Capítulo 29

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Janja finalmente voltou a trabalhar após suas pequenas férias. Acordou um pouco tarde, mas sorriu ao lembrar que já havia passado da época em que era secretária de Luiz. Agora, podia chegar um pouco mais tarde sem medo de ser demitida por aquele agora é pai de seu bebê.

Ela se arrumou com calma e, enquanto se vestia, olhou sua barriga no espelho. Ainda não havia nenhuma mudança visível, mas ela sorriu, imaginando como estaria maior daqui a alguns meses.

 Ainda não havia nenhuma mudança visível, mas ela sorriu, imaginando como estaria maior daqui a alguns meses

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Depois de se preparar, foi tomar seu café da manhã, Anielle não estava em casa, saiu cedo.

Janja preparou torradas e um suco de laranja natural, o café recentemente a fazia ficar enjoada, janja até estranhava que não sentia mal estar com frequência, apenas de vez em quando.

"Vamos trabalhar neném?" Diz tocando a barriga quando saiu de casa indo até seu carro.

Nos últimos dias, Janja começou a falar bastante com o bebê. Tinha lido vários livros que diziam que fazia bem conversar com o bebê para ele reconhecer a voz da mãe. Toda manhã, ao acordar, ela passava a mão suavemente pela barriga ainda sem sinais visíveis da gravidez e dizia bom dia ao pequeno ser que crescia dentro dela. Durante o café da manhã, falava sobre os planos para o dia, e à noite, antes de dormir, contava histórias e compartilhava pensamentos sobre o futuro.

Janja não imaginava que poderia gostar tanto de bebês, mas agora que estava esperando pelo seu, tudo parecia diferente. Sentia uma ligação profunda com o bebê, uma conexão que nunca havia experimentado antes. Cada vez que via um bebê em público, seus olhos brilhavam. Observava-os atentamente, imaginando como seria segurar o seu próprio filho nos braços, sentir o cheiro dele, ouvir os primeiros sons que faria.

No entanto, com a alegria, também vieram as preocupações. Janja começou a observar as crianças mais velhas e notou que algumas eram birrentas, fazendo escândalo em lojas ou restaurantes. Ela não fazia ideia de como lidar com uma situação dessas quando seu próprio filho estivesse fazendo birra. Isso a deixava ansiosa, e ela se pegava pesquisando sobre técnicas de disciplina e maneiras de lidar com crises de choro e frustrações infantis.

A medida que seus pensamentos avançavam, Janja também passou a observar os adolescentes. O comportamento imprevisível, as mudanças de humor, as rebeldias... Tudo isso despertava um novo medo em seu coração. Ela se perguntava se seria capaz de criar um vínculo forte o suficiente para ser respeitada e amada durante essa fase turbulenta da vida. Será que seu filho a amaria ou a odiaria durante a adolescência? Essa incerteza a fazia refletir profundamente sobre seu papel como mãe e sobre as estratégias que precisaria adotar para manter uma relação saudável e amorosa.

Janja passava horas pensando em como seria a mãe ideal. Queria ser compreensiva, paciente e amorosa, mas também sabia que precisaria ser firme e estabelecer limites. A complexidade de ser mãe a assustava, mas também a motivava a se preparar o máximo possível.

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