O Lorde Ladrão

Desaparecida

ATENÇÃO!

O capítulo a seguir pode ter diversos tipos de gatilhos.
Caso tenha grande sensibilidade emocional e psicológica, peço que não as coloque em risco ou se torture.
Sua saúde vem primeiro do que uma história.
Caso desejem, posso fazer um resumo do acontecimento do capítulo para aqueles que não se vêem seguros em ler.
Todos devem ser incluídos!!
Caso desejem, por favor me avisem!!
Amo vocês, filhotes!!
💙❤️

Após o acontecimento, Adrien retornou para a mansão sem a mulher que outrora o acompanhava. Ao chegar na mansão, subiu as escadas e quando estava para ir para seu quarto, desviou o caminho e seguiu para o quarto da azulada. Parando diante da porta, aguardou, tomando coragem.

-Faz assim... - disse Plagg - fecha a mão em um punho, aproxima da porta e movimenta o pulso, batendo suavemente na porta.

-Você poderia entrar e ver se ela está lá. - sussurrou Adrien.

-Não vou invadir a privacidade de uma dama.

-Está certo.

Com um longo suspiro, fechou sua mão e bateu na porta, fazendo o som seco do impacto ressoar pelo corredor. Não obteve resposta.

-Mari... Senhorita Cheng. - se corrigiu - Eu só... desejo saber se está em seus aposentos para que eu possa trancar a porta. - Não obtendo uma resposta, colocou a mão sobre a maçaneta e abriu a porta - Com licença...

Ao adentrar o quarto, a escuridão o dominava e não havia ninguém sobre a cama. Se retirando, fechou a porta e seguiu para a porta da frente.

-O que vai fazer? - questionou Plagg.

Parando do lado de fora da mansão, sobre a escadaria que ficava diante da porta da frente, respirou fundo sentindo o ar gelado da madrugada.

-Eu não sei. - respondeu - Plagg, o que foi que eu fiz?

-Uma grande merda. Usou uma garota incrível apenas por conta da inocência dela, e cativou o coração dela, destruindo ele depois. Tratou ela com frieza e indiferença, mudou de atitude e agiu como dono dela, e depois saiu com uma doida qualquer depois que a viu fugir, mesmo sabendo que ela poderia estar sofrendo sozinha no meio da noite.

-Era uma pergunta retórica.

-Ah, eu não sou vidente para saber. A cigana da história é a amiga da sua paixão.

-Não necessariamente uma cigana é uma vidente, Plagg. Elas... Céus, o que estou dizendo em um momento como esse? - frustrado ele se sentou na escadaria - Eu deveria ir atrás dela, mas...aonde ela pode ter ido?

-Para a casa dos pais dela...para a casa da amiga dela...ou dormiu em um telhado qualquer novamente. Mas se ela bebeu demais, pode ter caído na lábia de algum malandro, do mesmo naipe que você e foi levada para uma noite marcante.

-Plagg, novamente...foi uma pergunta retórica.

-Mas que saco! Se não quer uma resposta então não pergunte!

Ao longe, Adrien viu um cavalo entrando na propriedade. Se levantando, viu que se tratava de Nino, e montada atrás, abraçada a cintura do moreno, estava Alya. Ao ver o loiro sozinho na escadaria, Nino sentiu que algo estava errado e acelerou o passo do cavalo.

-Adrien, o que houve? - questionou Nino.

-Eu...A Marinette...Ela... - com um longo suspiro voltou a se sentar na escada - Eu fiz algo extremamente errado.

-O que aconteceu com a Marinette? - questionou Alya com seriedade e preocupação.

-Eu... não sei exatamente.