Enquanto eu escrevo isso, começou a tocar a música "Secret Love Song Pt. II" da Little Mix e eu simplesmente amo essa música. Porque a letra dela fala:
"Por que eu não posso te abraçar na rua?
Por que eu não posso te beijar na pista de dança?
Eu queria que pudesse ser assim
Por que não podemos ser assim?
Porque eu sou sua"E por mais que eu nunca tivesse vivido um amor assim, de ter que me esconder para poder ficar com alguém, sei que essa música faz muito sentido para a comunidade gay. E talvez até para alguns héteros também, vai saber. Mas daí eu me lembrei do caso do meu crush com o ex dele, que eles precisavam se ver escondidos sempre porque o ex é casado e enrola ele há dois anos já. E fiquei pensando, será mesmo que devo ficar com pena dele por conta disso? Quer dizer, eles devem se amar muito mesmo, né? Deve ser uma conexão incrível!
Mas, aí vem o plot twist: pelo que ele me contou, o relacionamento deles não era lá essas coisas. Ele tinha muita ansiedade e não era feliz. Queria realmente o cara fora da vida dele, mas o ex sempre dava um jeito de voltar, e meu crush acabava cedendo. Era um relacionamento tóxico, o ex brigava com ele o tempo todo, às vezes até na frente dos amigos, deixando-o morrendo de vergonha. Tadinho, ele não merece isso. Embora, confesso, da última vez que nos vimos, eu tenha dado umas patadas nele na frente de todo mundo. Mas ele mereceu, né? Precisava descontar o que estava sentindo. Só que, tudo o que eu falei foi com muito amor, porque eu não consigo deixar de ficar com meus olhinhos brilhando quando vejo ele.
E mesmo que ele seja quase sempre a última pessoa que cumprimento, fico envergonhado e abobado perto dele. A paixão faz isso comigo. Preciso melhorar, né? Não dá para continuar assim, abobado por causa de alguém. Mas voltando ao assunto, eu pensava: "Ah, eles devem se amar e tal." Só que então, lembro do lado tóxico do relacionamento. Ele tem medo de ficar sozinho, sem ninguém, pois não tem a família aqui. Então, já nem sei mais o que pensar. Não cabe mais a mim julgar.
Voltando à música da Little Mix, não é possível que ele vá estragar todas as minhas músicas favoritas, né? Toda vez que ouço alguma, entendo a letra ou lembro de um momento, e bum, me vem ele na cabeça! E ele ainda teve a audácia de me dizer para não me esquecer dele, hein?
Mas do nada, começou a tocar o clipe de "Nuestro Amor" do RBD e já me amei novamente. Pensei: "Cara, ainda tem muitos anos para viver pela frente, muitas coisas para acontecer, muitas pessoas para conhecer, muitos amores e tudo mais. Eu tenho que aproveitar e encarar, viver intensamente sempre!"
E quer saber de uma coisa? Essas músicas são como trilhas sonoras da minha vida. Cada uma carrega um pedacinho de história, uma lembrança, uma emoção. Tem aquele trecho de "Secret Love Song" que me faz lembrar do crush e do relacionamento complicado dele. Mas também tem músicas que me fazem lembrar que a vida segue, que eu tenho muito a viver e que o amor verdadeiro vai chegar, sem complicações, sem esconderijos.
Também existem aquelas músicas que a gente se identifica, mas de uma forma boa, sabe? Aquelas que nos fazem soltar as feras, gritar, ouvir e cantar bem alto porque a letra parece que foi escrita para nós. Tipo quando você ouve "Losing Grip" da Avril Lavigne e a letra fala exatamente sobre como o cara usou ela para substituir outra e depois a abandonou, e ela fica se perguntando por que deveria se importar com ele quando ele nem se importa com ela.
"Você tem ideia do que me faz sentir, amor?
Agora eu me sinto invisível pra você
Como se eu não fosse real
Você não me sentiu colocar meus braços ao seu redor?
Por que você se afastaria?
Aqui está o que eu tenho a dizerEu fui deixada lá pra chorar
Esperando lá fora
Sorrindo com um olhar perdido
Foi quando eu decidiPor que eu deveria me importar?
Porque você não estava lá quando eu estava com medo
Eu estava totalmente sozinha
Você, você precisa ouvir
Eu estou começando a ficar louca
Eu estou perdendo o controle
E eu estou sozinha nissoEu sou apenas uma menina que você colocou ao seu lado
Pra tomar o lugar de alguém?
Quando você se vira, você consegue reconhecer meu rosto?
Você costumava me amar, você costumava me abraçar
Mas esse não era o caso
Tudo não estava bem"E é exatamente isso que eu estou passando! Nem dá vontade de chorar, mas sim uma fúria... uma fúria boa. Ainda mais porque é um rock, e eu amo essa música. Amo cantar essa música bem alto, quase gritando. Porque, vamos ser sinceros, às vezes a vida amorosa precisa de um empurrãozinho, uma trilha sonora que nos ajude a liberar toda a raiva acumulada. Ele mexe comigo de um jeito que poucos conseguem. Minha vida já estava meio monótona antes desse cara aparecer e bagunçar tudo, entendem? Ele veio para mexer com as estruturas, sacudir as emoções e, olha, conseguiu.
Imagina só, estou lá, sentado no sofá, refletindo sobre minha vida amorosa meio sem graça. E então, essa música começa a tocar e, de repente, estou pulando no meio da sala, cantando com toda a minha alma. Quem diria que a Avril Lavigne seria minha terapeuta musical, não é?
E por mais que seja uma fúria, é uma fúria que traz um certo alívio. Porque, sinceramente, não tinha ninguém que mexesse com o meu coração do jeito que ele mexeu. E se a vida amorosa não está sendo um mar de rosas, pelo menos posso transformar essa frustração em uma performance de rock digna de um Grammy.
A vida é muito curta para ficar preso a amores complicados e relacionamentos tóxicos. Eu mereço um amor que me faça cantar alto, sem medo de quem vai ouvir. Um amor que me faça dançar como se ninguém estivesse olhando. E até lá, vou curtir cada batida, cada letra, cada melodia.
E quem diria, hein? Tudo isso começou com uma música. Quem sabe qual será a próxima que vai tocar e me inspirar?
E agora, enquanto o próximo capítulo da minha vida começa a tocar, vou continuar vivendo, amando e, claro, cantando!
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Entre Amores e Desilusões: Confissões de um Coração Inexperiente
Non-FictionEste é o meu desabafo sobre a montanha-russa de emoções que vivi aos 24 anos, quando me apaixonei pela primeira vez. Narrado no estilo descontraído e perspicaz de uma coluna de revista, conto minhas experiências, desilusões e o que aprendi sobre o a...