Samantha - Livro 1

Capítulo 21

A imprensa, os bombeiros e a polícia estavam todos ali parados na frente dos prédios em chamas. O chefe da polícia junto com o chefe dos bombeiros estavam vendo uma forma de resgatar as pessoas presas nos dois prédio, Paollo junto com o Marcos rompeu a barreira indo até eles segurando a planta do prédio de Samantha e os dois olham para eles.

— Vocês não podem ficar aqui. - Diz o chefe da polícia.

— Samantha está lá dentro, ela é a prioridade de vocês. - Diz Paollo abrindo a planta e mostrando a eles.

— Todas as pessoas são nossas prioridades. - Diz o chefe dos bombeiros. — Eu preciso que você se retire, nenhum civil é permitido aqui.

— Eu sou o chefe de segurança dela, posso dar um simples telefonema para o prefeito e tirar o emprego de vocês. - Ameaça Paollo. — Eu quero ajudar com o nosso pessoal, a nossa prioridade é o resgate de Samantha e vocês vão ajudar.

— Eu não posso permitir que civis entrem. - Diz o chefe dos bombeiros.

— Organize uma equipe pequena, dois homens seus que seja e tirem ela de lá. - Ordena Paollo.

— Não farei isso. - Diz o chefe de bombeiro. — Pode ligar para o prefeito, o governador e até mesmo o papa, eu vou fazer o meu trabalho da minha forma.

Marcos se aproxima sorrindo, ele pega sua arma de forma discreta e encosta na barriga do chefe de bombeiro.

— É Isabela o nome da sua filha, não é mesmo? - Pergunta Marcos intimidando o chefe dos bombeiros. — Vamos fazer de conta que Isabela está ali dentro, você vai entrar e salvá-la.

— Marcos por favor. - Diz Paollo tocando no ombro de Marcos.

— Se a Samantha morrer, eu farei questão de matar sua família na sua frente, então trate de agir o mais rápido possível e salve a Samantha.- Diz Marcos com o rosto bem próximo do chefe dos bombeiros. — Porque não vai existir, Deus, prefeito, governador ou o filho da puta do papa que vai me impedir de fazer isso.

O chefe dos bombeiros fica pálido, engole seco e apenas acena que sim com a cabeça. Marcos guarda a arma e olha para os dois sorrindo.

— Por favor continue o trabalho maravilhoso de vocês. - Diz Marcos saindo de perto.

Paollo o acompanha, eles saem do cerco, logo os bombeiros estavam se preparando para entrar no prédio, os caminhões que estavam ali parado começaram a soltar água para apagar o incêndio, uma estratégia rápida foi montada, aos poucos as pessoas foram resgatadas mas estava sendo difícil de chegar aos andares mais altos e o chefe dos bombeiros chama os dois novamente para dentro do cerco.

— A estrutura está instável demais para a gente subir, estamos vendo uma forma de subir pelo outro prédio. - Avisa o chefe de bombeiros.

— O que vocês precisam? De um Helicóptero? Um guindaste? - Questiona Marcos irritado.

— Seria bom um helicóptero, mas está em manutenção. - Diz o chefe.

— Nós arranjamos para vocês, quanto tempo nós temos? - Questiona Paollo.

— Para não desabar tudo? Menos de uma hora. - Responde o chefe.

Paollo sai dali junto com Marcos para arranjar um Helicóptero, enquanto isso o fogo parecia ter aumentado mais, eles precisavam ser rápidos e Paollo estava ligando para o prefeito da cidade.

Na casa de Samantha, as empregadas estavam arrumando as malas de Lorenzo e Cecília rapidamente, estavam evacuando a casa, enquanto outros estavam verificando a residência para ver se não tem perigo. Logo estavam colocando as coisas no carro, Cecília estava com Lorenzo no colo e entrega para a babá.