I'm married.

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Boa leitura!

Realmente não gosto da mudança de POV no meio do capítulo, mas achei interessante fazê-lo nesse.

Capítulo reaproveitado de uma fanfic deletada. Alguns já podem ter lido.

Oh, céus. Tentei fazer uma capa nova, mas ficou parecendo uma propaganda do guaraná jesus (ajuda

TaeYoonSeok
Boy×Boy
Traição
Conteúdo fictício

———🕯️———

Hoseok

   É complicado dizer o que eu estava sentindo naquele momento. De frente a dois strippers gostosos e dispostos a me dar a melhor noite da minha vida.

   Ao me assumir gay para minha família, simplesmente surtaram e forçaram um casamento. Sou (infelizmente) casado com Park Yumi há dois anos. Ela é uma boa pessoa, mas é absolutamente insuportável tê-la como esposa. É insuportável ser casado com alguém que você sequer sente atração física. Nem dormíamos no mesmo quarto.

   Nunca fomos íntimos, ela simplesmente não me encantava de nenhuma forma. Diferente dos mais altos à minha frente, que me apertavam e cobriam minha boca com seus beijos ferventes e impiedosos. Já estava completamente entregue em poucos minutos e nem sabia como eles se chamavam. Pouco me importava.

   Como mulher, Yumi tinha suas necessidades. Não esperavam que ela fosse se guardar durante três anos de casamento sem ao menos dormir com o marido, não é? Por mais que eu não desse a mínima, ela ficava mortificada caso alguém comentasse sobre algum caso dela. Sua imagem de boa moça dona de casa era preservada com unhas e dentes. Não passava de uma maldita traidora. Um erro que sempre me enojou, mas que estava cometendo. Agora não tiraria a razão de Yumi. Agora eu estava no paraíso.

   Seu irmão, meu querido cunhado, estava dando uma grande festa de despedida de solteiro. Um luxo que nem me dei ao trabalho de ter. Como convidado, tive acesso ao show de striptease na boate caríssima em que estávamos.

   Planejei beber apenas alguns drinques e ir embora, mas meus planos foram bruscamente interrompidos pelos dois homens que despiam-me de minhas roupas e tratavam meu corpo como se fosse um oásis no meio do deserto. Brutos, mas cuidadosos. Era isso o que me deixava maluco. O jeito que eram agressivos em seus movimentos ao que tocavam minha pele como se fosse porcelana; distribuíam seus divinos beijos em meu corpo mas apertavam minha carne com fome, desejo.

   O mais alto encarava-me com olhos famintos, prestes a me devorar. Seus cabelos azuis reluziam com a fraca luz do abajur que mantinha esforços para iluminar o quarto. Eu queria apertar aquele cabelo em meus dedos, sentir sua textura. Descontar todo o tesão acumulado ao longo de três longos anos naqueles fios inocentes e perfeitos para serem puxados. Segurando meu rosto com delicadeza, o azulado questionou:

—Qual é o seu nome, meu doce?

   Por que ele queria que eu falasse? Ele realmente acha que eu estava em condições de raciocinar naquele momento?

—Hoseok...– respondi num sussurro, já que continha gemidos fracos ao sentir a mão atrevida de seu amigo apertando meus mamilos.

—Não está interessado em saber os nossos, querido? – o castanho perguntou.

   Não muito diferente do azulado, o castanho aparentemente fugira do Olimpo também. Um pouco mais baixo do que seu amigo, corpo magro, mas construído. Estava sentado em seu colo na cama, de costas para si, então não pude agraciar-me muito com a figura esbelta de seu corpo. Eu sentia seu volume rígido entre minhas nádegas. Um volume que parecia encaixar-se perfeitamente entre elas. Isso me deixou feliz. Eles também me desejariam tanto quanto eu os desejava? Eu era quisto naquele quarto?

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