Já em casa, após receber alta, eu lidava com meus pensamentos, sozinha. Eu estava em uma situação de vida ou morte, talvez meu psicológico estivesse abalado com o ocorrido, mas para mim era pior. Eu gostaria de estar dopada.
Já em casa, após receber alta, eu lidava com meus pensamentos, sozinha. Eu estava em uma situação de vida ou morte, talvez meu psicológico estivesse abalado com o ocorrido, mas para mim era pior. Eu gostaria de estar dopada."
- S/n... - Julieta, a nova empregada, me tira dos meus pensamentos.
Tom contratou uma empregada. Eu e ele não estávamos dando conta de limpar a casa, ou fazer alguma coisa para comer. Nada.
- Julieta? - Me levanto. - O que a senhora precisa?
- Bem, eu não preciso de nada. Mas há alguém tocando a campainha desesperadamente. A senhora está esperando alguém?
- Bem, não... Mas deixe que eu mesma atendo. - Vou mancando até a porta. Mas quando estava prestes a sair, acabo me escorando na porta. Uma tontura imediata.
- A senhora está bem?
- Claro... Julieta, arrume o quarto... Por favor. - Então eu ando devagar pelo corredor.
Desço as escadas com receio de cair, imagina dar uma tontura daquelas e eu cair? Isso seria ótimo numa hora dessas.
A campainha ainda tocava muito rápido, e aquilo estava me estressando, e quando eu menos esperava, disse uma coisa que nunca imaginei dizer.
- Já vou abrir essa merda! Tenha paci... ência...
Uma caixa. Ela fazia um barulho estranho e se mexia. EU NÃO VOU ABRIR ISSO NEM FUDENDO.
- Julieta! - Chamo a moça que descia as escadas lentamente.
- Pois não?
- Me ajude a abrir isso.
Eram eu, Julieta, um rodo e uma caixa que se movia.
Ela puxou a tampa da caixa e saiu correndo, logo o CACHORRINHO saiu correndo atrás dela.- Ai meu Deus... - murmuro. - Será que colocaram na casa errada?
- Surpresa... - Tom entra pela porta com o sorriso mais forçado do mundo.
É sempre assim. Nosso rosto é público, e na maioria das vezes temos que forçar uma risada. Eles sempre acham que você está feliz, mas não sabem o quão destruído você está por dentro.
Então era assim, eu e Tom fingíamos estar felizes um para o outro. Quando na verdade, tudo que mostrávamos eram mentiras atrás de mentiras...
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𝚃𝙸𝙽𝙷𝙰𝙼𝙾𝚂 𝙰𝙿𝙴𝙽𝙰𝚂 13 𝙰𝙽𝙾𝚂! - 𝑻𝒐𝒎 𝑲𝒂𝒖𝒍𝒊𝒕𝒛-
ФанфикTTínhamos apenas 13 anos! ONDE: Sn, uma jovem ligada por laços profundos com os integrantes da famosa banda Tokio Hotel, vê seu mundo desmoronar em 2002. O divórcio dos pais a obriga a deixar sua vida na Alemanha, incluindo seus amigos Tom Kaulitz...