𝑨 𝑪𝒐𝒖𝒓𝒕 𝒐𝒇 𝑺𝒕𝒂𝒓𝒔 𝒂𝒏𝒅 𝑭𝒍𝒂𝒎𝒆

Thirty-three

☆゜・。。・゜゜・。。・゜★

Tamlin foi convocado para uma das fronteiras no dia seguinte, graças à Mãe.

Eu teria sido morta pelo Lorde Supremo se não fosse por isso.

Minhas ideias realmente deram certo, e Tamlin pode ou não ter sido mordido por uma cobra marinha, fazendo com que seu braço inchasse quase o dobro do tamanho normal.

Foi extremamente divertido, mas espero que Timmy se acalme quando voltar.

Tamlin passou a noite fora; foi a primeira vez que ele realmente dormiu fora, em vez de voltar na calada da noite - e fiquei me perguntando por que Deus tinha me favorecido.

Lucy nos informou que Tamlin estava vivo - enfatizando a última palavra o suficiente para que eu soubesse que Tamlin havia instruído ele a fazer isso pelo bem de minha irmã.

Ao longo de algumas semanas, a tensão entre Tamlin e Feyre estava se tornando insuportável.

Eu só queria que eles se beijassem de uma vez e resolvessem essa questão.

Particularmente, preferia arrancar meus próprios olhos com facas de carne. Preferiria pular em um lago cheio de peixes carnívoros. Preferiria comer um balde de pão encharcado. Preferiria tomar banho em vermes a suportar mais um milissegundo dessa tensão, mas é a vida, né?

Fiquei enjoada só de pensar nisso. Apesar dos meus problemas, acordei na manhã seguinte à partida de Tamlin com um alegre som de violinos.

Levei um momento para processar o som e suplicar mentalmente para que o violino parasse de fazer meus ouvidos sangrarem antes de sair da cama para ver o que estava causando aquela confusão.

Contrariada, fui até minha pequena varanda e olhei para baixo, encontrando o início de uma celebração.

O jardim estava adornado com serpentinas e fitas. Nas colinas que circundam a mansão, vi fogueiras sendo acesas e mastros sendo erguidos.

Será que estava acontecendo alguma celebração que eu desconhecia? Nunca participei de nenhuma nas terras mortais, embora em outros lugares fosse diferente.

Devido à falta de crença em deuses e deusas nas terras mortais, não havia muito o que comemorar além de um aniversário ocasional, e mesmo isso era desaprovado em nossa aldeia.

Achei muito interessante minha primeira viagem, pois em outros mundos não havia as mesmas restrições que nas terras mortais.

Aliás, saí para festejar bastante com um grupo de amigos que fiz em Midgard. Porém, éramos um pouco... Agitados, para dizer o mínimo.

Não havia muitas pessoas para me moderar lá, então aproveitei ao máximo. Mas depois de algumas ressacas e dores de cabeça, decidi que provavelmente deveria me conter um pouco.

Midgard era de longe o mundo mais animado; os outros que conheci não eram tão indulgentes, mas igualmente divertidos.

Além do trabalho, é claro.

Saí da varanda e fui para o armário, tentando decidir o que vestir hoje, embora não conseguisse decidir nada.

Sereh chegou logo depois e me ajudou a escolher antes de me levar até a penteadeira; parecia ser seu lugar favorito.

Eu vi os preparativos quando olhei pela janela novamente e perguntei a ela sobre as decorações misteriosas.

Ela simplesmente respondeu: “É o solstício de verão.” Sorriu enquanto escovava meu cabelo, "A celebração principal costumava ser na Corte Outonal, mas muitas coisas mudaram desde então." Seu sorriso se transformou em nostalgia: "Temos uma festa aqui também, você e sua irmã estarão presentes."