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MELISSA PÉREZ. 18 de Dez - 2023.
Estava em meu quarto numa ligação com meus pais, enquanto ao meu lado estava uma bacia de pipoca que tinha acabado de fazer. Minha madrinha já estava dormindo pois amanhã ela iria acordar cedo para trabalhar.
Já eram 20:58. Sim eu marquei de assistir com o Tato, mais ele não saiu do quarto então não me atrevi de bater na porta dele e chamar pra gente assistir algum filme.
LIGAÇÃO ON.
N - Filha?
M - Oi, oi mãe.
N - Distraída?
M - E que eu tava pensando
N - Bom,eu vou desligar seu irmão já tá com sono
M - Está bem, Buenas noches mamá.
N - Boa noite minha princesa, durma bem.
LIGAÇÃO OFF.
Deixo meu celular em cima da escrivaninha e levanto da cama, pego a bacia de pipoca e me aproximo da porta. Fico encarando a maçaneta da porta e giro, logo a porta e aberta. Saio do quarto, desço as escadas.
Logo vejo a televisão ligada, mais não tinha ninguém na sala. Ajeito minha calça de dormir ― até porque eu não vestiria um baby doll com um garoto na casa ―. Suspiro e ando até a cozinha.
Mês sinto tranquila por também a cozinha está fazia. Deixo a bacia de pipoca em cima do balcão e paro em frente o armário vendo os copos na parte de cima. Fico na ponta dos pés para poder pegar.
Abro a porta do armário e pego o copo.
Tato: Tá fazendo oque?
Na hora que escuto a voz de Tato, tomo um susto oque faz que o copo caísse da minha mão. E eu caísse de bunda no chão.
Melissa: Que porcaria!
Tato vem até mim.
Tato: Tá tudo bem?
Melissa: Claro que não né Otávio!
Tato: Também nem pergunto mais parça.
O garoto se afasta.
Melissa: Não, desculpa. Você chegou aí do nada e eu tomei um susto do caramba
Tato: Foi mal não queria ter te assustado.
O garoto pega em minha mão me ajudando a levantar. Fixei meu pé no chão, no mesmo tempo senti algo perfurar meu pé.
Melissa: Espera, droga!
Tato: Oque foi? ― me olha preocupado.
Melissa: Meu pé, acho que pisei no caco de vidro.
Levanto meu pé me apoiando no braço do garoto. Uma perfuração era vista em meu pé enquanto escorria sangue. Aperto o braço de Tato por causa da dor.
Tato: Como um caco de vidro veio parar aqui se o copo quebrou um pouco longe?
Melissa: Eu seila, pode me ajudar ir até aquela cadeira? ― aponto com a cabeça pra uma cadeira perto do balcão.
O garoto assenti. Passo meu braço pelo seu pescoço enquanto sua mão segurava meu braço e a outra estáva em minha cintura.
Me sento na cadeira e Tato sai da cozinha. Dobro a barra da calça e apoio meu pé em cima da minha perna. Logo o moreno chega com kit médico.
Tato pega a cadeira que tinha ao lado e coloca em minha frente se sentando. O garoto dá três batidinhas em sua perna e eu repouso meu pé em cima de sua perna.
Ele abre o kit pegando um pano e depois um borrifador logo molhando um pouco o pano. Tato passa de leve onde estava melado de sangue mais sem tocar na perfuração.
Logo ele pega uma pince no kit e me encara.
Tato: Vai ser rápido
Assinto.
Sinto o garoto tirando o caco de vidro de meu pé. Fecho os olhos contendo a vontade de gritar, logo ele coloca o pedaço de vidro em cima de um pano.
Melissa: Como essa coisinha doeu tanto?
Tato: Coisas pequenas fazem grande estragos ― diz enquanto enfaixa meupé.
Melissa: Pra que isso?
Tato: Pra você não derramar mais ketchup ― solta uma pequena risada.
Melissa: Isso não teve graça Otávio
Tiro meu pé de cima de sua perna.
Tato: Tá bom, relaxa.
Melissa: Se não for te incomodar, pode me levar até meu quarto?
O garoto assenti.
....
Melissa: Valeu.
Tato me trouxe até meu quarto. Agora eu estava deitada na minha cama. Tato assenti e anda até a porta.
Melissa: Espera Tato.
O garoto se vira pra mim
Melissa: Quer assistir alguma coisa?
Tato da um sorriso e assenti. Ele vai até a porta e tranca. Voltando para perto da cama ele se deita, cobrindo até sua cintura.
Melissa: Oque ce' quer assistir?
Tato: Seila, coloca oque você gosta
Melissa: Então posso colocar A cinco passos de você?
Tato: Pode ser.
Asisinto e coloco o filme escolhido.
....
Já tinha se passado a metade do filme, Tato estava com o braço apoiado em sua cabeça enquanto assistia. Sinto meus olhos pesarem, não aguento mais segurar pra mantê-los abertos.
Fecho meus olhos e me viro pro lado de Tato, logo pego no sono.
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