Livia on.
♡Posso não ser a pessoa mais antissocial do mundo, mas com certeza sou a segunda. Não faço ideia de que milagre aconteceu para Gaby me puxar para sair de casa. Conheço ela desde que completei 14 anos. Hoje ela tem 22 e eu tenho 19, e ela só me viu sair para festas 3 vezes nesse meio tempo.
Hoje seria a despedida de Endrick, e como tenho uma consideração enorme ao casal, consegui forças lá onde judas perdeu as botas e cá estou. Procurando Gaby em meio a multidão.
Por um momento, eu havia cansado de rodar a festa inteira. Me sentei em uma mesa, próximo ao palco, onde Veigh cantava "mandraka", minha música favorita.
Meus olhares vão para perto da pista, onde avisto um cara muito bonito e até que atraente. Não nego sua cara de tralha. Ele era alto, platinado, estava todo all black, usava uma corrente no pescoço e possuía diversas tatuagens. Ele me deu uma olhada de volta, e eu sorri, recebendo mais vezes esses olhares, com desejo. Como se ele realmente me quisesse. Desviei meu olhar por um segundo, apenas para pegar uma bebida. Quando volto a olhar o rapaz, o encontro beijando outra. Não uma qualquer, a La Suprema. Uma colombiana linda.
Reviro meus olhos, e me levanto. Com raiva? Não sei, até porque eu só estava o paquerando, então não tinha motivos. A festa estava apenas começando e eu nem dançado tinha direito. Fiquei perto na pista, não muito lá no meio, mas apenas para curtir o show. Meus quadris balançavam involuntariamente com o som da música.
- Finalmente te achei. - uma voz masculina interrompe meus pensamentos.
- Ah, você aqui. Pensei que estava com a La Suprema. - respondi com um tom sério, parecendo ignorar a presença do rapaz, continuando a movimentar meu quadril.
- La Suprema? Deve estar me confundindo. - ele me olha de cima abaixo, especialmente para o meu corpo. Parecendo admirar minhas curvas marcadas pelo vestido preto que eu usava naquela noite. - É que eu tenho um irmão gêmeo.
- Conta outra.
- Posso te chamar para dançar? - ele pergunta, se aproximando de mim, fazendo meu corpo roçar contra o seu.
- E como eu vou saber se é você ou seu irmão gêmeo? - retruco, e ele coloca as mãos em minha cintura.
- É que meu irmão vai estar com a La Suprema. - o canalha conseguiu arrancar um sorriso bobo meu.
Enrolo meus braços em seu pescoço, enquanto sinto ele me puxar pela cintura, fazendo nossos corpos colarem por inteiro, não deixando um centímetro de distância entre eles. ele me guiava lentamente ao som de Vida Chique. Qualquer um que passasse por aí, pensaria que eles se conhecem à anos. A química era surreal.
A música parou, chegando ao fim. Nos separamos, sem quebrar o contato visual.
- Ainda não me disse o seu nome. - ele quebra o silêncio.
‐ Me chame de Lívia. - Rios ia começar a falar algo, mas eu o interrompi. - Não precisa me dizer o seu, Richard.
- Então você já me conhece. - sorriu travesso.
- Infelizmente, jogador.
- Seus conhecimentos não dizem o mesmo que você, Lívia. - filha da puta.
- Você é ousado, hein.
- Sou muito mais que isso. - pisca para mim, ainda com aquele sorriso de tralha que qualquer um cairia no papo.
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Amor Profano - Richard Rios.
Fiksi PenggemarOnde o jogador Richard Rios acaba se apaixonando pela garota que viu na despedida de seu amigo Endrick, e os dois não esperam ter que lidar com muitos erros até acertarem o equilíbrio da relação. Conteúdo +18 Temas sensíveis Menção de bebidas alcoó...