Forty-four

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☆゜・。。・゜゜・。。・゜★

Eu evitei pensar sobre minha decisão enquanto nós três viajávamos. 

Era minha responsabilidade, e mesmo que não fosse, eu não permitiria que Pryithian permanecesse escravizado por um monstro. 

Feyre não cedeu em sua decisão de ir, por mais que eu insistisse. 

Minhas tentativas, no entanto, foram hesitantes, mesmo com todo o medo que sentia por minha irmã mais nova.

Egoisticamente, eu não queria ficar sozinha quando entrasse na cova dos leões.

Alis permaneceu em silêncio durante a viagem, falando apenas quando necessário. 

Observei a montanha pálida se aproximando à distância, e meu nervosismo crescia cada vez mais. 

Eu já havia enfrentado muitas armadilhas mortais antes e conseguido escapar, mas havia algo... Diferente nesta. 

Como se fosse um caminho sem retorno.

Alis nos levou até uma colina sombria, onde uma entrada de caverna se destacava, e eu sabia que teríamos que passar por ali.

Ela parou, observando a caverna antes de se virar para nós: "Todas as estradas escuras e sombrias levam para debaixo da Montanha," disse em um tom tão baixo que parecia apenas um sussurro no vento. 

Indicando a caverna, acrescentou: "Era um antigo atalho - um dia foi sagrado, mas já não é mais.”

Respirei fundo, determinada a não deixar o medo transparecer, enquanto fitava a entrada escura da caverna, que parecia envolta em um silêncio inquietante.

"Acho que você está se arrependendo de sua teimosia agora," Alis falou atrás de mim. 

Virei a cabeça apenas o suficiente para vê-la melhor.

Encarei-a: "Não me arrependo. Mas isso não quer dizer que eu não reflita antes de me arriscar em algo que provavelmente me levará à morte," respondi, desviando o olhar de volta para a caverna e apertando as mãos.

Feyre, atrás de mim, disse: "Vamos libertá-lo.”

"Considere-se sortuda se ela lhe conceder uma morte rápida. E terá sorte ainda maior se conseguir chegar até ela," alertou Alis. 

Respirei fundo mais uma vez. 

Suas palavras não eram reconfortantes, mas pelo menos eram sinceras, e eu tinha consciência do que estava por vir. 

"Algumas coisas que vocês precisam ter em mente, meninas," prosseguiu, nos olhando fixamente. 

"Não bebam o vinho - não é como o que experimentaram no solstício e causará mais mal do que bem. Evitem fazer acordos com qualquer pessoa, a menos que seja absolutamente necessário - e mesmo assim, pensem bem antes de aceitar. E o mais importante: não confiem em ninguém lá dentro," ela direcionou seu olhar para Feyre, "Nem mesmo em Tamlin. Seus próprios sentidos se tornarão seus piores inimigos; estarão prontos para traí-las.”

Fiz um gesto de agradecimento para Alis. Eu já conhecia a maior parte do que ela disse, mas foi atencioso da parte dela nos avisar.

"Você tem algum plano?" Ela perguntou.

"Não," confessei. 

A realidade é que, sem conhecer o que nos aguardava lá dentro, era impossível elaborar um plano.

Alis lançou um olhar para minhas armas: "Não conte muito com esse aço para te ajudar.”

Sorri para a fae. 

𝑨 𝑪𝒐𝒖𝒓𝒕 𝒐𝒇 𝑺𝒕𝒂𝒓𝒔 𝒂𝒏𝒅 𝑭𝒍𝒂𝒎𝒆Onde histórias criam vida. Descubra agora