𝑨 𝑪𝒐𝒖𝒓𝒕 𝒐𝒇 𝑺𝒕𝒂𝒓𝒔 𝒂𝒏𝒅 𝑭𝒍𝒂𝒎𝒆

Thirty-four

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Tamlin estava começando a me irritar seriamente, especialmente hoje. Eu não conseguia entender por que Feyre gostava dele.

Ele pensa que não notei como age de maneira diferente com ela, e não posso deixar de suspeitar que há um motivo oculto para suas ações.

Sei que isso pode parecer egocêntrico, mas quando alguém é duas caras com você, é difícil discernir qual é a verdade.

Feyre usou o mesmo vestido por dois dias seguidos, e eu começava a pensar que isso poderia ser o início de uma tendência. Achei que combinava perfeitamente com a Corte Primaveril, mas, seja qual for sua preferência, eu a apoio.

Lucy e eu tínhamos sido civilizados nos últimos dois dias, embora eu temesse que ele pudesse me matar enquanto eu dormia. Talvez ele estivesse tentando ser gentil, então eu me esforçava mais para resistir à vontade de esfaqueá-lo.

Quero dizer, ele ainda é meu arqui-inimigo, e eu o odeio mais do que qualquer pessoa neste planeta. Às vezes, desejo que ele esteja queimando nas profundezas do inferno. Mas, pelo menos, não tenho dito isso em voz alta ultimamente.

Desci até a sala de jantar; desde que Tamlin voltou de sua viagem de fim de semana há dois dias, fui forçada a participar novamente de almoços e coisas do tipo.

Eu estava revisando minha última pesquisa sobre Prythian quando entrei na sala de jantar.

Tamlin e Lucien já estavam sentados, empilhando comida em seus pratos. Sentei-me e comecei a servir-me, enquanto pensava em todas as maneiras pelas quais gostaria de matá-lo.

A verdade é que Tamlin era péssimo. Eu achava que ele não era bom para Feyre, mas ela está feliz e é isso que importa para mim. No entanto, se ele a machucar, vou esfolá-lo vivo antes de jogá-lo aos porcos.

Feyre entrou naquele momento, e a tensão na sala se dissipou um pouco.

Ela sempre foi a mediadora na nossa família enquanto crescia, e parece que esse papel se transferiu para cá também.

Feyre sentou-se em silêncio, e o único som era o gemido constante de Lucien, que parecia estar sofrendo de uma ressaca particularmente desagradável.

Feyre começou a comer antes de quebrar o terrível silêncio.

"E onde você estava ontem à noite?" Feyre perguntou a Lucien enquanto tomava um gole de vinho.

Para ser sincera, mal me lembrava da noite passada, depois do vinho. Maldito vinho dos faes, meu salvador e minha ruína.

O olho metálico de Lucien se estreitou.

"Quero que você saiba que, enquanto vocês dois dançavam, eu estava preso na patrulha da fronteira." Tamlin lançou-lhe um olhar penetrante.

"Com alguma companhia," disse ele, dando a Feyre um sorriso malicioso. Nojento. "Há rumores de que vocês dois só voltaram depois do amanhecer." Ele falou para Tamlin e Feyre.

"É mesmo?" Virei-me para Feyre com um sorriso malicioso. "E que atividades nefastas vocês dois fizeram?" Eu ri, e Lucien também.

Feyre corou. "E onde você foi, hmm?" Ela perguntou com um sorriso.

Eu fiz beicinho, desviando o olhar enquanto me acomodava na cadeira.

"Prefiro não responder a isso."

Lucien decidiu ser a ruína da minha existência mais uma vez e disse por mim: "Ela se embebedou com o vinho dos faes e enfrentou todos os homens lá, dizendo que era 'a rainha do mundo inteiro' e 'a melhor assassina desde que Prythian foi formada; você tem toda uma linhagem de homens irritados'."