‧₊˚ 🦋✍️→ Han Jisung, um adolescente trans não assumido, passa por tantos problemas que parecem não ter solução, até conhecer um garoto doce obcecado por borboletas que vira sua vida de cabeça para baixo e, de quebra, ainda o faz sentir as borboleta...
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Como hoje é a folga do trabalho do meu irmão, minha omma pediu para que ele me levasse 'pra escola.
Eu gostei bastante da ideia. Acho muito libertador andar de moto. Por mais que tenha o lado ruim de não conseguir conversar direito com o Seo Jun durante o trajeto, é bom ter um tempo 'pra pensar, ainda mais quando mesmo com o capacete, você está sentindo a brisa no seu rosto.
Chegamos na Casa dos Demônios, Jun para na frente da mesma, eu desço da moto e o entrego o capacete.
— Boa aula, pirralha.
— Valeu, idiota. — sorrio.
— E vê se não suja meu moletom de novo.
— Ok. Tchau!
— Se comporta, hein!
'Pra ser sincero, meu irmão cuida mais de mim do que a minha mãe. E sinto que ele me ama mais também.
Entro no prédio da escola e olho no quadro de horários qual seria a primeira aula. Procuro atentamente o cronograma da minha turma e vejo que será aula de biologia. Que materiazinha meio "blé".
Vou para a sala de aula, me sento na minha carteira e pego meus materiais. Poucos minutos depois, ouço o sinal tocar. O Sr. Lee entra na sala na companhia de um garoto que aparentemente tinha a minha idade. Talvez seja aluno novo.
Ele parece ser mais alto que eu, tem cabelos castanhos como chocolate, dava 'pra ver que suas bochechas eram um pouco avermelhadas. Ele mantinha um leve sorriso amigável no rosto. E por algum motivo, esse garoto me chamou muita atenção. Tenho que admitir, ele parece ser interessante. Só espero que na verdade ele não seja um idiota que faça bullying comigo.
— Bom dia, alunos. Hoje temos um aluno novo.
— Oi, gente. Meu nome é Lee Minho, eu tenho 15 anos e eu estou muito ansioso 'pra conhecer vocês. — ele sorria. Que sorriso lindo.
— Pode sentar ali. — o Sr. Lee aponta 'pra mim.
As carteiras da minha escola eram grandes, com o objetivo de caberem duas pessoas. Mas eu sentava sozinho, porque até então a minha turma tinha número ímpar de alunos e afinal, quem se sentaria com a escória da escória da escória por livre e espontânea vontade?
Minho se aproxima de mim. Ele senta ao meu lado e arruma seu material em cima da mesa.
Confesso que eu estava bem nervoso. Fazia tempo que eu não conhecia gente nova, ainda mais um menino tão bonito como ele. Será que ele é legal? Estou curioso, mas tenho vergonha demais 'pra puxar assunto.
— Abram a apostila na página 245.
Essa página era abertura de capítulo, nele tinha uma imagem de uma borboleta. Faz sentido, já que o nome do capítulo é "Ciclos vitais".
