Capítulo 11

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Pov: Mon

- Mas é claro que eu estou nervosa, Yuki. Quer dizer, como não estaria? Na última vez que me ajoelhei na frente de alguém quase achei que iria morrer sufocada e deixa eu te dizer: ninguém quer morrer e ter no atestado de óbito obstrução das vias respiratórias por pau.

Estou fazendo macarrão instantâneo para eu jantar e falando com minha melhor amiga ao mesmo tempo no viva voz.

- Seria engraçado se não fosse trágico. – E é claro que a palhaça começa a rir assim que diz isso porque para Yuki eu poderia ser comediante do tanto que ela se diverte com as minhas desventuras.

- Relaxa. Vai dar tudo certo. Você está sendo um sucesso e pegar no pau da dona da sua casa é apenas mais um passo rumo a uma carreira foda.

- Você tem razão. Não tenho motivo para fazer drama com algo tão simples. – Então por que tenho a sensação de que estou mentindo para ela?

É o segundo dia seguido em que bato na porta de Sam, mas dessa vez não acabei de chegar do trabalho, mas sim de sair do banho e ao invés de pizza, tenho um arsenal de safadezas comigo.

Confiro a roupa que estou usando: macacão curto verde e chinelas havaianas brancas com tiras azuis. Meus longos cabelos estão soltos e ainda meio úmidos. Fiquei pensando em que roupa deveria vestir, mas dessa vez não serei eu a ser agraciada pelos brinquedinhos.

Ela abre a porta e eu noto que está com uma calça de flanela xadrez e uma camiseta preta que se agarra aos seus ombros largos, revelando os contornos de seus músculos.

- Entra – Sam diz de um jeito tenso, dando um passo para o lado. Ela fecha a porta e ficamos nos encarando na sala até que por fim resolvemos falar ao mesmo tempo.

- Quer começar? – eu digo.

- Vamos para o meu quarto? – ela sugere.

A segunda opção é aceita e eu o sigo em direção a seu quarto, vendo que a cama está muito bem arrumada com travesseiros macios em fronhas alvas e que não tem nada fora do lugar, assim como no restante da casa. Sam senta na cama e eu paro ao seu lado, colocando tudo em cima da colcha azul.

- Qual você quer? – indago baixinho. Ela morde o lábio, suas bochechas ficando coradas, e separa o lubrificante com sabor de morango a base d’água e o masturbador que imita uma vulva.

Sam retira os óculos com armações escuras lentamente e então segura a barra da camiseta, a tirando e revelando sua pele branquinha e uma barriga cheia de gominhos.

Diante do meu olhar surpreso, ela levanta e chuta os chinelos para longe, tirando a calça e ficando só de boxer azul parado diante de mim. Percorro todo o corpo dela com o olhar, mordendo o lábio e me sentindo quente.

- Quanto você mede? – questiono olhando para sua cueca.

- De altura, ou o tamanho do que você não para de olhar?

- Altura.

- Um metro e setenta e dois e o que está olhando nunca foi medido. – Balanço a cabeça e faço um sinal para que ela deite. Sam faz o que eu peço, ficando de bruços e abraçando o travesseiro, me dando uma visão privilegiada de sua bunda redondinha. Nunca quis tanto pegar na parte traseira de alguém antes. Pego o mesmo óleo de massagem que ela usou em mim e subo na cama, sentando bem em cima da bunda macia dela.

- O... O que está fazendo?

Ela pergunta isso com voz estrangulada no momento em que eu abro o vidro do óleo de massagem, fazendo o quarto ficar com cheiro de chiclete.

𝑨 𝒗𝒊𝒓𝒈𝒊𝒏 𝒆𝒏 𝒕𝒓𝒐𝒖𝒃𝒍𝒆Onde histórias criam vida. Descubra agora