☆゜・。。・゜゜・。。・゜★"Por favor, não faça isso!" Implorei enquanto observava a chuva martelar a janela. Olhei para ele, seu cabelo loiro parecia mais opaco que o normal; não sabia se era o clima ou o ódio estampado em seu rosto. "Não vale a pena."
Ele ignorou meu apelo, puxando o capuz de sua capa preta e pegando uma faca da fileira.
"Eles merecem ser punidos, Dani", disse, balançando a cabeça como se falasse com uma criança.
"E nós faremos isso... Só não esta noite.” Prometi, aproximando-me. Ele sempre foi teimoso, mas eu precisava tentar impedi-lo. "Por favor, fique.”
Ele zombou, mal virando-se para me olhar. "Não implore, Dani. Isso não combina com você."
Minha raiva cresceu. Ele foi uma das pessoas mais próximas para mim e agora estava agindo com raiva.
Mas eu não deixaria que ele me menosprezasse. "Então eu vou te dizer. Você não vai embora. Você está sendo imprudente, pense nisso."
Sua raiva transparece. "Você me considera tão baixo, Danika. Você realmente acredita que não pensei bem sobre isso?”
"Sim! Senão, você não estaria fazendo isso.”
Ele estava prestes a ser morto, e eu não podia permitir. Sua maior falha foi acreditar que era invencível. Às vezes, parecia que ele realmente se via assim. Mas não era o caso. Ele perceberia isso se partisse esta noite.
Ele se aproximou de mim, apontando o dedo: "Você não pode fazer isso, Danika! Você é a soldada perfeita! Sempre desprezando todo mundo… Mas não pode fazer isso comigo!"
"Isso não é verdade", respondi com calma, segurando minhas lágrimas.
"Não é? Hmm? Você foi treinada pelo maior guerreiro de todos os tempos. Ainda assim, você sempre me conta aquelas histórias tristes e estúpidas sobre sua infância. Todos nós passamos por isso. Cresça! Ninguém se importa com o que você passou!"
Um riso doloroso escapou de mim.
"Você é um covarde maldito." As lágrimas começaram a cair livremente, incapazes de contê-las. "Você não tem ideia do que eu passei."
Ele riu também: "Eu sou o covarde? Eu sou covarde?" Repetiu, aproximando-se ainda mais enquanto sussurrava: "Vá para o inferno, Danika, sua mimada."
Ele virou a capa, desaparecendo ao vento enquanto eu suplicava.
"Espere, por favor."
Mas ele não ouviu enquanto partia para a noite tempestuosa.
E ele não retornou.
. . .
A noite estava gelada contra minha pele quando uma brisa entrou pela janela. Respirei fundo, tentando recuperar o fôlego.
Minha testa estava coberta de suor enquanto puxava os cobertores da cama. Abri as portas da minha pequena varanda, esperando encontrar um pouco de paz. Mas a brisa noturna apenas me envolveu mais.
Eu evitava pensar naquela noite há anos. Anos.
"Você pode ir para o inferno, Danika, sua mimada."
Essas foram suas últimas palavras.
As últimas para qualquer um.
Palavras tão cruas, inapropriadas para serem as últimas de alguém neste mundo. Mas foram.
Costumávamos ser uma equipe, quatro amigos em aventuras.
Juntos nos altos e baixos, na bondade e na crueldade.
Quando ele morreu, essas palavras e a imagem de sua cabeça na soleira da minha porta foram tudo o que restou. Em um dia, minhas lembranças foram corrompidas.
Já se passaram três anos desde sua morte. Eu era apenas uma adolescente quando encontrei a cabeça de alguém que amava na porta de casa.
Eu aceitei isso há muito tempo.
Todos nós aceitamos. Já lamentei sua perda. E isso não me assombra mais.
Mas mesmo assim, a dor continuava a consumir minha mente quando pensava nisso.
Voltei para o quarto, para o armário, lutando para clarear a névoa que obscurece meus pensamentos.
Eu sabia que não conseguiria dormir aquela noite.
Vesti uma túnica preta e calças pretas, jogando água no rosto na esperança de me recompor, mas sem sucesso.
De volta ao quarto, dirigi-me à porta, sem destino definido.
Apenas sabia que precisava agir.
Talvez voltar a treinar, algo que não fazia há muito tempo.
Percorri rapidamente o corredor escuro, atenta a qualquer movimento. Quando senti que estava seguro, desci as escadas.
No meio do caminho, algo pareceu errado.
Olhei ao redor, certificando-me de não ser observada.
Minhas suspeitas se confirmaram com um estrondo vindo do andar de baixo, seguido por um grito ensurdecedor.
☆゜・。。・゜゜・。。・゜★
Sinceramente, não sou fã deste capítulo, mas preciso desenvolver meus próprios enredos…
Tbm estou considerando fazer da minha personagem algo semelhante a Sam Cortland, embora queira evitar causar o mesmo dano emocional a vocês novamente.
Mal posso esperar para chegar ao meu capítulo favorito deste livro, conhecido como Calanmai.
Não se esqueçam de votar e comentar pfv ♡
![](https://img.wattpad.com/cover/358094899-288-k404043.jpg)
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝑨 𝑪𝒐𝒖𝒓𝒕 𝒐𝒇 𝑺𝒕𝒂𝒓𝒔 𝒂𝒏𝒅 𝑭𝒍𝒂𝒎𝒆
Fanfiction[Livro um da série Starlight] Aviso: Este livro abordará temas que podem ser sensíveis para alguns leitores. ─── · 。゚☆: *.☽ .* :☆゚. ─── Danika Archeron nasceu nas sombras. Sempre olhando por cima do ombro quando sua família não estava olhando. Ela...