A Deal with the Máfia - Lauren Intersexual

Capítulo 18

Comentem que posto mais um hoje!

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CAMILA 

Pelo menos uma dúzia de roupas diferentes estão espalhadas sob minha cama enquanto eu considero qual escolher para a exposição desta noite. Eu mal consegui terminar a última das pinturas a tempo. Mark quase teve um ataque cardíaco quando eu disse a ele que precisava fazer algumas mudanças no grandalhão e não o enviaria até esta manhã. Ele lamentou por pelo menos dez minutos por não poder incluí-lo no catálogo. Eu preferia assim. Quero ver a reação de Lauren quando ela a vir pela primeira vez. 

Escolhendo calças de couro pretas e uma camisa de seda verde, eu as coloco sob a cadeira, deixando o resto na cama. Eu não durmo neste quarto há algum tempo de qualquer maneira. Todas as minhas coisas estão aqui, porém, porque além de dormir na cama de Lauren, eu não pretendo ir morar com ela. Ok, isso soa muito estranho já que, bem, eu moro com ela. 

— Isso é tão estranho. — murmuro, sento na penteadeira e começo a aplicar maquiagem. 

Meu telefone toca e eu atendo a chamada sem verificar o identificador de chamadas. 

— Camila, está tudo bem?

Se eu soubesse que era minha mãe, teria deixado tocar.

— Sim.

— Você tem evitado minhas ligações por semanas.

— De novo, sim. Não vejo sentido nessa ligação, mãe.

Ela não diz nada por alguns momentos, e então me surpreende muito.

— Seu pai e eu gostaríamos de ir à galeria esta noite. Se estiver tudo bem com você? 

Olho para o meu reflexo no espelho, me perguntando se a ouvi corretamente. Minha mãe nunca foi às minhas exposições. Ela disse uma vez que minha arte a assusta. 

— Eu não tenho certeza se é uma boa ideia. — eu digo finalmente. 

— Por quê?

— Bem, primeiro, esta coleção é bastante sombria. Eu não quero que você tenha uma úlcera estomacal. E segundo, Lauren estará lá.

— Sim, sobre sua esposa. Eestou… Me desculpe pelo que eu disse naquele dia. É apenas, fiquei surpresa e disse algumas coisas desagradáveis. Às vezes é difícil entender você, Camila. 

Fecho os olhos e suspiro.

— Me desculpe, eu não posso ser a pessoa que você deseja que eu seja, mãe. Eu nunca facilitei para você; Eu sei. Mas eu sou quem eu sou. Se você não pode lidar com isso e aceitar minhas escolhas, tudo bem. Só não me ligue mais. No entanto, se você pode aceitar minha vida e minhas escolhas sem reprovação e comentários desnecessários, você é bem-vinda para vir esta noite.

— OK, querida. Nós estaremos lá.

Eu cortei a ligação, mas olhei para o telefone na minha mão. Por que ela mudaria de ideia tão de repente? Eu percorro meu telefone, encontro o número do meu pai e ligo para ele. 

— Camila?

— Você contou para a mamãe, não foi? — Eu pergunto. 

— Sim.

— Jesus, pai. — Eu me afundo na cadeira e coloco a mão sobre os olhos. 

— Eu tive que dizer a ela, Camila. Ela teria continuado interrogando você, então eu disse a ela para fazê-la entender.

— Para entender o quê?

— Por que você está com aquela mulher. Eu… Eu disse a ela o que eu fiz, e que você se casou com ela porque eles teriam me matado de outra forma. Expliquei que você tem que fingir.