𝔞𝔰𝔰𝔬𝔲 𝔰𝔬𝔩𝔦𝔱á𝔯𝔦𝔬 𝔠𝔬𝔫𝔱𝔢𝔪𝔭𝔩𝔞𝔫𝔡𝔬 𝔞 𝔣𝔞𝔰𝔢 𝔩𝔲𝔫𝔞𝔯.
Já era madrugada quando voltaram para o local onde estavam hospedados. Scar dormia no banco traseiro, com a cabeça apoiada no ombro de Esme. Seu corpo esguio estava tomado pela exaustão.
— Desculpe, meu bem, temos de acordá-la infelizmente. — Disse Oliver, sacudindo-a, e ela bocejou, murmurando palavras confusas antes de sair do carro, com os olhos quase cerrados, foi cambaleando até seu quarto e despiu-se antes de cair na cama, adormecendo mal encostou a cabeça no travesseiro.
Com muita frequência tinha um pesadelo, o qual se repetia desde sua existência. Nele nada acontecia, nenhuma figura aterrorizante a perseguia, nenhum perigo a ameaçava, mas mesmo assim era algo que a fazia gritar, após o que despertava sobressaltada.
Esme entrou no quarto, seguida de Oliver. Estavam ambos pálidos, mas não se mostravam surpreendidos.
Acenderam a luz e deram-lhe um copo de água com algumas gotas de extrato de jasmim, procurando reconfortá-la usando os conhecimentos das bruxas verdes. Aquilo já havia ocorrido tantas vezes que eles já não faziam mais perguntas. Aquela noite, especialmente, era a mais indicada para que o pesadelo voltasse.
Acontecia sempre antes ou após um espetáculo importante; a tensão de apresentar-se em público sempre, jogava Scar de volta a um passado que ela preferia esquecer e nunca revelar.
Tomou a água aos goles, tremendo, enquanto Esme ficava ao lado do leito. Oliver deu-lhe tapas afetuosos nas mãos.
— Desculpem...
— Não foi nada, menina loba. — Disse Oliver, tirando o copo de suas mãos trêmulas. — Tudo bem agora? quer conversar um pouco ou prefere um chá quente para completar.
Ela fez que sim, mas negou qualquer tipo de conversar e rejeitou o chá quente. E voltou a deitar, muito pequenina e pálida na enorme cama. O platinado de seus cabelos destacava a brancura de seu rosto. Deram-lhe boa-noite e saíram, fechando a porta e fazendo com que o quarto mergulhasse novamente na escuridão. Aquilo havia acabado por se transformar em uma rotina. O sonho era sempre o mesmo e eles haviam aprendido como fazer para Scar superar a situação, sem falar a respeito. Haviam descoberto que, o que quer que fizessem, não causaria o menor efeito. O sonho sempre voltava, toda vez que ela estava vivendo um período de tensão.
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Sonho Céu Sombra - Atraídos Pelo Destino EM PAUSA
FantasySonho Céu Sombra - Atraídos pelo Destino Xandra Ferreira O delírio explodia na plateia quando Escarlate Amestris cantava, linda, sensual, os olhos fuzilantes de paixão, o corpo jovem acompanhando o ritmo frenético de suas músicas vibrantes. Os fãs...