Capítulo 18

579 79 3
                                    

Pov Mon

Sinto como se tivesse uma onda de eletricidade me percorrendo no instante em que meus lábios encontram os dela. Sam me puxa contra seu corpo e eu a abraço com os braços e as pernas, respirando seu beijo, moldando meus lábios aos seus e sentindo-me como uma mulher ao ser beijada pela primeira vez. É o tipo de troca que eu só havia lido nos livros e que imaginei não ser possível de vivenciar na vida real.

É como se tudo de mim se misturasse a tudo dela e nos tornasse um único ser que faz com que eu tenha a sensação de ter fogos de artificio explodindo dentro do meu coração.

Sam é gentil, delicada e me beija com intensidade, seus dedos percorrendo minhas costas e chegando a minha bunda. Agarro os cabelos macios dela e gemo de encontro a sua boca macia. Pela primeira vez me vejo querendo tudo que estar envolvida com alguém pode significar.

Meu corpo queima e clama pelo dela e eu me esfrego em sua coxa, tentando encontrar alívio para o fogo que arde no meio das minhas pernas. Com gentileza, ela me afasta, sua respiração ruidosa se misturando a minha. Toco meus lábios inchados com as pontas dos dedos e a vejo fazer a mesma coisa, seu olhar me percorrendo e se detendo na camiseta que tem a barra erguida até a minha cintura.

Em um ato de ousadia, tiro a peça de algodão e Sam estica a mão, tocando as pérolas que sobem por meus seios, seus dedos quentes me deixando arrepiada. Gemo com uma carícia tão singela e ela fecha os olhos, como se estivesse sendo torturada. Estamos na mesma. Aproximo-me lentamente, começo a tirar os botões da sua camisa das casas.

- O que está fazendo? – Pergunta com voz rouca.

- Não acha injusto que só você me veja? – Sam entende o meu dilema e tira a camisa, desabotoa a calça e fica somente de boxer preta, se livrando das meias e ficando de lado. Mesmo na baixa luminosidade, consigo ver a ereção dela. Sento na cama e solto o fecho do sutiã, em seguida me liberto da shocker e fico somente de calcinha na frente dela. – Direitos iguais – digo com uma ousadia que não teria se estivéssemos as claras.

Sam se aproxima e faz com que eu deite de costas, ficando de lado. Ela olha para meus seios e lambe os lábios, se inclinando até sua respiração pairar acima de um mamilo intumescido.

Mordo o lábio no instante em que ela coloca a ponta da língua quente em cima do meu mamilo, não hesitando em abocanhá-lo e sugá-lo, o circundando com os dentes.

Fecho os olhos e puxo os cabelos dela, gemendo baixinho quando belisca meu outro seio com o indicador e o polegar, me deixando excitada e com a calcinha arruinada.

Sam continua a me acariciar, passando para o outro seio e me fazendo gemer mais alto, com tanto tesão que o pulsar entre as minhas pernas chega a ser doloroso.

- Eu quero mais – peço baixinho. Ela atende ao meu pedido e me beija, ficando por cima de mim e deixando que eu passe as pernas ao seu redor, esfregando minha parte mais necessitada em sua ereção.

- Você está me deixando maluca – fala de encontro a minha boca, lambendo e chupando meu lábio inferior. – Não acha que está brincando com fogo?

- Talvez eu queira me queimar. – Sam beija meu queixo e se posiciona entre as minhas pernas abertas. Arregalo os olhos, ansiosa, mas também temendo o que iremos fazer.

- Não vou transar contigo – ela diz sorrindo. – Mas podemos brincar. – Sam abaixa a cueca e expõe seu pau duro, o masturbando entre os dedos longos por um momento.

- Puxe a calcinha para o lado. – Faço o que me pede e então ela toca minha vagina com a extensão de seu membro, o deslizando através das minhas dobras molhadas e me fazendo revirar os olhos de tanto tesão.

Abro mais as pernas, fascinada por ter o pau dela deslizando em mim. Sam o segura e faz com que sua ponta rosada toque meu centro e eu gemo, movendo o quadril em sua direção. Sam também geme e mexe mais rápido. Fecho os olhos e me movo com ela, sentindo muita vontade de ser penetrada, mas não querendo ultrapassar os limites que ela impôs.

- Aí, está tão bom. – A sinto se aproximar quando digo isso e ela me beija com força, seu pau duro me estimulando e fazendo todo meu corpo se contrair.

Sam me toca com o polegar e eu gemo mais alto quando sinto a pressão combinada de seu dedo e do pau. Fico encarando, fascinada, a forma que seu corpo parece encaixar no meu, mas quando tudo se torna intenso, inclino a cabeça contra o travesseiro, sentindo os seios mais pesados e sensíveis. Belisco meus mamilos e Sam se move mais rápido, gemendo junto comigo.

Começo a gozar quando o polegar dela me estimula em um lugar mais sensível, e puxo meus biquinhos, estremecendo e dizendo o nome dela, minha boceta pulsando e o corpo tremendo em um gozo intenso e que me faz gritar de prazer.

Abro os olhos, me sentindo trêmula, e a vejo se masturbar rapidamente, jogando a cabeça para trás e se aliviando, seu gozo caindo em cima da minha barriga. Ela fica linda desse jeito mordendo o lábio e quando nossos olhares se encontram, Sam sorri e isso faz com que eu sinta como se o mundo tivesse parado de girar por um momento.

Ela sai do meio das minhas pernas e pega minha camiseta, limpando minha barriga e então se deitando ao meu lado. Viro-me de lado e a encaro, meu coração disparado e o corpo saciado.

- Gostei dessa nova brincadeira. – Digo baixinho.

- Você faz com que eu perca a razão, Mon.

Sam fala isso com um suspiro e então me puxa para perto, meus seios, ainda sensíveis, ficando de encontro ao seu peito quente. Bem nesse momento, as lanternas de nossos celulares desligam e eu a abraço, me sentindo protegida mesmo que no escuro.

- Vai continuar aqui? – pergunto em um sussurro.

- Prometo não sair até a luz voltar. –  Fecho os olhos, me aninhando em seu peito, e desejo que o blecaute dure a noite toda.

𝑨 𝒗𝒊𝒓𝒈𝒊𝒏 𝒆𝒏 𝒕𝒓𝒐𝒖𝒃𝒍𝒆Onde histórias criam vida. Descubra agora