Capítulo 34

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Janja estava sentada na sala, concentrada no notebook, enquanto Paris dormia tranquilamente ao seu lado. Ela acariciava suavemente a barriga do animal, que parecia profundamente relaxado.

Anielle entrou na sala, pegando as chaves do carro na mesa próxima à porta. "Vou até a lanchonete," anunciou ela. "E depois tem o jogo da Leila, de vôlei. Então acho que vou chegar tarde em casa."

Janja levantou os olhos do notebook e sorriu. "Se quiser, pode dormir na casa da Leila. Vou ficar bem por aqui."

Anielle hesitou por um momento, olhando para Janja. "Você tem certeza? Não quero deixar você sozinha."

Janja riu, olhando para Paris. "Eu estou em boa companhia," disse ela, continuando a acariciar o cachorro. "Paris vai cuidar de mim, não é, Paris?"

Paris resmungou levemente, como se entendesse a conversa, o que fez as duas rirem.

"Está bem, então," respondeu Anielle, relaxando. "Vou avisar a Leila que posso ficar na casa dela. Mas se precisar de qualquer coisa, é só me ligar, ok?"

"Pode deixar,mamãe" disse Janja, voltando a atenção para o notebook. "Divirta-se e boa sorte para Leila no jogo. Diga a ela que estou torcendo."

"Vou dizer sim," respondeu Anielle, sorrindo. "Até amanhã."

"Até," respondeu Janja, enquanto Anielle saía pela porta.

A casa ficou silenciosa novamente, exceto pelo som suave da respiração de Paris. Janja suspirou e continuou a trabalhar.

Mesmo não podendo trabalhar presencialmente, janja ainda queria estar por dentro dos negócios da empresa.

...

Já estava escuro, eram quase 20hrs, e Janja continuava concentrada no notebook. O ambiente ao seu redor era iluminado apenas pela luz da tela do computador. Começando a sentir fome, ela desligou o notebook e olhou para Paris, que ainda estava deitada ao seu lado.

"Vamos ver o que vamos comer?" disse Janja. A cachorra se levantou do sofá, abanando o rabo.

Janja ligou a luz da sala e foi acendendo as demais luzes enquanto caminhava até a cozinha. Abriu a geladeira, examinou as prateleiras, mas nada parecia lhe apetecer. Suspirou, fechando a porta da geladeira, quando ouviu a campainha tocar. Paris correu para a sala, latindo e tentando olhar pela fresta da porta.

Curiosa, Janja foi até a porta e olhou pelo olho mágico. Ao ver quem era, um sorriso iluminou seu rosto. Ela abriu a porta rapidamente.

"O que faz aqui?" perguntou Janja ao ver Luiz com algumas sacolas nas mãos.

"Feliz em me ver?" perguntou Luiz, sorrindo.

"Claro que sim!" respondeu Janja, rindo.

"Eu não aguentava mais de saudade. Não consigo ficar um minuto longe de você," disse Luiz, se aproximando e beijando-a com paixão.

Janja retribuiu o beijo com carinho. Ao se afastarem, ela olhou para as sacolas que Luiz carregava. "O que você trouxe aí?"

"Comida," respondeu Luiz com um sorriso. "Achei que você poderia estar com fome."

"Estou morrendo de fome," disse Janja, sorrindo de volta. Ela puxou Luiz para dentro, e os dois foram direto para a cozinha. Paris os seguiu, tentando cheirar as sacolas com curiosidade.

Luiz começou a tirar as coisas das sacolas e colocou-as na bancada da cozinha. "Trouxe um pouco de tudo: comida mexicana, suco, e até sobremesa."

"Você pensa em tudo," disse Janja, admirada. "Isso parece delicioso!" Diz ao ver burritos.

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