Pov Mon
Acordo deliciosamente aninhada em Sam, uma das mãos dela espalmada em minha coxa e a outra em minha nuca me deixando colada em seu corpo e com a cabeça posicionada embaixo de seu queixo.
Nunca fui abraçada assim para dormir e acordar nos braços de alguém é muito bom e dá uma estranha sensação de pertencimento, mesmo com o barulho infernal do meu despertador como plano de fundo.
Sinto que é uma espécie de sacrilégio me mexer e também é um pouco difícil já que todo meu corpo está enroscado no dela.
- Sam? – A chamo, tentando não rir. Ela resmunga algo e me abraça mais forte.
- Sam, eu preciso me arrumar para o trabalho. – Isso a faz abrir os olhos.
- Fique aqui. Fique o dia todo. – Ela está grogue de sono e é tão fofa que eu sorrio.
- Tenho que ir para o trabalho – insisto sem muita vontade.
Sam resmunga e então roça o nariz no meu, não hesitando ao me beijar e é o tipo de beijo que me desperta completamente e faz com que meu corpo pegue fogo. Gemo de encontro a boca dela, puxo seus cabelos e me esfrego contra sua ereção.
Acho que isso a acorda porque acaba se afastando e deslizando para longe de mim com os olhos arregalados.
- Sinto muito diz e eu percebo que está com vergonha. – Eu não estava completamente acordada.
- Não tenho do que reclamar. – Digo, de forma atrevida, e enrolo uma mecha de cabelo no dedo indicador.
- Não quero abusar de você, Mon. – Ela se levanta tão rápido que por um momento quase perde o equilíbrio.
- Não acho que esteja abusando de mim, Sam. Foi um beijo. – Ela sacode a cabeça, parecendo zangada.
- Eu disse que não teríamos nada de beijos.
- Desculpa, eu tinha esquecido que você era a Julia Roberts, mas, para começo de conversa, foi você quem me beijou.
- Eu sei e é exatamente por isso que estou me desculpando. Está fragilizada pelo que aconteceu ontem e não quero me aproveitar. – Para ser sincera, não estava me lembrando do encontro com Kirk e ela colocar aquele babaca no meio da conversa foi como se uma nuvem de tempestade se intrometesse no meu céu ensolarado.
- Não vou discutir sobre algo que não podemos mudar, – falo e me levanto.
- Você está certa. Quer café? – A forma como ela fica fofa toda sem jeito faz com que meu coração acelere de uma maneira bem maluca.
- Preciso me arrumar para o trabalho, mas obrigada por tudo, Sam.
- Para de me agradecer tanto. Amigas são para isso.
- Somos amigas?
- Não somos?
- Com certeza somos, – afirmo em meio ao riso.
- Então tenha um bom dia no trabalho, amiga.
- Você também, amiga. – Saio da casa dela rindo e com o coração quentinho, a lembrança do beijo fazendo meus lábios formigarem de um jeito delicioso.
Todos os meus colegas estão de ressaca, então tudo fica em completo silêncio e Jim está nas nuvens porque no geral a redação é uma cacofonia sem fim de risos e algumas ocasionais brigas entre Chin e Megan.
Aproveito para adiantar minhas futuras colunas e programar a entrevista com a Penélope, CEO da Luxury. É sempre muito interessante entrevistar uma mulher de sucesso no mundo empresarial

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𝑨 𝒗𝒊𝒓𝒈𝒊𝒏 𝒆𝒏 𝒕𝒓𝒐𝒖𝒃𝒍𝒆
FanfictionKornkarmon jamais imaginou que ser virgem a impediria de agarrar com as duas mãos a oportunidade da sua vida, mas é isso o que acontece e ela vê sua grande chance indo embora. Alguém sem experiência pode escrever sobre amor e sexo, certo? Determinad...