Capítulo 24. Fim

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Eu estou realmente muito abalada com essa volta repentina do meu pai, eu só queria que ele esquecesse que eu existo

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Eu estou realmente muito abalada com essa volta repentina do meu pai, eu só queria que ele esquecesse que eu existo.

  As palavras dele não só me quebraram como também irritaram Erick, vi o quanto ele ficou puto na hora e o mesmo partiu para cima de meu pai, não foi algo do tipo "ah, tenho que bater nele para defender minha namorada". Não, foi algo mais natural, ele estava realmente irritado, tanto que seu rosto estava completamente vermelho e as veias de seu pescoço e testa estavam latejando.

  Agora estávamos na delegacia, tínhamos ido na moto de Erick, seu rosto ainda estava vermelho de raiva e o meu banhado em lágrimas.

— A senhorita pode vir aqui e nos dar o seu depoimento, por favor?

— Claro.

   Minutos depois saio da sala e vejo Rick andando de um lado para o outro agoniado.

— Amor! – O chamo. — Vamos para casa, eles falaram para voltarmos amanhã para fazer o julgamento.

— Ué, você não falou a verdade?

— Falei, mas eles falaram que vão fazer um julgamento e tals, ele vai dar o depoimento dele.

  Ele assente com a cabeça e vamos para casa. Quando eu dei meu depoimento eu chorei muito, já que tive que relembrar tudo o que passei e dói demais lembrar o que meu próprio pai me fez, a dor que ele e outros homens me causaram.

 Quando eu dei meu depoimento eu chorei muito, já que tive que relembrar tudo o que passei e dói demais lembrar o que meu próprio pai me fez, a dor que ele e outros homens me causaram

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Cá estamos nós no "tribunal" para escutar o depoimento do Marcos, descobri o nome dele a alguns minutos atrás. Ele fez um juramento lá né, mas eu duvido que ele vá realmente falar, o advogado dele é muito bom, ele sempre é recorrido por pessoas importantes.

— Dr. Marcos, pode nos dar seu depoimento agora! – O juiz fala e o advogado olha para Marcos com uma expressão estranha. Marcos fica em silêncio.

— Madison, você que perguntar alguma coisa? – Bom, pelo menos parece que o juiz tá ao nosso favor.

— Onde está Helena? – Marcos a olha. — Onde está sua esposa?

Ele só abaixa a cabeça sem falar nada. – Por que você veio atrás de mim? Por que só  não me esquece? Não acha que já fez muito na minha infância? – Nesse ponto ela já estava com o rosto banhado em lágrimas.

— Sr. Juiz, meu cliente ainda tem o direito de permanecer calado.

— Eu fiz.

— O QUE!? – O advogado aparenta estar bem puto com a confissão.

— Eu fiz tudo, eu abusei de minha filha todos os dias, eu trazia homens para me acompanhar e eles me pagavam, eu voltei com a mesma intenção e eu matei minha esposa, eu já não aguentava mais aquela vadia. E agora eu estou cansado desse advogado de merda falando no meu ouvido, vocês podem fazer o que quiser comigo, me sentenciem a cadeira elétrica, não me importo.

— Deixe-me eu mesmo fazer meu trabalho,  você realmente vai pegar pena de morte, mas não em cadeira elétrica, isso seria muito fácil. Com a admissão de todos os crimes o senhor eu poderia lhe dar somente os 40 anos de prisão, 10 do estupro e 30 do assassinato, mas entretando sua filha merece justiça, nenhuma criança merece passasr o que Madison passou. Eu declaro Marcos Park como culpado e o declaro a prisão perpétua.

Vejo Maddy com um sorrisinho de lado, eu comemoro internamente, eu que não vou comemorar a desgraça do pai dela na frente dela, por mais que ele mereça. Saímos da delegacia indo para moto.

— Vamos para casa?

— Que tal um sorvete antes? – Pergunto sugestivo lhe dando um selinho.

— Acho uma boa. – Ela sorri.

  Beijo sua testa e pego o capacete da mesma colocando nela, coloco o meu subindo na moto, ela sobe atrás de mim abraçando minha cintura. Piloto até uma sorveteira que eu vinha quando criança.

— Que lugar lindinho.

— Ainda bem que gostou, eu vinha aqui quando criança. É um lugar especial para mim.

— Que fofo, você me trouxe em um lugar importante pra você. – Ela faz biquinho me abraçando.

— Te amo, minha princesa. – Beijo ela.

— Te amo mais, meu lindo.

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