Eternamente Sua - (Clexa)

algas marinhas e fitoplâncton

Clarke acordou com o alarme alto próximo ao seu ouvido e apertou os olhos sentindo seus ouvidos doer, ele começou a soar mais alto e ela abriu os olhos procurando pelo aparelho e o desligou. Ela sentou na cama e olhou ao redor lembrando de onde estava, e do dia anterior, então olhou pro lado procurando por sua mãe, mas ela não estava mais na cama. Levantando ela pegou seu celular e seguiu pro seu quarto, tomou banho e vestiu uma calça jeans aquele dia com uma blusa de lã que ela havia ganhado de sua avó antes de se mudar, ela pegou sua mochila e desceu as escadas indo até a cozinha, e encontrou novamente as três ali comendo juntas, mas dessa vez Abby não tomava café, mas sim seu chá como em todas as manhãs.

- Bom dia. Clarke disse se sentando junto com elas.

- Bom dia filha. Abby disse colocando uma xícara em sua frente e despejou um pouco de café.

- Bom dia. Raven e Octávia disseram juntas pra ela.

- desculpa deixar vocês dormirem no sofá ontem, eu não quis acordar vocês pra ir pro quarto de visitas. Clarke disse pra elas.

- ah tudo bem, minhas costas estão quebradas, mas vou sobreviver. Octávia disse sorrindo e recebeu uma cara brava de Raven.
- brincadeira. Ela disse pra morena.

- bom eu preciso ir trabalhar. Abby disse se levantando.
- querem carona? Ela perguntou olhando pra elas.

- a gente vai de moto. Raven disse tomando um pouco do café.

- eu vou com você mãe. Clarke disse se levantando e pegou sua mochila.

- você nem tomou café meu amor. Abby disse olhando pra xícara dela ainda cheia.

- eu como alguma coisa na escola. Clarke disse e seguiu pra porta.

- não esquecem de trancar a porta quando sairem. Abby disse pras duas que ficaram e seguiu atrás de Clarke pra garagem.

Abby saiu da garagem lentamente, mantendo uma velocidade leve até a escola. Ela olhou pra Clarke encostada na janela pensativa e se perguntou se ela estava mal por algo que ela fez no dia anterior. Ela sabia que sua crise não tinha sido das piores como era no início, pois quando eram ela saía delas depois de algumas horas no hospital, e ela estava contente por ter essa melhora, mas triste por ainda não as controlar e causar danos a sua filha por um trauma seu, ela já havia sofrido tanto em sua infância por esse problema, e ainda sofria em sua adolescência.

- tudo bem? Abby perguntou e viu ela virar o rosto pra ela.

- Tudo sim. Ela conhecia Clarke e sabia que ela não dividia suas dores e preocupações, aquilo parecia muito com ela quando tinha sua idade.

- filha eu quero que saiba que se sentir vontade de ir morar com seu pai, não tem problema algum em..

- não, não é isso. Ela cortou Abby voltando a encostar na janela.

Abby olhou pra ela confusa e se perguntou o que estaria a fazendo ficar assim então.
- eu fiz algo que..

- eu posso chegar mais tarde hoje? Clarke perguntou cortando ela.

Abby a olhou confusa, mas depois sorriu já sabendo o que ela realmente queria lhe anunciar.

- você está querendo dizer que vai sair com Lexa? Abby perguntou sorrindo e viu a loira olhar pra ela com olhos cemicerrados.

- mãe, eu quero só.. tempo com ela. Clarke disse olhando a estrada a sua frente.

- tudo bem, mas não chegue tarde, não sei quando chego em casa hoje, vou passar na psicóloga e..

- não quer que eu vá com você? Clarke a cortou olhando pra ela quando ouviu sobre a psicóloga.

- não, eu só vou pegar uma receita com algo mais forte e contar sobre a crise pra que ela dê sua opinião sobre. Abby disse e virou a esquerda entrando na rua da escola de Clarke.