Será que aquele garoto, que eu jurava estar mega apaixonado, só feriu meu ego? Sim, ego! Aquela coisa que eu nem sabia que tinha, mas que aparentemente é mais sensível do que uma diva pop em turnê mundial. Ego ferido? Eu? Nem sabia que tinha um ego tão sensível assim. Mas aqui estou, filosofando sobre o que diabos aconteceu. Claro, eu precisava de uma segunda opinião, então fui à fonte mais confiável: minha amiga que faz psicologia.
"Ele feriu o seu ego," ela disse, como se estivesse revelando um segredo milenar. Ego ferido? Uau, isso explica muita coisa. Ah, sim, o bom e velho ego. Aquele pedacinho de nós que grita "Eu sou incrível" e que precisa constantemente de validação. Segundo minha amiga, é por isso que fiquei tão obcecado. Ele não apenas partiu meu coração, ele pisou no meu ego, deixando-o amassado e implorando por reconhecimento. É como se ele tivesse passado por cima da minha autoestima com um caminhão e, no processo, desencadeado uma obsessão que eu nem sabia que existia.
Então, senta que lá vem aula de psicologia: ela me falou sobre o ego, o alter ego e o inconsciente. Vamos lá, vou tentar explicar com um toque de glamour e humor.
Ego:
Pense no ego como aquela versão editada de você que aparece no Instagram – sempre no melhor ângulo, com o melhor filtro e a legenda mais espirituosa. O ego é a parte de nós que quer ser admirada, que precisa de curtidas e comentários positivos. Então, quando o garoto não correspondeu ao meu amor, ele não só me deixou de lado, ele ignorou minha melhor selfie. Claro que isso machuca!Alter Ego:
Este é o seu eu secreto, aquele que aparece em festas à fantasia ou depois de alguns mojitos. É a versão de você que é um pouco mais corajosa, mais ousada. Se eu estivesse realmente apaixonado, meu alter ego estaria lá, planejando escapadas românticas e escrevendo mensagens picantes. Mas não, ele foi esmagado antes que pudesse sequer sonhar.Inconsciente:
Ah, o inconsciente, aquela parte de nós que guarda todos os nossos desejos ocultos, medos e memórias que preferimos esquecer. É como um closet desorganizado cheio de segredos. Quando o crush não correspondeu, ele mexeu em coisas que eu nem sabia que estavam lá, como inseguranças antigas e aquele medo constante de não ser bom o suficiente. Talvez, em algum lugar lá no fundo, meu inconsciente estivesse gritando "ele não é bom pra você", mas meu ego estava muito ocupado se sentindo rejeitado para ouvir.No grande espetáculo da vida, às vezes somos os protagonistas de nossas próprias comédias românticas. Afinal, quem nunca se pegou questionando se aquele crush que deixou uma mensagem visualizou, mas não respondeu, estava simplesmente jogando com nosso ego? É como se cada "visto" sem resposta fosse um golpe no nosso alter ego, aquele que nos diz para seguir em frente, mas também nos faz rolar na cama à noite pensando no que poderia ter sido. Às vezes, precisamos de mais do que uma terapia de grupo de amigas com um bom vinho para entender esses enredos complexos da nossa mente amorosa.
E quanto ao nosso ego, bem, ele é o mestre das ilusões, o diretor da nossa peça interior. É aquela voz que diz para acreditar nas promessas bonitas, mesmo quando todas as evidências apontam o contrário. Ele nos leva a acreditar que somos invencíveis, que podemos superar qualquer obstáculo emocional com um simples sorriso sarcástico e um pouco de batom vermelho. Mas, por outro lado, também é o primeiro a se esconder quando enfrentamos uma rejeição ou quando descobrimos que o crush não era tão crush assim.
Nos bastidores da nossa vida amorosa, o ego é o figurante que tenta roubar a cena principal, muitas vezes sem perceber que está se sabotando. Ele nos faz acreditar que merecemos o melhor, mas também nos ensina que, às vezes, é preciso baixar as expectativas para evitar grandes decepções. No palco do amor, cada um de nós é um ator principal, lutando para manter a compostura enquanto tenta descobrir se o ego está nos levando ao sucesso ou nos arrastando para o fracasso.
E assim seguimos, navegando entre os altos e baixos da vida amorosa, sempre acompanhados pelo nosso ego, que nos lembra constantemente de quem somos, mesmo quando nos perdemos nos labirintos emocionais dos relacionamentos modernos. Às vezes, o melhor que podemos fazer é rir das nossas próprias tragédias românticas e lembrar que, no final das contas, somos todos divas pop sensíveis em uma turnê mundial de emoções.
Confesso, a ideia de que ele feriu meu ego faz todo sentido. Eu estava me sentindo a última bolacha do pacote, e de repente, fui deixado de lado. Isso mexe com a gente. Mas, quer saber? Descobri um lado meu que nunca havia visto antes. Esse lado apaixonado, disposto a correr riscos, mesmo quando tudo parece perdido. Talvez agora, com esse novo entendimento, eu consiga dar mais amor aos próximos caras que aparecerem na minha vida. E claro, ser fiel ao meu verdadeiro eu, sem filtros e sem medos.
No fim das contas, parece que a solução é simples: terapia. Ou, como minha amiga sugeriu, uma longa noite de drinks e desabafos. Mas uma coisa é certa: estou aprendendo a ser eu mesmo, a aceitar minhas falhas e a não deixar que um coração partido defina quem eu sou. Então, da próxima vez que um garoto ferir meu ego, vou lembrar que há mais em jogo do que um coração partido. E vou tentar não levar tudo tão a sério. Porque a vida é muito curta para se preocupar demais com egos feridos e amores não correspondidos. Vamos brindar a isso e seguir em frente, com muito humor e boas companhias.
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Entre Amores e Desilusões: Confissões de um Coração Inexperiente
Документальная прозаEste é o meu desabafo sobre a montanha-russa de emoções que vivi aos 24 anos, quando me apaixonei pela primeira vez. Narrado no estilo descontraído e perspicaz de uma coluna de revista, conto minhas experiências, desilusões e o que aprendi sobre o a...