Comentem bastante o que estão achando da história, prometo voltar em breve. 🦋
Agatha Marinssi
Gabriel e eu temos mantido o contato e isso é bom, tenho conhecido um pouco mais de quem ele é. Ao entender tudo que estava acontecendo naquele momento em específico de sua vida, a sensação de que eu deveria está ao seu lado tomou conta de mim. Entendia que ele precisava de um momento só dele e por isso esperei, mas quando a notícia de que perderia a camisa 10 veio a tona eu não pude mais esperar.
"Gabi, sei que não é um bom momento, mas Apolo me pediu para que te ligasse. Está há alguns dias pegando meu celular e falando seu nome. Sei que é pedir demais, mas posso ligar? "
Envio uma mensagem, mencionando Apolo sei o quanto é apaixonado pelo pequeno e não negaria uma ligação dele. Apolo perguntou realmente por ele nos últimos dias, uni o útil ao agradável Meu plano era que por ligação conseguisse um primeiro contato e se sentisse que Gabriel estava muito mal pediria para visitá-lo.
A resposta que vem me surpreende.
"Oi Agatha, realmente não estou em um bom momento, mas gostaria que aceitassem meu convite para vir até minha casa. Gostaria de velo pessoalmente, mas infelizmente não é um bom momento para ser visto. Espero que me entenda, ficarei feliz com a visita!"
Sorri ao ler a mensagem e o respondi
"Vamos sim! Pode me enviar o endereço? Vou arrumar tudo por aqui e vamos!"
Chamo por Apolo e falo que vamos sair em breve, arrumo o pequeno e me arrumo, preparo tudo que Apolo possa precisar na casa de Gabriel, talvez precisássemos ficar o dia inteiro lá. Pego novamente o telefone, vendo sua mensagem com o endereço e informando que deixaria a minha entrada liberada na portaria de seu condomínio.
A sensação que percorria meu corpo enquanto dirigia de Duque de Caxias a Barra da Tijuca é que eu estava saindo de um sufocamento e tenho total certeza que essa sensação só passaria quando eu o abraçasse. Ao chegar em sua porta o aviso que cheguei e rapidamente o vejo abrir a porta e é impossível não sorrir.
- Oi, Gabi. Posso te dar um abraço? - Pergunto, com Apolo em meu colo
- Claro - Diz e o abraço.
- Vai ficar tudo bem, ta? - Digo e ele me aperta mais em seu abraço, como se dependesse daquilo ali. Sinto algumas lagrimas em meu ombro - Sei que tudo tá complicado, mas você é forte e vai conseguir passar por isso! Você é o predestinado, hum? É doloroso, mas você é forte, se precisar estamos aqui.
- Obrigado e desculpa - Diz ao me soltar - Vamos entrar - Deu espaço para que eu entre e fecha a porta - Ei carinha, estava com saudade de você sabia? - Diz abrindo os braços para o pegar no colo.
Apolo vai para o seu colo e o abraça, deitando sua cabeça em seu ombro.
- Gabi - Levanta o rosto e o olha, logo leva sua mão ao seu rosto e parece me analisar. Ficam assim por alguns segundos e logo beija seu rosto e o abraça. Assisto tudo sorrindo como uma boba. - Bem? - Pergunta e vejo Gabriel se emocionar com a pergunta. O abraça fortemente.
- Bem melhor agora Apolo. - Distribui beijos por seu rostinho.
Assisto a tudo sorrindo quando nosso olhar se encontra.
- Podemos assistir algo se quiserem, não sei cozinhar, mas acho que tem algumas besteirinhas no armário e posso tentar. - Diz.
- Se você quiser posso fazer pipoca e assistimos algo - Digo e Gabriel apenas concorda.
- O que você acha que devemos ver Apolinho? - Pergunta e ele coloca um dedinho no queixo pensando.
- Miranha. - Diz e faz um sinal de teia com as mãos. Gabriel sorrir de uma forma tão sincera, meu coração se enche de amor.
- Então vamos para cozinha, fazer pipoca e depois partiu homem aranha! - Diz e eu e Apolo concordamos.
Ele nos leva até a cozinha, e mostro onde está tudo para que eu prepare tudo. Subimos para sala de cinema que fica no segundo andar. Ao entrarmos nos deparamos com a camisa da final de 2022.
- Gabi - Apolo me chama - Nove, Gabi. - Diz sorrindo e eu encaro a blusa. - Dois nove, mamãe. - Apolo diz balançando em seu colo para sair. Gabriel o coloca no chão.
- Dois nove? - Pergunta ao ver Apolo levantar a minha blusa.
- Calma Apolo. - O pego no colo.
- Mostra mamãe - Pede e nego, seria impossível mostrar a tatuagem já que está coberta pelo sutiã.
- Eu tenho um 99 em formato de infinito na costela, Fiz quando Apolo nasceu, o número significa crescimento pessoal e transformação espiritual, fiz porque para mim, Apolo me transformou e a forma de infinito porque ele é o meu para sempre Gabi. - Digo beijando o rostinho do Apolo.
- Que coisa linda Agatha, Apolo tem sorte em ter vocês. - Diz sorrindo. - Acho que 99 é meu número favorito agora.
Sorrio para ele
- Vamos assistir? - O pergunto e ele concorda.
Gabriel coloca o filme do homem aranha para que assista com Apolo. Nós acomodamos nas poltronas que tinham ali no cinema, Gabriel divide uma com Apolo.
- Acho que tô com ciúmes - Digo vendo os dois agarrados enquanto assistem. Gabriel me olha e sorrir de forma genuina.
- Acho que a mamãe tá com muitos ciúmes por tá longe da gente Apolinho. - Diz cutucando a barriguinha de Apolo que nos olha, ri e volta a atenção para o filme. Gabriel estende sua mão até a minha poltrona e instintivamente pego sua mão. Ficamos ali, de mão dadas.
Minutos se passam e resolvo ir na cozinha preparar nosso almoço. Saiu da sala de cinema cuidadosamente para não acordar nenhum dos dois, já que caíram no sono enquanto assistiam.
Mesmo com medo de tá mexendo em tudo eu resolvo fazer, pego a bolsa que trouxe com coisinhas do Apolo e procuro pelo que trouxe de fruta para fazer de sobremesa.
Tiro meu celular do bolso e coloco Taylor Swift pra tocar, preciso admitir que é um segredo que guardo. Estava ouvindo e cantarolando Call It What You Want, a minha favorita enquanto fazia arroz.
- Não sabia que cantava tão bem. - Diz Gabriel atrás de mim, posso sentir seu corpo próximo ao meu. Me assusto e viro pra ele.
"I want to wear his initial
On a chain 'round my neck, chain 'round my neck
Not because he owns me
But 'cause he really knows me""Eu quero usar a inicial dele
Em uma corrente em volta do meu pescoço, corrente em volta do meu pescoço
Não porque ele é meu dono
Mas porque ele realmente me conhece"Olho seus em seus olhos a poucos centímetros de mim, naquele momento me parecia tá certo o beijar. E eu não resisti.
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PEÇA RARA - GABIGOL
FanfictionAgatha Marinssi é mãe de Apolo Marinssi de 4 anos diagnosticado com TEA, transtorno do espectro autista. Agatha compartilha sua rotina nas redes sociais como mãe atípica desde o diagnóstico de seu filho a dois anos atrás. Apolo desenvolveu hiperfoc...