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Aparentemente, após o que parecia ser três dias, fui novamente retirada da cela.
Nos dias anteriores, havia me desgastado nos combates. O cansaço mental e físico era esmagador.
A única pausa que tive foi na noite anterior, quando capturei fragmentos de conversas pelos corredores: o primeiro julgamento de Feyre e eu se aproximava.
Era o único julgamento que teríamos juntas.
Um pressentimento sombrio se apoderou de mim, a certeza de que nunca mais veria Feyre depois disso.
Desde o momento em que entregamos nossos nomes a Amarantha, o medo de nunca mais encontrá-la tomou conta dos meus pensamentos.
Os guardas me levaram a uma sala estranha, e eu ainda estava com as roupas ensanguentadas de três dias atrás, com o sangue seco quase imperceptível sobre o tecido negro.
Meu apetite havia desaparecido há dias, consumido pela violência incessante.
Apesar disso, eu mantinha uma aparência destemida durante os combates, tentando disfarçar a falta de sono que me atormentava há tanto tempo.
Enquanto seguia pelos corredores rumo a um destino incerto, a sensação de que estava perdendo a sanidade só aumentava.
Finalmente, os guardas me conduziram a uma arena colossal, muito maior do que qualquer lugar onde já havia lutado.
Era uma enorme caverna iluminada por tochas, onde a multidão rugia, faminta para ver o sangue dos mortais.
A multidão se afastou ao meu passar, e eu avistei minha irmã, Feyre, na borda da arena. Eu me perguntava por que ela sempre estava lá antes de mim.
Ela estava espiando a cena, e alguém se aproximou dela, como se fosse empurrá-la.
Gritei, lutando contra os guardas enquanto ela era empurrada para a cova.
Corri para ela, puxando-a para fora da lama que cobria seu rosto.
"Você está bem?" Perguntei.
Feyre assentiu, tentando limpar a lama das suas roupas.
Olhei ao redor e percebi que estávamos em uma trincheira de seis metros de profundidade, cercada por uma lama repulsiva que exalava um odor nauseante.
A rainha ruiva, lá em cima, parecia encontrar prazer em nosso sofrimento.
Foi então que percebi que algo horrível estava prestes a acontecer.
A trincheira se estendia como um labirinto tortuoso, cheio de curvas e desvios inesperados.
Por que ela nos teria lançado em um labirinto? Seria um cruel teste para avaliar nossa capacidade de escapar?
A voz de Amarantha ecoou sombriamente atrás de mim.
“Você se acha engenhosa, Danika?” Ela riu com um prazer sádico, enquanto eu permanecia de costas, tentando entender a verdadeira razão de estarmos ali.
“Vamos ver como você lida com a pressão.” Finalmente me virei para encarar a rainha. “Você é habilidosa em combate,” ela comentou, apoiando o queixo na mão com um olhar malicioso.
“Quero ver como você enfrenta isso.” Ela ergueu a mão e apontou para uma figura ameaçadora oculta nas sombras.
Olhei ao redor, tentando identificar a ameaça que ela havia solto.
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𝑨 𝑪𝒐𝒖𝒓𝒕 𝒐𝒇 𝑺𝒕𝒂𝒓𝒔 𝒂𝒏𝒅 𝑭𝒍𝒂𝒎𝒆
Fanfiction[Livro um da série Starlight] Aviso: Este livro abordará temas que podem ser sensíveis para alguns leitores. ─── · 。゚☆: *.☽ .* :☆゚. ─── Danika Archeron nasceu nas sombras. Sempre olhando por cima do ombro quando sua família não estava olhando. Ela...