Capítulo 8

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Pov: Mon

Abro a porta e olho para Sam. Ela está com os cabelos molhados e usando uma calça de moletom cinza e camiseta branca. Seus olhos amendoados estão bonitos e destacados sem os óculos e o cheiro do seu sabonete de capim limão é bom.

- Oi - digo forçando um sorriso e dando um passo para o lado.

- Entre. A sacola está em cima da mesa. - Meu rosto pega fogo quando ela entra e eu fecho a porta. Meu coração acelera tanto que eu sinto a pulsação martelar em meus ouvidos.

- Você está bem?

Ergo a cabeça e me deparo com ela me olhando.

- Estou nervosa - digo baixinho, me encostando na porta. Sam balança a cabeça, parecendo me compreender, e vai até a mesa, onde abre a sacola. A vejo dispor os objetos lado a lado.

- Tem algum que ache mais interessante? - Aproximo-me dela e paro ao seu lado, olhando para os vibradores de vários tamanhos. Pego o grande pênis vibrador e o tiro da fileira, assim como um roxo que tem mais de vinte centímetros e é bem grosso. Olho para os que restaram: um fofo em formato de coelho, lubrificante que esquenta, óleo de massagem corporal e o tal sugador de clitóris.

- Esse aqui você pode testar sozinha - Sam diz ao apontar para o pinguim e colocar o lubrificante ao lado. - Acho que será uma experiência interessante.

- E o coelhinho? - Sam me olha e arqueia as sobrancelhas grossas.

- É a nossa aula de hoje. - Mordo o lábio enquanto Sam pega o óleo de massagem corporal e o pequeno vibrador. Como algo tão fofo pode dar uma experiência interessante?

- O que eu faço agora? - indago jogando o peso de um pé para o outro

- Deita na cama. Eu vou fazer uma massagem em você. Acho que está muito tensa. - Concordo e ando até meu quarto, sendo seguida de perto por ela. Olho ao redor em busca de alguma lingerie perdida, mas tudo está em ordem, até a cama estendida com a minha colcha lilás favorita. Valeu a pena ter me esforçado e deixado tudo arrumado logo cedo.

- Acho melhor você deitar - ela fala, completamente constrangida. - E tirar o vestido.

Sam desvia o olhar e eu respiro fundo ao chutar meus chinelos para longe e tirar o vestido, ficando apenas com um conjunto de lingerie simples rosa escuro.

Ela faz um gesto para a cama e se recusa a me olhar, como se tivesse mantendo seus princípios. Deito de bruços e abraço meu travesseiro

- Coloque esse embaixo da barriga. - Pego o travesseiro que ela me estende e faço o que me pede, ficando com a bunda mais empinada e imediatamente sentindo minhas bochechas arderem. Ouço a respiração ruidosa dela e o exato instante em que abre o óleo de massagem, fazendo o ambiente ficar com um delicioso cheiro de chiclete.

Fecho os olhos, me sentindo tensa, e sinto quando Sam para ao lado da cama. No momento em que os dedos frios dela tocam a minha pele, fico arrepiada, como se uma corrente elétrica estivesse passando pelo meu corpo.

- Vou ter que abrir o seu sutiã - ela diz baixinho e a cama afunda no local em que ela apoia o joelho.

- Não tem problema. - Sam abre o meu sutiã e as alças descem por meus ombros. Fico tensa e ansiosa, mas mantenho meus olhos fechados. Lentamente, ela derrama o óleo em minhas costas e de forma suave inicia a massagem com as pontas dos dedos. No exato local em que ela me toca, começa a esquentar e eu arregalo os olhos com a sensação diferente que passo a sentir.

𝑨 𝒗𝒊𝒓𝒈𝒊𝒏 𝒆𝒏 𝒕𝒓𝒐𝒖𝒃𝒍𝒆Onde histórias criam vida. Descubra agora