Capítulo 11. Shopping

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—Caralho eu vou explodir

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—Caralho eu vou explodir. –eu digo após terminamos a taça.

—Que negócio bom da porra, a gente precisa vir aqui mais vezes, cacete! –ele passa o dedo nas bordas da taça rapando o máximo que consegue.

—Mano, disfarça. –dou um tapa em sua mão rindo dele todo sujo de chocolate.

—Não dá cara! Isso é muito bom.

Eu rio escondendo o rosto entre as mãos.

—Vamos embora Erick. –eu já tava tendo uma crise de risos vendo ele sujo desse jeito.

Depois de muito rir eu ajudo ele a limpar a cara, ele seguia repetindo que aquilo era bom. Subimos na moto e ele acelera até o shopping, eu amo andar de moto com ele, a adrenalina no sangue, o vento nos cabelos, o carinho que ele sempre faz em minha coxa.

Ele logo para no estacionamento do shopping, entramos de mãos dadas.

—Então...Onde vamos primeiro? –olho maliciosa para ele.

—Livraria! –digo como uma criança falando para os pais que quer ir primeiro na loja de brinquedos.

—Livraria? Então beleza né, você vai me arrastar para uma livraria e vai falar sobre uma par de livro que já leu e vai falar mais ainda sobre os que quer ler e eu como o idiota que sou vou ficar calado porq...

—Cala a boca. –o interrompo —Sim, vou te arrastar até uma livraria, vem. –seguro sua mão e realmente o arrasto até lá.

                            🌑🌓🌕

—Olha esse.

—"O Príncipe Cruel". Já leu?

—Já! É tão perfeito, o Cardan é tão....

—Cruel!?

—Sim e não, ele tem os motivos para ser assim. Mas foda-se, ele tem um rabo.

—Você é gamada num cara que tem um rabo?

—Algum problema? O rabinho demonstra os sentimentos dele na hora do ato, okay! Um querido.

—Meu Deus. –ele me dá as costas e pega um livro na prateleira.

—"Mil beijos de garoto".

—Tire esse lixo tóxico de suas mãos.

Assustado ele coloca na prateleira novamente erguendo as mãos. –O que foi?

—Esse concerteza é um dos piores livros que já li. Odeio ele com todas as minhas forças.

—Passada, por que?

—meia noite te conto.

                           🌑🌓🌕

Ficamos mais algum tempo na livraria, eu falei mal de alguns, bem de outros. Agora estamos andando de mãos dadas olhando as vitrines.

—Vamos ali. –puxo ele para uma loja de lingerie.

—Uhm... loja de calcinha, gostei. –ele fica até sorridente. —posso escolher umas para você experimentar?

—Não se experimenta calcinha, lindo.

—Mas assim, se você comparar alguma você experimenta para mim em casa?

—Talvez, quem sabe se você for um bom menino! –Ele suspira.

Entramos na loja e de cara vem uma atendente.

—Boa tarde! Posso ajudar?

—Ah, não precisa, a gente vai só olhar. –ela assente e seguimos para as bancas de calcinha.

—Olha essa de renda, ia ficar linda em você de quatro.

—Cala a boca Erick.

—Deixa de ser chata. Olha essa vermelha –ele coloca a peça em frente ao meu corpo. —, gostosa.

—Acho que vou levar essas duas.

—Ebaa! Olha –Erick anda pela loja igual pinto no lixo. Meu Deus esse menino acaba de encontrar o sexy shop.

—Erick!

—Vamos. –ele me puxa.

—Com licença, eu preciso da identidade de vocês, menor não entra, um pelo menos tem que ser. —diz uma atendente.

—Ah moça, a gente tem dezessete mas eu vou fazer dezoito em breve. –ele lamenta pegando o documento.

—Olha, eu vou deixar vocês entrarem, mas ninguém pode saber, okay!?

—Sério? Valeu moça, muito obrigado. Você pode nos dar seu nome pra falarmos que você nos atendeu?

—Claro! –a moça sorri e entrega um papel com seu nome o qual colocamos na sextinha.

Entramos no sexy shop e lá vai Erick olhar.

—Olha, essa fantasia de polícia. Imagino você de quatro com a mão pra trás algemada.

—Eu acho que você está imaginando muito, né!?

—Né.

Ele olha tudo, fantasias, pênis, vibradores, cintaralhos, lubrificantes, calcinhas com quase nada de pano, bonecas infláveis, bumbuns de masturbação.

—Posso levar um pau e um lubrificante?

—Não, pra que disso?

—O vibrador para usar em você quando puder e o lubrificante pra gente fazer anal.

—E você acha mesmo que vou liberar o meu traseiro pra você?

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