𝚃𝙸𝙽𝙷𝙰𝙼𝙾𝚂 𝙰𝙿𝙴𝙽𝙰𝚂 13 𝙰𝙽𝙾𝚂! - 𝑻𝒐𝒎 𝑲𝒂𝒖𝒍𝒊𝒕𝒛-

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BILL

A vida após a partida de Sn foi mais difícil do que eu poderia ter imaginado. Ela era a alegria do nosso grupo, e sua ausência deixou um vazio em nossos corações. Claro, meu irmão Tom também sentiu muito sua partida, às vezes até demais. Ele tentava preencher o vazio de maneiras que não pareciam saudáveis.

Tom, desde que Sn partiu, havia se envolvido com várias garotas, mas nada parecia sério. Ele estava se tornando mais distante, mais fechado, e eu não conseguia deixar de me preocupar com ele. Aquela não era a pessoa que eu conhecia.

Uma tarde, Tom entrou no meu quarto com seu sorriso característico. Ele perguntou:
—E aí, Bill, temos algum compromisso para a próxima semana?

Eu suspirei e balancei a cabeça.              —Infelizmente, tenho uma sessão de fotos para a marca Calvin Klein agendada. Não consigo sair.

Tom riu e fez piadas, como de costume. —Ah, não vamos ter que posar de cueca, né? Eu sei que você é o modelo da família, mas isso é um passo longe demais!

Eu ri com ele.
—Não, Tom, acho que não terei que posar de cueca. Mas quem sabe na próxima vez!

Tom assentiu e depois se sentou na beira da minha cama. Parecia haver algo em seu olhar, uma tristeza momentânea que ele tentava esconder. Era como se ele também sentisse a falta de Sn, mas estivesse tentando mascarar com seu comportamento rebelde.

Conversar com Tom naquele momento era quase como conversar com um estranho. Eu desejava poder ajudá-lo a superar a perda de Sn da mesma forma que ele me ajudou. Mas por enquanto, eu só podia estar lá para ele, mesmo que fosse com piadas e conversas superficiais.

A ausência de Sn continuava a pesar sobre nós, mas tínhamos que continuar seguindo em frente, cada um à sua maneira. E eu estava ansioso para a minha sessão de fotos na semana seguinte, esperando que fosse uma oportunidade para focar em algo positivo e deixar para trás, mesmo que temporariamente, a dor da separação.

SN

Após três horas de intensa sessão de fotos, eu finalmente saí do estúdio com uma sensação de cansaço, mas ao mesmo tempo de realização. O trabalho árduo valera a pena. A brisa fresca de Nova York me acolheu enquanto eu caminhava em direção à saída.

No entanto, antes que eu pudesse dar mais que alguns passos, Maxi correu atrás de mim. Ele parecia ansioso, com uma expressão que eu não conseguia decifrar.

—Sn, espere! Preciso conversar com você.

Virei-me para encará-lo, curiosa e um pouco surpresa.
—O que aconteceu, Maxi? Algum problema na sessão?

Maxi balançou a cabeça rapidamente. —Não, a sessão foi incrível, você foi fantástica. O problema é que sua agente está me pressionando.

Eu franzi a testa.
—Minha agente? Por quê? O que ela quer?

Maxi olhou à sua volta, como se quisesse ter certeza de que ninguém estava ouvindo. Então, ele sussurrou:  —Na semana que vem, a Calvin Klein quer apresentar o modelo feminino da marca, e eles precisam de uma garota para posar.

Minha curiosidade aumentou.
—E por que isso é um problema?

Maxi sorriu.
—Porque eles terão dois garotos posando, são de uma banda famosa. Acredito que você chamaria a atenção com eles. Sua agente acha que você é a candidata perfeita para o trabalho.

Fiquei surpresa com a notícia. Modelar para a Calvin Klein era um grande passo em minha carreira, e a perspectiva de trabalhar ao lado de membros de uma banda famosa era emocionante.
—Isso parece incrível, Maxi. Conte comigo.