A estátua do general

Cap 24

Obs: esse é o cap 24, caso o wattapp tenha colocado antes do cap 22.

Depois do Tighnari levantar, Cyno começou a jogar água no Tighnari e os dois ficaram brincando na cachoeira até cansarem.

Tighnari saiu da água e olhou pra trás e viu o Cyno tirar a camisa que estava pra pode lavar no rio e tirar o resto de fruta por do sol que caiu na roupa dele, envergonhado virou o rosto.

Cyno:- Não podemos entrar no carro com roupas molhadas.

Tighnari ficou mais vermelho ainda "Será que teremos que ficar nu e esperar as roupas secarem?" Nesse momento o cérebro do Tighnari estava em curto circuito.

Cyno:- Estamos perto da vila Gandharva, será que os guardas-florestais tem roupa extra?

Tighnari saiu do mundo criado e olhou mais envolta reconhecendo o lugar, um simples "Ah" saiu da boca do Tighnari e ele ficou muito mais vermelho do que devia.

Cyno:- Tighnari? Você está bem?

Tighnari:- Cla-Claro que estou. Devem ter sim.

Tighnari saiu na frente e muito irritado que seu cérebro pensou em putaria, menos numa resposta plausível.

Chegando no lugar, Tighnari foi recebido com muito carinho pelos guardas-florestais que estavam aguardando a chegada do Mestre deles novamente.

Cyno não parecia feliz com as opções verde ou verde escuro das roupas, mas usou mesmo assim aquelas roupas que ficaram um pouco grande nele.

Voltando pro carro, Cyno jogou as roupas molhadas que estavam dentro de sacolas dentro do porta malas e seguiram viagem até a casa do Tighnari,  mas uma coisa ainda estava encomodando o Tighnari.

Tighnari:- Não sei se vai ser invasivo, mas como você lembra de mim e como desbloqueou essas memórias?

Alguns anos atrás

Cyno era diferente das outras crianças, não se enturmava e nem participava dos joguinhos em grupo, apenas ficava num canto lendo algum livro ou apenas olhando as crianças brincarem.

As professoras até comentavam com o professor Cyrus sobre essa estranha característica do seu filho adotivo, mas nem ele sabia o motivo do Cyno ser tão afastado das outras crianças.

Cyrus pra distrair um pouco o Cyno, assim que saiu da escola, levou ele pra um museu aonde o seu amigo, Bamun ainda estava lá com seu neto, Sethos e mostrou uma novidade que ia deixar exposto numa caixa de vidro pras pessoas verem.

Assim que esse homem vê o Cyrus e Cyno, amostra pra ele a nova novidade "aqui está o coração de Hermanubis, o fragmento de Ba, um poder tão imenso, não sabe como foi complicado achar." Comentou o Bamun enquanto levava eles pra mais perto da caixa.

"Aonde achou?" Perguntou Cyrus um pouco assustado e impressionado com a descoberta do amigo.

"Eu vou te contar os detalhes, crianças, brinquem direito, não quero nada destruído até eu voltar em." Comentou o Bamun enquanto tirava a caixa de vidro da mesa e deixava em um lugar mais alto.

Cyno não tirou os olhos por nenhum momento assim que viu o fragmento de Ba, parecia que o chamava ou era o Sethos perguntando se ele iria continuar parado sem fazer nada.

"Vamos brincar", "para de ficar só olhando pra essa coisa brilhosa", "Cynooo". Sethos não obtendo resposta, pensou em alguns dos próprios brinquedos e resolveu procurar algum que podia chamar a atenção do Cyno.

O Cyno apenas se aproximou da estante aonde estava a caixa de vidro e estendeu a mão, mesmo não alcançando ele ouviu uma voz gentil "Olá criança, faz muito tempo que não nos comunicamos. Vejo que mesmo durante anos, você não mudou nada..... nem a altura."

Cyno inflou as bochechas e essa voz riu, e o fragmento que estava na caixa, atravessou ela e foi em direção ao Cyno.

Sethos que estava voltando com alguns jogos, largou todos quando viu o fragmento de Ba se aproximar do Cyno e correu até seu avô.

Assim que o Cyrus e Bamun chegam no lugar, só veem fitas roxas e energia eletro envolta do Cyno, assim que o Cyno coloca os pés no chão, ele dá dois passos pra trás e desmaia.

Com o desmaio, ele começa a ter lembranças, mas não sabia como, mas sentia que devia conhecer a pessoa que estava aparecendo nas lembranças, não amostrava o rosto, mas chamava a atenção aquelas orelhas grandes e uma cauda verde muito fofa.

Quando acorda, está no hospital, com várias pessoas envolta dele e o Bamun conversando algo com aquelas pessoas, assim que notam o garoto acordar, ficam perguntando tantas coisas que o garoto não sabe responder porque não estava entendo nada das perguntas ou foge do lugar.

Ouvem algumas brigas das enfermeiras e Cyrus aparece, assustado e nervoso, no qual empurra todas aquelas pessoas, pega o Cyno no colo e se retira do local.

Antes de entrar no próprio carro, Bamun o repreende chamando de "péssimo amigo" e " aonde vai com o receptáculo de Hermanubis, devia devolver pra terminar os estudos".

"Estudos? ESTUDOS? Tá achando que o Cyno é o que? Um rato de laboratório? Só pra constar, ele é meu filho e você pode ficar longe dele." Cyrus entra no carro, bate a porta, tranca todas as portas e sai do lugar indo pra casa.

Durante a infância, Cyno ficava a maior parte do tempo ficava doente e uma vez quando estava se sentindo melhor e resolveu ficar do lado de fora enquanto o Cyrus estudava pra uma prova importante, ouviu um barulho alto e depois um silêncio.

Por um momento acho que o Cyno derrubou algo, mesmo assim levantou e foi ver o que aconteceu, então ouviu um uivar de um lobo e várias pessoas caídas.

Olhou para o lado, viu o Cyno com muito medo, com garras imensas em seus braços e uma cabeça de pura energia eletro cobrindo a cabeça do Cyno.

Cyno viu o Cyrus e foi correndo pra ele, aquela aura sumiu e o Cyno desmaiou nos braços do Cyros.

Com toda essa confusão, a única opção foi viajar pra Fontaine, mesmo deixando a prova de lado e desistiu da carreira, pela segurança do Cyno.

Quando Cyrus ia sair, Cyno apareceu com um papel, havia um desenho que o Cyrus achou fofo, mas uma coisa ele teve que perguntar pro Cyno, no qual ficou irritado, "Cyno, essa pessoa com chifres e cauda é quem?".

Cyno tirou o papel das mãos do Cyrus, muito irritado falou "não são chifres, são orelhas" e saiu batendo pé até o quarto, deixando o Cyrus rindo.
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