Capítulo 31

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Pov Mon

Acordo deliciosamente aninhada em Sam e sorrio ao me sentir protegida nos braços dela.

- O que foi? – Ela pergunta isso em meu ouvido e eu fico arrepiada com sua respiração tocando minha pele.

- Eu estou feliz – admito baixinho.

Sam faz com que eu me vire e acabo sorrindo ainda mais ao ver que ela também está radiante. É claro que isso dura até que eu perceba que devo estar com um péssimo hálito matinal.

Levanto da cama correndo e tropeço nas cobertas emboladas, mas ainda assim acho o caminho do banheiro. A escova de dentes que usei antes ainda está em cima da pia e eu a pego, enchendo de pasta e escovando os dentes rapidamente.

Ao levantar a cabeça e me olhar no espelho, vejo Sam se aproximando, gloriosamente nua e parecendo bem confortável. Ela pega sua própria escova e fica ao meu lado e tem algo de extremamente erótico em dividir a pia.

Termino minha escovação e olho para ela. Sam sorri com a boca cheia de pasta de dente e isso me provoca uma crise de risos.

Ela deixa a escova de lado e enxagua a boca, me pegando por baixo dos braços e fazendo com que eu sente no tampo de granito da pia.

- Você fica linda com o cabelo bagunçado e essa cara de sono.

Arregalo os olhos e bem nesse momento, Sam me beija. Um beijo com gosto de pasta de dente e um toque romântico que faz com que meu coração acelere de uma forma deliciosa. Estar apaixonada e ser correspondida é algo indescritível.

- Quer tomar banho comigo? – Sam pergunta isso dando beijinhos em meu pescoço que me deixa arrepiada e começa a me excitar.

- Nunca tomei banho com alguém antes.

Ela segura meu rosto com as duas mãos, fazendo carinho em minha pele com a ponta dos dedos.

- Fico feliz em ser a primeira a te ensinar tudo isso. Não é posse, apenas uma felicidade genuína e inexplicável.

- Você fica bem gata falando difícil. – Sam arregala os olhos e dá um beijo na ponta do meu nariz.

- Você sabe como arruinar um clima, Mon.

Estou rindo quando ela me leva no colo para dentro do box e dou um gritinho quando a água morna toca meu corpo.

- Eu gosto de banho quente! – protesto me escondendo atrás dela.

- Mas eu vou deixar as coisas quentes entre nós, Mon.

Sam se aproxima e me beija com a água caindo em cima de nós e realmente as coisas começam a esquentar, principalmente quando ela me ergue e me afirma na parede gelada do banheiro, me beijando de uma forma pecaminosa e acariciando meus seios.

Gemo de encontro a sua boca, puxo seus cabelos e quando Sam me coloca no chão, percebo o quão excitada está.

- Sexo no chuveiro? – A minha pergunta é recebida por ela com um sorriso.

- Camisinha – ela diz baixinho e abre a porta do box. E sair molhando todo o chão.

- Não acha que vale a pena?

Ela olha para meu corpo nu e não hesita ao sair praticamente correndo, pelada e molhada, e isso me provoca uma crise de risos.

- Será que é bom que você sempre esteja rindo quando eu quero fazer coisas perversas com você?

Sam faz essa pergunta no instante em que volta para o banheiro segurando uma embalagem de preservativo.

- Eu não tenho muita experiência, mas não é um sinal de que ficamos confortáveis uma com a outra?

A resposta dela é me beijar, empurrando meu corpo contra a parede, e então distribuir beijos por meu pescoço de uma forma que me faz gemer.

- Estamos gastando muita água – falo com a respiração entrecortada. -Não deveríamos desligar o chuveiro?

- E que graça teria transar no chuveiro sem toda a água espalhada?

- Mas e as florestas?

Sam me vira contra a parede e faz com que meus seios sensíveis fiquem esmagados contra as cerâmicas geladas.

Ela cola o corpo ao meu e se esfrega, fazendo com que eu sinta sua ereção em minha bunda.

- Quer mesmo discutir sobre o meio-ambiente quando eu estou com o pau duro desse jeito? Rebolo a bunda contra ela e ouço seu gemido. Sam

Desliza a mão por minha barriga e então chega na minha boceta. Ela me toca com as pontas dos dedos, me estimulando e provocando murmúrios baixinhos de desejo.

Encosto meu corpo no dela e fecho os olhos, sentindo minha boceta pulsar de uma forma deliciosa. Gemo mais alto quando ela desliza o pau duro por meu sexo, pressionando a cabeça de encontro a meu clitóris.

Ficamos um tempo nos estimulando uma contra a outra, dando arfadas de prazer até que ela rasga a embalagem prata e desliza o preservativo em seu pau.

Agarro-me a ela no momento em que lentamente me penetra e é bem mais gostoso do que ontem porque dessa vez começo a sentir tesão.

Ela começa a se mover devagar, me segurando com mais força e fazendo todo meu corpo tremer a cada estocada. No momento em que tudo se torna intenso demais, Sam me beija e chupa minha língua.

Enterro as unhas em seus ombros, tendo meus gemidos abafados por seus beijos e é dessa forma que gozo, com o corpo trêmulo e sendo deliciosamente beijada. Ela se move mais rápido e afasta a boca da minha, mordendo meu ombro ao estremecer e chegar ao orgasmo.

Ficamos abraçadas e sendo molhadas pela água morna do chuveiro e eu sinto meu coração bater de uma forma desenfreada e sei que o dela está do mesmo jeito porque está acelerando de encontro ao meu.

- Acho que é um bom momento para eu dizer que precisamos ir trabalhar? – Ela pergunta baixinho.

- Meu Deus! Quase achei que era final de semana.

E mesmo que a seguir role uma correria épica para que nenhum de nós perca a hora, ainda assim não deixo de estar genuinamente feliz, principalmente quando Sam me deixa no trabalho e me dá um beijo daqueles de despedida.


𝑨 𝒗𝒊𝒓𝒈𝒊𝒏 𝒆𝒏 𝒕𝒓𝒐𝒖𝒃𝒍𝒆Onde histórias criam vida. Descubra agora