Twenty-seven

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CALANMAI PT.1

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A bateria parecia estar vibrando em meu crânio. Dizendo-me para ir… Ir… E ir.

Mas Tamlin me disse para não ir e depois me lançou um olhar severo, como se pensasse que o fato de ele me dizer para não ir apenas me encorajaria.

Eles não estavam errados.

Seus avisos apenas alimentaram minha curiosidade.

O que era tão importante ou perturbador que uma garota mortal não seria permitida, ou não poderia testemunhar?

Talvez fosse um ritual estranho e minha presença mortal pudesse maculá-lo ou algo ridículo assim. Se fosse, eu não me importaria de manchar este ritual por despeito.

Eu resmunguei no meu travesseiro.

Por que eles tinham que me dizer para não ir? Era como se soubessem exatamente para onde meus pensamentos iriam se desviar.

Talvez eu apenas saísse para dar uma espiada. Só uma pequena olhada para encaixar as peças do quebra-cabeça. Então eu poderia ir embora e seguir meu caminho sem problemas, e eles nunca saberiam que estive lá.

Enquanto me vestia com o traje mais ágil que consegui encontrar, repetia para mim mesma: "Apenas um vislumbre", caso a situação se agravasse.

E, como tenho feito tantas vezes nas noites desde que cheguei a este lugar sombrio, deslizei para as sombras, sem ser percebida por ninguém.

A cada fuga furtiva, aperfeiçoo minhas habilidades. Meu passo se torna mais ágil e sei exatamente onde procurar serviçais ou qualquer outro obstáculo que possa surgir no meu caminho.

Também pode ser porque tenho precisado sair de casa mais rápido ultimamente devido à tensão insuportável entre Tamlin e Feyre.

Tenho percebido que Lucien sente o mesmo; sempre vejo a náusea em seus olhos toda vez que eles trocam um olhar carregado de significado. Tenho certeza de que meus olhos refletem os dele.

Até a ideia da aparência cicatrizante da minha irmã me deixa enjoada.

Cheguei à porta em tempo recorde, o que me deu um pouco de orgulho.

Rapidamente escapei para os estábulos, me acostumando com a rota.

Geralmente, entro no refúgio para ver os Wyverns em vez dos cavalos. Porém, parece que não tive permissão para sair de casa esta noite.

Fui até Amaris e a deixei sair antes de montar às pressas, não sem lhe dar um pequeno sorriso travesso que, sinceramente, acredito que ela captou.

Amaris e eu galopamos em direção às luzes brilhantes das fogueiras ao longe.

A noite parecia estar brilhando, e enquanto cavalgamos, reservei apenas um momento para apreciá-la.

Parei e desmontei a poucos minutos das festividades principais. Amarrei as rédeas de Amaris em um galho baixo, embora sentisse que ela não iria embora.

𝑨 𝑪𝒐𝒖𝒓𝒕 𝒐𝒇 𝑺𝒕𝒂𝒓𝒔 𝒂𝒏𝒅 𝑭𝒍𝒂𝒎𝒆Onde histórias criam vida. Descubra agora