Capítulo 12: Cerimônia de pesagem 🥊

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Jihoon

Todo trabalhador merece uma recompensa, seja financeira, um banho relaxante ou uma cama confortável. Talvez por isso a noite decidiu presentear meu amado, deixando tudo do jeitinho que ele gosta.

Lá fora, a chuva cai suavemente, permitindo que as janelas permaneçam abertas. Haru está na varanda, sentado em uma espreguiçadeira, tomando seu chá verde. Horrível, diga-se de passagem.

Estou admirando-o de longe. Ele veste seu velho robe branco, e seus cabelos estão molhados e penteados para trás. Daqui, vejo seu belo queixo, onde quero beijá-lo com carinho.

Os últimos dias têm sido difíceis. Desde a entrevista, perdi seguidores e contratos publicitários. Parece que com quem compartilho minha intimidade, afeta meu poder de influência. As justificativas para o rompimento renderam algum dinheiro, mas deixaram um coração partido.

Não quero que Haru se preocupe, quero que ele foque em sua carreira. Essas situações machucam. Em um dia você é amado, no outro é irrelevante. Pessoas que me apoiaram viraram as costas, mas quem realmente importa nunca me deixou. Dez anos não são nada perto de tudo que ainda temos para viver.

Vamos nos casar este ano, mesmo que nosso país não permita. Estou determinado a fazer isso acontecer em outro lugar. Passeando pelo centro com minha mãe na semana passada, comprei uma aliança com diamantes para Haru. Não é uma data especial, só eu, um apaixonado inconsequente, reafirmando nossa intenção mútua.

— O que você está fazendo? Posso sentir sua presença — perguntou Haru, sem se virar.

— Nada, apenas admirando o presente que a vida me deu — respondo, aproximando-me.

— E eu posso saber que presente é esse? — exclamou curioso, levantando a cabeça para me olhar.

— O amor da minha vida, também conhecido como você!

— Isso foi fofo e brega. Eu te amo tanto! — disse, puxando-me para um beijo.

— Também te amo, muito. Se te perder, enlouqueço. Brega é um detalhe na vida de quem ama demais.

— Senta aqui, meu amor — ele falou sério, indicando suas pernas.

Obediente, sentei-me em suas pernas, de frente para ele. Haru sorriu suavemente e me beijou.

— Não gosto que fale assim, meu bem. — prendeu uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha. — Não diga essas bobagens.

— Ué? Quer deixar seu perna de parafuso?

— Quando você ficou ridículo assim? — riu alto. — Pare de falar assim sobre você.

— Não sou manco?

— Quase nada, graças à fisioterapia. E jamais te deixarei.

As mãos de Haru desceram para minhas nádegas, apertando suavemente. Aproximou a boca do meu ouvido, me arrepiando enquanto seu nariz serpenteava pelo meu pescoço. Levei uma mão para dentro de seu robe, deslizando pelo seu peito; a outra, segurei sua nuca, sentindo suas mãos apertando minha bunda e sua língua no meu lóbulo.

— Isso é bom — resfoleguei.

Haru subiu as mãos até minha cintura, apertando, enquanto acariciava minha orelha e pescoço. Tirou a presilha do meu cabelo, deixando os fios caírem sobre meu rosto.

— Gosta quando faço assim? — perguntou, puxando meu cabelo.

— G-gosto, eu... mmmm.

— Você? — sussurrou, segurando minha nuca e me beijando.

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