𝑂 𝑙𝑜𝑏𝑜 𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒 𝑠𝑒𝑟á 𝑚𝑎𝑢 𝑠𝑒 𝑣𝑜𝑐ê 𝑜𝑢𝑣𝑖𝑟 𝑎𝑝𝑒𝑛𝑎𝑠 𝑎 𝑣𝑒𝑟𝑠ã𝑜 𝑑𝑎 𝐶ℎ𝑎𝑝𝑒𝑢𝑧𝑖𝑛ℎ𝑜.
Aquela frase resumia bem a vida de Brianna.
Diferente do que sua mãe tinha sido para toda Prythian, Amarantha havia sido boa para...
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Naquela noite, todos estavam reunidos na sala após o jantar, com uma montanha de presentes ao lado deles.
-Você não colocou os seus na pilha? - Mor perguntou a Brianna, vendo a mesma se levantando e colocando os seus ali.
-Primeiro, eu não sabia da pilha - Brianna se defendeu - E, segundo, eu terminei de embalá-los hoje de manhã. E Azriel estava tentando fuxicar - resmungou.
-Quero ver o que a pulguinha fez pra nós - Cassian comentou e Brianna o encarou.
-Eu não vou nem te responder como você merece porque é Solstício e o aniversário da Feyre - Brianna respondeu, enquanto voltava para o seu lugar.
-Eu vou primeiro - Amren anunciou, levantando-se e indo até a pilha - O que acha que de abrir o seu primeiro, menina? - perguntou a Brianna.
-Acabei de chegar e já tenho preferencia? - Brianna perguntou retoricamente, enquanto Amren pegava a caixa, e tirava o laço cinza com rapidez.
Ela tirou a tampa e colocou a caixa no chão, puxando um conjunto formado por por uma túnica longa e fluida, acompanhada por uma calça justa, ambas feitas de um tecido cinza claro que mudava de tom conforme a luz incidia sobre ele. Cada costura era perfeitamente alinhada, como se tivesse sido feita com magia.
A túnica possuía detalhes intrincados ao longo das bordas, onde pequenas linhas prateadas formavam padrões delicados que lembravam galhos de árvores no inverno. Os punhos eram adornados com finas rendas, dando um toque de elegância e sofisticação. A calça, por sua vez, era simples, mas não menos impressionante. O tecido se parecia se ajustar ao corpo como uma segunda pele. Havia também um cinto fino de couro cinza-escuro, com uma fivela prateada delicadamente trabalhada, que completava o conjunto.
-Onde encontrou isso? - Mor perguntou - É lindo.
-Eu quem fiz - Brianna respondeu, calmamente - Modéstia à parte, sou ótima com costura - bebeu um gole de vinho e Mor se levantou de um salto, também se aproximando da pilha e pegando o seu presente.
Quando finalmente abriu a caixa, Mor soltou um suspiro de admiração. Ali, dobrado com perfeição, estava um vestido que parecia ter sido costurado à mão com a mais sublime atenção aos detalhes. O tecido, um cetim de um vermelho escuro como o vinho, cintilava suavemente à luz.
Mor levantou o vestido da caixa lentamente. O decote era em formato de coração, realçando sua silhueta de forma elegante e sensual. As alças finas eram enfeitadas com pequenas contas douradas, que capturavam e refletiam a luz de maneira encantadora. A parte superior do vestido era ajustada ao corpo, delineando suas curvas com precisão, enquanto uma série de pregas delicadas adicionava textura e profundidade ao design.
Descendo a partir da cintura, o vestido se abria em uma saia volumosa e fluida, feita de camadas de chiffon que se moviam como ondas suaves a cada movimento de Mor. As bordas da saia eram bordadas com fios de ouro, formando padrões intrincados de folhas e flores que pareciam crescer e se espalhar conforme a luz incidia sobre eles. Havia uma leve cauda, que acrescentava um toque de realeza e elegância ao conjunto.
