Alhaitham se colocou na frente do Tighnari, embora nenhum dos dois tenham capacidade de atacar aquele robô caranguejo.
Porém, ele parecia mais curioso e calmo do que um inimigo iminente querendo matar os dois.
Tighnari:- Por que acha que ele está parado nos encarando?
Alhaitham:- Eu vou lá saber. Pergunta pra ele.
Tighnari sentia que a máquina não ia fazer mal algum, até parecia um pouco animada com os dois ali.
A máquina se aproximou um pouco deles e estendeu uma das patas, fazendo os dois recuarem e ficarem próximos da estátua.
Alhaitham:- Eu distraio a máquina e você vai procurar a madame Faruzan.
Tighnari:- E por que eu e não você? E eu não vou te deixar sozinho com isso.-Falou apontando pra máquina.-
Alhaitham:- Você conhece mais o local.
Tighnari:- Você também conhece.
Faruzan:- O que vocês estão brigando? UAU.... está ativado.
Tighnari:- Jura? Nem notamos.
Faruzan:- Mais respeito comigo.
Tighnari notou que a máquina parecia um pouco confusa, embora ele ache que está enlouquecendo já, mas notou que a máquina parecia esperar algo, então o Tighnari foi até o pote com a substância e amostrou pra máquina que fez movimento sim.
Tighnari:- Você quem fez?
*Máquina fez movimento de sim*
Tighnari cheirou e notou que aquelas plantas que sumiram, ajudavam com dores articulares, máquinas não sentem dor então ele olhou pra estátua e ficou meio confuso.
Tighnari:- Por que ele está passando creme pra dores articulares numa estátua?
Faruzan se aproximou da máquina e tocou em uma das pernas e fez sons que ela podia jurar que era sons felizes.
Faruzan:- Talvez ele pense que a estátua seja uma pessoa real e não entende que a estatua é apenas um objeto.
A máquina se afastou da Faruzan e foi até a estátua do General e ficou tirando alguns chicletes que estavam grudados.
Alhaitham:- Ok. Isso é estranho.
Tighnari:- Vai desligá-lo?
A máquina fugiu pra qualquer canto e o Tighnari o seguiu e viu ele virar um cubo.
Tighnari:- Ei. Ninguém vai te desligar, não é?
Alhaitham:- Está com pena desse monte de sucata?
*máquina fez som de nervosa*
Tighnari:- Não ofende ele.
Enquanto os dois falavam, Faruzan ficou limpando a estátua e torcendo pra essa máquina não ficar sujando a estátua o tempo todo.
Faruzan:- Não irei desligá-lo, mas vou tirar ele daqui. É arriscado deixar uma máquina ligada, mesmo sendo inofensiva.
Faruzan pegou o balde de limpeza e levou até a área de serviço, embora ela tente saber o que essa máquina é, difere de todas as informações que encontrou.
Enquanto pensava nessas coisas, foi até a sala dela, pegou alguns documentos e tentou achar o motivo dessa máquina ser tão inofensiva, mas as únicas coisas que achou foi papel velho e muito inúteis pra sua pesquisa.
Faruzan foi falar com o Tighnari e Alhaitham, mas eles pareciam ter aceitado aquela máquina muito rápido, Tighnari estava encima da máquina enquanto o Alhaitham circulava a máquina, olhando cada detalhe dessa máquina caranguejo.
Era uma imagem bem fofa e um pouco perigosa, não se sabe realmente se essa máquina é perigosa ou não, mas deixou eles sozinhos e foi até um guardião das ruínas que ela encontrou intacto e desativado.
"Deve ser legal ter uma máquina desse tamanho como pet", esse pensamento da Faruzan logo sumiu quando lembrou que o tamanho iria atrapalhar e ela já tinha pequenos robôs na sua casa e na sua própria sala de teste e pesquisa.
"Esse grandão deve ter dado muito trabalho naquela época" Faruzan riu desse pensamento e bateu no guardião das ruinas e se retirou.
Assim que deu alguns passos, ouviu algo que ela não desejaria nunca ouvir, que foi barulho de ativação e isso vinha do guardião das ruinas.
Faruzan não sabia o que fazer, ela nunca lidou com um ativado e agora tinha um ativado e começou a ir atrás dela.
Tighnari ouviu o grito da Faruzan, desceu da máquina e foi até a Faruzan com o Alhaitham e foram puxados pela Faruzan até um local mais seguro.
Tighnari:- O QUE VOCÊ FEZ?
Faruzan:- Eu não fiz nada. Eu revi todos e nenhum tinha núcleo e esse não tinha.
Alhaitham:- E esse aí ativou como?
Faruzan:- Não sei, talvez quando dei uma leve batida nele, tenha ativado o núcleo reserva.
Tighnari:- Como vamos desativar?
Faruzan:- Acertando o olho ou as costas. Armas de choque não funcionam contra ele.
Tighnari foi falar um comentário sarcástico, quando o local que eles estavam foi destruído pelo guardião das ruinas quase acertando os 3.
Eles vão correndo até a saída, mas a Faruzan os para.
Faruzan:- Não podemos sair, ele pode nos seguir e destruir ou acertar alguma pessoa inocente.
Tighnari:- Que tal tomar um chá com o guardião?
Faruzan ia argumentar algo, mas ouviu a máquina caranguejo dar alguns tiros no guardião das ruinas.
Faruzan estava feliz, mas aí viu a máquina caranguejo voar com a pancada do guardião e ela ficou desesperada e eles ficaram encurralado pelo guardião das ruinas.
Tighnari:- O que a gente faz?
Faruzan:- Eu........ não sei. Alhaitham pensa em algo, você é o inteligente.
Tighnari notou que ele estava em pânico, mesmo não amostrando tanto, então Tighnari se afastou deles e foi correndo até o pote com creme e arremessa no guardião das ruinas.
Tighnari sem muita opção, vai até a estátua, ficou na frente dela e viu que foi marcado, então percebeu que o guardião vai atirar nele.
Fugindo no último segundo, os tiros acertaram a estátua do General e o Tighnari ficou triste que agora vai ficar sem a estátua.
Porém, ele ouviu um uivo de um lobo e então grandes garras roxas saíram da fumaça e destruíram o guardião das ruínas em pedaços.
Tighnari não acreditava que a estátua era uma pessoa real, não só isso como forte também e seu pânico aumentou quando aquela pessoa virou o rosto pra ele com aquele roxo e faixas saindo dos braços.
-Tighnari........
Foi tudo que aquela pessoa disse antes de desmaiar no chão frio e o Tighnari correr até ele e ver se tinha algum ferimento e uma pontada de nostalgia e dejavu veio acompanhada.
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A estátua do general
FanfictionTighnari estava trabalhando como guarda do museu quando soube que iriam inaugurar uma estátua que acharam perdida no deserto. * Não sei o que por aqui, então boa leitura( eu nunca sei o que por aqui pq ainda insisto?)