SELINE SANCHES
O garçom trouxe uma pizza de queijo e uma de pepperoni, e pra beber só uma água até porque jude tava dirigido.
— Por quê mora aqui em Madri, achei que seu time não fosse daqui? — pergunto olhando para ele.
— Parece que alguém andou pesquisando demais — Jobe falou me encarando
— Eu...— começo a falar mas travei e vejo ele sorrir vitorioso — Eu não pesquisei nada, e só que você não joga no Real Madrid então sabe
— Eu tô de férias — ele explicou — como minha família mora aqui, minha mãe me obrigou a passar férias aqui
— Então você mora sozinho? — pergunto enquanto terminava de comer um pedaço da pizza
— Sim, agora eu quero ouvir mais sobre você — ele disse me fazendo sorrir
— Hm, eu moro sozinha também, sou brasileira...— digo — minha profissão você já sabe.
— Que brasileira gostosa — ele disse na maior cara de pau me fazendo rir enquanto revirei os olhos — Não fica revirando os olhos assim...
— E por quê não? — digo provocando ele mesmo depois de ter entendido o que ele quis dizer
— O que você tem de gostosa, você tem de cínica — Jobe falou e eu balacei a cabeça lentamente sorrindo
— Eu sou uma cínica então? — digo entrando no jogo dele pra me divertir
— Demais...— ele respondeu malicioso
— Gostosa também é ? — pergunto olhando pro meu prato e depois para ele
— Gostosa pra porra.
Jobe olhava para os meus olhos e descia pra minha boca em questões de segundos.
— Manipuladora de homens — Jobe falou me fazendo rir
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No final do jantar, eu estava esperando ele pegar o carro no estacionamento então assim que chegou, eu só entrei e fechei a porta colocando o cinto.
— Lembra o caminho pra minha casa? — pergunto
— Lembro até da roupa que você usou ontem — Jobe falou e eu sorri
— Muleque esperto — digo automaticamente em português e ele me olhou confuso — Desculpa, tava falando em português.
— É? o que falou de mim?
— Tava dizendo que você é bom...sabe das coisas — respondo e ele fez uma cara de convencido
— O que é "Muleque" — ele perguntou tudo curioso
— Você odeia que eu te chame assim em espanhol — digo é ele sorriu enquanto começava a dirigir
— Garoto?
— É — respondo rindo e ele fechou a cara dando uma de marrento — Para com isso.
Ele olhou pra mim carinhosamente e em seguida se concentrou na estrada.
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Quando chegamos em frente ao meu prédio, tiro o cinto pegando a minha bolsa.
— Obrigada, eu gostei da nossa conversa extremamente perigosa — digo
— Não tem de que princesa — toda vez que ele me chama assim fico tão feliz — dorme bem tá ?
— Tá bom, você também!
Dou um selinho na bochecha dele e em seguida saio do carro correndo pra dentro do meu prédio, agora só queria a minha cama e com ele em cima dela, mas tô pedindo demais.
⚠️capítulo não revisado
bjscapítulo curto porque meu celular já tá morrendo.