Cap 2

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Faruzan estava divagando sobre as antigas ruínas da pirâmide que eles acharam, eles caíram num buraco e ficaram presos em alguns desafios e quando acharam que estavam sem saída, Faruzan viu a estátua do guerreiro matra e seguiu o olhar dele e viu uma pequena alavanca, assim que puxou, uma porta se abriu e então viram a saída.

Faruzan:- Não sei como ele parou la, parece ser antigas ruínas do rei Deshert, pelos arquivos, o nome da estátua é Cyno, o general mahamatra da akademia.

Tighnari:- Não sei quem construiu, mas a estátua parece tão realista, eu olho pra ela e parece que a qualquer momento vai se mexer.

Faruzan:- Também senti o mesmo, não vi nenhum artigo falando sobre o que aconteceu com o general Cyno depois que ele cruzou o deserto, talvez a pessoa tenha deixado como homenagem a ele antes de morrer.

Tighnari olhava pra estátua e se perguntou quem teria feito isso justo num local aonde ninguém o veria.

Faruzan:- Estava em tão perfeito estado que não queria deixar e sofrer algum risco de ser quebrado, que o local era alvo de pesquisadores que arrancam qualquer coisa que veem. Me impressiona que ninguém tenha tirado essa falsa visão que ele tem nas costas.

Tighnari:- Falsa visão? Aquela joia nas costas dele?

Faruzan:- Sim, parece uma real, embora faz muito tempo que alguém recebeu uma visão.

Tighnari foi atrás da estátua e viu aquela joia com símbolo eletro na costa dele, brilhando como se estivesse viva.

Tighnari:- Talvez esteja bem conectada nele ou você deu sorte de achar ele primeiro.

Faruzan ficou com orgulho e ia falar algo, quando ouviu denovo o barulho de uma máquina andando e então parou.

Faruzan:- Tem alguma máquina ligada...... impossível, eu mesma revisei todas e nenhuma tinha núcleo pra se ativar.

Tighnari:- Então essa não precisa de núcleo e sim energia pra se ativar.

Faruzan sumiu e foi em direção ao som e o Tighnari a seguiu e denovo pararam na sala com máquinas antigas e empoeiradas.

Num suspiro pesado, Faruzan se despediu de Tighnari e foi embora pra casa, já que o trabalho dela acabou e precisava renovar as forças pra procurar a máquina e desativar novamente.

Tighnari não se importava com essa máquina, desde que fizesse café e não atrapalhasse ele, por ele a máquina podia transitar a vontade pelo local.

Quando deu a hora de sair, Tighnari estava exausto e só pensava em dormir, assim que chega em casa, vê a casa vazia com um lanche encima da mesa e uma carta escrita "deixei um lanche pra você antes de sair, ass: Kaven"

Tighnari agradeceu internamente porque não tinha forças pra fazer qualquer coisa, assim que comeu, escovou os dentes e se atirou na cama e dormiu profundamente.

Alguém estava o perturbando, mexendo em suas orelhas e rindo baixinho, "Collei" Tighnari pensou e acordou levantando rápido e assustando a Collei que estava do lado dele.

Collei:- Perdão, não queria assusta-lo.

Tighnari:- Tudo bem, que horas são?

Collei:- 4 da tarde. Por quê?

Tighnari:- Por que não me acordou antes?

Collei:- Você tinha que trabalhar de noite, não quis acordar, eu arrumei a casa e não se preocupe, eu vou dormir na casa do kaven e Alhaitham o que não era necessário, sou bem grandinha pra dormir sozinha em casa.

Tighnari:- Perdão Collei, você diz isso, mas acordou gritando com um dos pesadelos e com dificuldade pra respirar.

Tighnari foi levantar quando ouviu o celular receber uma mensagem, foi ver e era mensagem do Alhaitham querendo falar com ele.

Suspirando e levantando da cama, foi no banheiro escovar os dentes, tomar um banho e colocar alguns produtos na cauda e orelhas.

Tighnari saiu do quarto e viu o Alhaitham sentado no sofá, lendo um livro e o Kaven estava do lado dele.

Tighnari:- Oi. O que querem falar comigo?

Alhaitham:- Quero saber que robô é esse que fica transitando pelo museu e faz café. Faruzan ainda não descobriu que robô é, então tomei a liberdade de ir com você e saber se é uma máquina mesmo.

Kaven:- Uma máquina? Tipo, aqueles robôs que a gente viu no museu?

Tighnari:- Não sei, Kaven. Apenas ouvi uma máquina no museu, tentei saber aonde estava, mas não o encontrei.

Alhaitham se levantou com o Kaven e os dois foram embora pra casa deles.

Quando deu o horário do Tighnari sair, Alhaitham o acompanhou e foram pro museu, Faruzan estava lá e falou que ainda não achou a tal máquina que estava perambulando pelo museu.

Alhaitham e Tighnari estavam na sala de segurança, Alhaitham lia algum livro enquanto o Tighnari prestava atenção nas câmeras e nos barulhos. Até os dois ouvirem a máquina.

Alhaitham:- Quer ir ver aonde esta?

Tighnari:- Não precisa, vai aparecer por conta própria com a xícara de café.

Alhaitham:- Então a viu?

Tighnari:- Não, mas o barulho está ficando mais alto e se aproximando.

Assim que o Tighnari termina de falar, uma xícara de café está na frente da porta e o  Alhaitham levanta rapidamente da cadeira e olha pro Tighnari.

Os dois se encaram e vão até a porta e não veem ninguém lá, além da máquina se afastando e o Tighnari pegando a xícara.

Alhaitham:- Impressionante, se eu não tivesse ouvido, eu diria que você estava enlouquecendo e........... Tighnari não bebe isso.

Tighnari:- Não resisto, está com cheiro tão bom e do jeito que eu gosto.

Alhaitham:- Isso não é estranho pra você? Saber que isso que transita pelo museu sabe o que você gosta.

Tighnari pensou um pouco e seguiu o barulho com uma lanterna em mãos e atrás dele o Alhaitham seguia ele.

Foram até uma parte e Tighnari viu um pequeno pote com uma substância dentro e também notou que algumas flores sumiram.

Não só isso, como também a estátua estava suja dessa substância, além dos chicletes grudados.

Tighnari procurou a máquina e sentiu alguém puxar a orelha esquerda além da xícara sumir da sua mão.

Alhaitham:- Eu disse pra não tomar o café, Tighnari.

Tighnari:- Perdão.......

E então um robô caranguejo aparece na frente dos dois, fazendo um barulho que assusta eles.
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1028 palavras

A estátua do generalOnde histórias criam vida. Descubra agora