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SELINE SANCHES
06:40 am
Acordo com o Jobe espalhando beijos no meu ombro, sorri me virando para olha-lo.
— Bom dia — digo tocando seu rosto
— Bom dia, tá melhor? — ele perguntou acariciando minha cintura
— Estou sim.
Jobe escovou os dentes e em desceu pra cozinha pra fazer café pra mim enquanto eu vou pro banheiro tomar banho e fazer minhas higienes.
Após vou pro closet me vestir, uso tênis esportivo da nike cinza com partes brancas.
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Arrumo meu cabelo e em seguida pego a minha bolsa e desço pra cozinha onde vejo que tudo já estava pronto e Jobe estava conversando no celular.
Me sento para comer enquanto Jobe conversava. Alguns minutos depois ele vem e senta comigo.
Depois do café, ele me levou pra empresa de carro e em seguida foi pra casa dele.
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Passei a manhã toda trabalhando e também fui pro outro lado da cidade pra fazer a entrevista pra revista e deu tudo certo, agora era só incluir a entrevista na revista e fazer o lançamento semana que vem.
No horário do almoço, eu fui pro hospital para ver minha mãe e com tudo isso nem contei o que houve para Kenny, ela vai berrar comigo por ter esquecido. Ela adora minha mãe, vê ela como sua segunda mãe.
Passando pelos seguranças na porta do quarto após dar um boa tarde, entro e vou até minha mãe acariciando seu rosto delicadamente enquanto seguro sua mão.
— Oi, mãe...hoje é o segundo dia que eu vim te ver e vim com esperança de te ver abrir os olhos, então acordo logo viu! — digo me segurando pra não chorar
Fiquei mais tempo lá, quando estava acabando o horário do meu almoço, saio indo em direção ao elevador e desço pro saguão do hospital e tudo fica escuro, meu corpo fraco e sem nenhuma força, mas antes que eu pudesse cair, sinto alguém me segurar.
— A senhora está bem? o que está sentindo?! — Ouço uma voz feminina
Porém não consigo responder e desmaio.
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Abro os olhos lentamente e noto que estou numa cama de hospital, me sento lembrando que tive um desmaio no saguão, olho pro lado e vejo minha bolsa na poltrona, respiro fundo e na mesma hora a porta foi aberta por um médico.
— Olá, sr. Sanches, como se sente? — O mesmo pergunta parando em frente à cama
— Eu estou bem doutor...— respondo esboçando um sorriso
— Se lembra do que houve?
— Eu tive um desmaio, acredito que foi porque não me alimentei — digo segura disto — Já me aconteceu antes.
— Eu acredito que não seja esse motivo...fizemos exame de sangue — ele diz e fico confusa
Então vejo que tem um curativo no meu braço, nem tinha notado antes.
— A senhorita está grávida faz uma semana, mas os sintomas chegaram apenas agora e comum isso...
Meus pensamentos começam a girar em milésimos, travo com os olhos no médico na minha frente e sinto as minhas mãos tremendo. Era impossível isso...
— Perdão, está tudo bem? — ele perguntou se aproximando de mim — Está pálida!
— Doutor! — digo — Isso é impossível, tem algo errado nisso tudo, eu não estou grávida!
Ele me entrega uma pasta e eu abro imediatamente vendo que era o exame de sangue...positivo.
— Acredito que essa talvez não era a notícia que queria receber, mas parabéns — Ele disse e fecho os olhos desacreditada — Eu vou dar sua alta, pode ir pra casa quando quiser, com licença.
Ouço apenas os passos dele saindo do quarto e o barulho da porta fechando. Meu coração dispara e parece que eu iria enlouquecer qualquer momento.
Eu não posso de jeito nenhum ser mãe agora, eu não iria conseguir e ainda tem o jobe, eu mau conheço a família dele ainda.
Eu não posso de jeito nenhum ser mãe agora...isso estava me assustando e sentia agonia ao saber que estou com um ser dentro de mim nesse exato momento.
Eu fui uma idiota, a gente não costuma fazer sem proteção e só aconteceu uma vez de termos esquecido a camisinha, a gente se acha que por ser a primeira vez, mão vai acontecer nada. Eu sou uma burra.
Eu não vou conseguir de jeito nenhum contar pro Jobe, ele não pode saber...Eu estou fora de si pensando essas coisas. Ele é o pai e não posso esconder pra sempre ou fazer um aborto, eu iria me odiar pra sempre e Jobe nunca iria me perdoar...mas eu não pedi por isso.
E cada vez mais as coisas estão piorando e eu sou tão fraca pra lidar com elas.
Ouço meu celular tocar dentro da minha bolsa e saio da cama indo buscar, vejo que era a Chloe.
— Chloe — atendo
— Oi, seline. Está tudo bem? Você saiu pro almoço e até agora não voltou, fiquei preocupada — A mesma diz e eu só sinto vontade de chorar
— Está tudo bem Chloe, já estou voltado! — digo e ela concordou em seguida desligo
Pego a minha bolsa e saio do hospital lembrando da minha mãe...
