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MELISSA PÉREZ. 24 de Dez - 2023.
10, 10 minutos para 20:00. Eu estava completamente atrasada pro jantar, pra ceia de Natal.
Pego o par do outro brinco e coloco. Me olho novamente no espelho ajeitando minha roupa.
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Nicoly: filha, já está pronta? ― escuto sua voz atrás da porta.
Pego meu celular em cima da cama e abro a porta, vendo minha mãe parada ali. Ela estava extremamente linda, ela vestia um vestido vermelho, seus cabelo soltos e uma maquiagem bem leve.
Nicoly: Nossa, que garota mais linda.
Melissa: Obrigada, você também hum.
Sorrimos, descemos pro andar de baixo indo em direção à área de fora, onde estava decorada com luzes e flores. Tinha uma grande mesa com várias comidas e frutas.
Matheo: Nossa Meli, você tá tão linda.
Melissa: olha você também.
Nos sentamos. Olho em direção à porta que tinha acesso pra dentro da casa, só faltava o Tato e ele ainda não tinha vindo.
Matheo: Tia Mi, onde tá o Tato?
Micheli: Ele tá na cozinha, Meli porque não vai chamar ele?
Assinto.
Me levanto e entro dentro da casa, vou em direção à cozinha, vendo o mesmo com alguns morangos e uma tigela de chocolate.
Melissa: Tá fazendo oque? ― digo chamando a atenção dele.
Ele rapidamente me olha, seus olhos vagueiam por todo o meu corpo é volta pros meus olhos.
Ele sorri de lado.
Tato: Vem aqui.
Me aproximo dele, ficando ao seu lado.
Tato: Você tá linda. ― diz me olhando.
Melissa: Obrigado, você também não está nada mal. ― brinco e ele sorri.
Tato: O seu irmão é bem maneiro.
Melissa: E, ficou o dia todo com ele.
ele sorri e se aproxima de mim, seus dedos tocas o meu rosto calmamente.
Tato: Está com ciúme do seu próprio irmão?
Melissa: longe de mim.
Seu indicador passa levemente pelos meus lábios, seus olhos me encaravam tão intensamente. Seus lábios deixa um pequeno beijo em minha bochecha, ele continua trilhando os beijo até chegar em meus lábios.
Seus lábios tomam os meus, num beijo calmo e apaixonante. Suas mãos tomam o meu rosto, enquanto minhas mãos estão em seu abdômen.
Solto um suspiro quando ele puxa minha cintura, sua língua chupa levemente o meu lábio inferior, ele toma de conta de outro beijo, agora pedindo passagem com a língua, nossas línguas numa sicronia apaixonante.
Melissa: Tato..alguém pode chegar. ― me separo do beijo.
Tato: Não se preocupa.
Ele toma meus lábios novamente.
.....
Estávamos tendo nossa refeição, todos conversando e rindo entre si. O melhor momento do ano, uma alegria deslumbrante que arde dentro do peito.
Nicoly: Sabe, a saúde da Meli melhorou muito, muito mesmo. ― diz minha mãe, chamando minha atenção.
O único defeito dela. Falar sobre essa doença de merda que eu tenho.
Hemofilia.
Quando o sangue não coagula corretamente, o sangramento excessivo (externo e interno) ocorre após qualquer lesão ou dano.
Melissa: Mãe, por favor.
Ela apenas suspira.
Eu sei que foi difícil pra ela, naquele tempo. Eu só tinha apenas 8 anos, quando tudo isso aconteceu, eu vivia 24h num hospital.
Micheli: Que tal agente abrir os presentes, oque acha Matheo?
Matheo: Eu acho muito bom. ― ele se levanta em um pulo.
Quando todos saem da mesa, Tato chama minha atenção.
Tato: Toma, e pra você. ― me entrega uma caixinha vermelha.
O olho, depois abro a caixinha vendo um colar com um pingente de coração.
Tato: Eu não sei se você iria gostar mais... ― o interrompo.
Melissa: Eu adorei, adorei mesmo.
Pego o colar.
Melissa: Coloca pra mim?
O garoto assenti. Me viro pra ele, coloco meu cabelo de lado, ele logo coloca o colar em mim.
Tato: Gostou?
Melissa: Hurum, obrigada. ― deixo um selinho em seus lábios.
Tato: Que bom. ― ele sorri e deixa três selinhos em meus lábios.
Fernando: Hou!, seu moleque.
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