Existe uma razão pela qual dizem que amigos são a família que escolhemos. Quando tudo parece desmoronar, são eles que nos ajudam a pegar os pedaços e reconstruir. Depois da minha desilusão amorosa, aprendi isso da maneira mais doce e mais dura possível. Sim, amigos são essenciais, especialmente quando você está navegando pelas turbulentas águas do coração partido.
Ah, minhas amigas. Elas foram meu porto seguro quando o mundo parecia afundar. Nos primeiros dias após a desilusão, me joguei de cabeça no mar das suas opiniões, buscando respostas e conselhos. A cada lágrima que caía, elas estavam lá, prontas para ouvir e, claro, para oferecer suas mais sinceras opiniões.
Primeiro, tem a minha amiga que sempre fala a real, doa a quem doer. Ela me disse desde o início que ele não era para mim, que eu deveria manter distância. Se eu tivesse seguido seu conselho? Talvez eu tivesse evitado essa dor de cabeça. Mas, como sabemos, o coração tem um jeito peculiar de ignorar o bom senso. Ela nunca disse "eu te avisei", mas o olhar dela dizia tudo. E sabe o que é engraçado? Às vezes, precisamos mesmo daquele tapa na cara de realidade.
Depois, há minha outra amiga, aquela que vive um verdadeiro drama com o namorado. Termina e volta, uma verdadeira montanha-russa emocional. Ela me ensinou a seguir o coração e a ser honesto, mesmo que isso significasse correr riscos. E sabe de uma coisa? Ela estava certa. Pelo menos, fui sincero com ele sobre meus sentimentos, mesmo que não tenha dado certo. No final das contas, a verdade tem seu próprio valor.
Lembro também de uma amiga dos tempos de escola. Ela era obcecada por um garoto, e nossas conversas eram sempre sobre ele. Chegou um ponto em que eu não aguentava mais ouvir sobre suas aventuras e desventuras amorosas. Era como um disco arranhado, repetindo a mesma história. Curiosamente, me peguei fazendo a mesma coisa com minhas amigas mais recentemente, falando incessantemente sobre o boy que partiu meu coração. Ironia? Talvez. Chato? Com certeza.
Essa amiga obcecada costumava dizer que tinha uma necessidade desesperada de se sentir amada. Ela se perguntava se era amor verdadeiro ou apenas obsessão. Acho que todos nós já estivemos lá, em algum momento. E eu? Tenho essa mesma necessidade. Quando ele me amou, eu senti algo que nunca havia sentido antes. Era uma sensação de completude, de ser realmente querido por alguém. Amei sentir isso e, honestamente, não queria que acabasse. Mas acabou.
E então, o que resta? Minhas amigas, claro. Elas estiveram ao meu lado quando tudo desmoronou. Lembro de noites regadas a vinho e muitas risadas, onde compartilhávamos nossas histórias e conselhos. Foi nesses momentos que percebi o quão crucial é ter uma rede de apoio. O amor pode vir e ir, mas as verdadeiras amizades permanecem.
Uma dessas noites foi particularmente memorável. Estávamos em um bar, rindo e discutindo sobre relacionamentos. Uma amiga trouxe à tona uma questão que me fez refletir: "Será que você estava apaixonado por ele ou pela ideia de ser amado?" Essa pergunta me deixou inquieto. Era algo que eu precisava ponderar. Afinal, amar e ser amado são duas coisas diferentes, mas muitas vezes as confundimos.
Outra coisa: para que psicólogo quando você tem amigas, drinks e uma noite inteira para desabafar? A verdade é que as melhores sessões de terapia acontecem em um bar, com um cosmopolitan na mão e boas amigas ao lado. Elas sabem exatamente quando ouvir, quando dar conselhos e quando simplesmente te fazer rir até esquecer do mundo.
Então, aqui estou eu, navegando pelas águas turbulentas da vida amorosa, cercado pelas minhas amigas que sempre têm algo a dizer. E, sabe de uma coisa? Acredito que estamos todos apenas tentando descobrir o que realmente significa amar e ser amado. É uma jornada confusa e, muitas vezes, dolorosa, mas é a vida, não é?
Minhas amigas, vocês são meu farol em meio à tempestade. Sem vocês, eu estaria à deriva. Obrigado por cada conselho, cada abraço e cada risada. Vocês são as verdadeiras heróinas dessa história, e por isso, sou eternamente grato.
Então, a pergunta que fica é: como seguimos em frente após uma desilusão amorosa? A resposta, acredito, está nas pessoas ao nosso redor, aquelas que nos conhecem de verdade e nos aceitam como somos, com todas as nossas falhas e inseguranças. E, talvez, um dia, encontraremos o amor verdadeiro novamente. Até lá, continuarei a valorizar essas amizades que me sustentam e me fazem seguir em frente.
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Entre Amores e Desilusões: Confissões de um Coração Inexperiente
SaggisticaEste é o meu desabafo sobre a montanha-russa de emoções que vivi aos 24 anos, quando me apaixonei pela primeira vez. Narrado no estilo descontraído e perspicaz de uma coluna de revista, conto minhas experiências, desilusões e o que aprendi sobre o a...