Forty-five

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☆゜・。。・゜゜・。。・゜★

Abaixei-me rapidamente, escapando do soco que o Attor tentou desferir contra mim.

Não contra-ataquei. Pelo menos, não por enquanto.

Afastei-me até que Feyre estivesse protegida atrás de mim, garantindo que eu pudesse ter o máximo de controle sobre a situação.

O Attor me observava como se estivesse diante de algo impossível; como uma humana poderia antecipar seu movimento?

Para ele, os humanos eram apenas criaturas patéticas sob seu domínio. Quase conseguia sentir o desprezo em seus pensamentos.

Pelo olhar dele, ficou evidente que não havia intenção de recuar.

Preparei-me para a luta: pés bem posicionados, punhos erguidos, e o queixo protegido.

Notei que uma criatura, que eu não reconhecia, se aproximou ao lado do Attor.

Eles me estudavam atentamente, tentando avaliar o quão perigosa eu poderia ser.

Mantive meu foco neles, bloqueando qualquer distração ao redor, exceto a presença da minha irmã atrás de mim.

A multidão observava em silêncio, ansiosa para ver o momento em que Attor e seu comparsa me derrotariam.

Eu me recusava a sair dali derrotada e acorrentada em uma masmorra por dias.

Quando os dois avançaram contra mim, mal tive tempo de responder.

O cúmplice foi o primeiro a atacar, com os punhos abertos, mirando um golpe na minha cabeça que certamente me derrubaria.

Agi rapidamente, abaixando-me enquanto sacava minha adaga e a cravava em sua coxa.

Sem vacilar, girei a lâmina, rasgando sua barriga e recuando rapidamente. Para concluir, desferi um golpe em sua mandíbula com o cabo da adaga.

A criatura desabou; se estava inconsciente ou morto, não me importava.

Voltei meu olhar para o Attor, que não deu a mínima para o companheiro agonizante no chão e avançou direto para mim.

Girei a adaga em minha mão, saboreando o peso dela, enquanto ele ergueu o punho, pronto para esmagar.

Em um movimento ágil, desviei e golpeei sua omoplata com força.

O som de ossos se partindo ecoou, e um sorriso sombrio se formou em meu rosto quando ele errou o ataque por pouco.

O Attor se dobrou de dor, e eu não hesitei em envolver minhas pernas em torno de seu pescoço, torcendo-o em um ângulo grotesco.

Aterrissei de pé, segurando firmemente seu ombro com uma mão e o cotovelo com a outra.

Com uma lentidão cruel, pressionei a lâmina em sua garganta e a arrastei, sentindo a resistência antes que o sangue jorrasse em um arco, atingindo o chão.

O corpo do Attor caiu, desprovido de vida, como um boneco de trapos aos meus pés.

Passei por cima do cadáver ainda quente, olhando diretamente para Amarantha: "Já repensou o seu acordo?"

Um sorriso predatório curvou meus lábios antes de me voltar para a multidão.

"Agora, quem se habilita a nos escoltar até nossas celas?"

Amarantha, visivelmente atordoada, sinalizou para alguém.

Dois faes inferiores se aproximaram, um deles agarrou minha irmã, enquanto eu, quase com prazer, permiti que o outro me conduzisse.

𝑨 𝑪𝒐𝒖𝒓𝒕 𝒐𝒇 𝑺𝒕𝒂𝒓𝒔 𝒂𝒏𝒅 𝑭𝒍𝒂𝒎𝒆Onde histórias criam vida. Descubra agora